CAPÍTULO 01
Neste livro, você encontrará palavras escritas de maneira errada nas falas do Lucas, e algumas na narrativa dele. Se trata de um enredo de um homem simples que cresceu na roça, no interior do Paraná.
.Lucas Rodrigues.
— Mais que diacho! A Beatriz faz bestera, e eu que pago o pato? — Reclamei bufando com a ligação do meu pai.— Mais, meu fio... a tua irmã vai casar! Vai pega ruim se você num vié! Eu já resolvi tudo aqui, o caboclo vai casar com ela de verdade, porquê no papel já casô, me arrependi de num ter trazido a ispingarga, mas no fundo o erva Mate estava de boa intenção. — meu pai comentou.— Eu sei, entendi essa parte! O duro é deixar tudo aqui na fazenda na mão de outro, pra me sentir um pinguim atolado! Quem me garante que vão tratá as vaca direito, vão cuidar dos cavalo? Rosado tá meio Jururu, e num é segredo pra ninguém que não tiro a minha bota, a minha fivela, e o chapéu! — Reclamei.— Tá meu fio... trás tudo, então! Sabe que o pai num liga, né? Por mim, só usava isso também, mas tua mãe briga com eu, então não dá! Veja pra vim com o teu cunhado, e a tua irmã, mas não inventa de fugir, que te caço no laço, depois! — o meu pai falou, e se ele falou é lei, terei que ir.Fico irritado com essas coisa... as minha irmã ficaram rica, e foram morar em Nova York, daí tudo que acontece, eu preciso larga tudo e ir correndo lá, e cidade grande, anda de avião... num é a minha praia, gosto mesmo é do mato.~*~Reclamei, reclamei... mas aqui tô eu! Numa festa chique, todos vestido de pinguim, e umas muié bonita da peste, mas tô na minha, porque conheço bem esses tipinho, e tô fora de confusão. Fiz um esforço e coloquei uma camisa mais lisa, da Texas farm, a moda usada nos cowboy da nossa região, mas não mudei o meu estilo por causa do povo chique, já estou traiado... pra quê melhor que o meu jeans colado e o meu chapéu? .— Cunhado! Aquela mulher ali na frente, é a Lúcia! A melhor amiga do noivo, e madrinha junto com você! — me apontou para uma muié bonita, com um vestido parecendo que tava pelada, tipo uma segunda pele, mas não me importei, era só para acompanhá, memo.— Tá bom! Eu só preciso acompanhá durante a cerimônia, né Pedro? — perguntei.— Bom... você é quem sabe! Ela é meio fechada, mas o Matthew fala bem dela! — comentou. — Tá bom, então! Acho que ela tá vindo!— Vou te deixar a vontade, e dar um apoio para o Matt, a Bia está demorando. — comentou.— Tá...Aquela muié se aproximou, e se apresentou, e precisei fixa o meu olho no rosto dela, porque os peito parecia querê pulá pra fora daquela ropa ousada.Ela veio de conversa, mas eu logo comecei a fala das coisa que gosto, e ela parecia adorá, pois ficava me oiando tanto, que até tive medo de fazê buraco na minha cara, com o olho dela.— Você sempre se veste assim? Adorei o estilo, principalmente as calças! — falou ela.— Oshiii! O que é caro é a camisa! Texas farm custa de duzentos e cinquenta pra cima! — ri dela não saber os preços. — Dólares? — perguntou.— Não, real! Deus mi livre, daí eu tava lascado de vez.— Hum... — pareceu estranhá.Eu continuei contando dos nomes das égua que tem na fazenda pra ela, mas na verdade eu tava é morrendo de fome, é já tinha visto uns doce muito diferente lá na mesa de entrada, e tava loco pra rouba um, e dei graça quando a minha irmã entrou vestida de noiva, e casô de uma vez.Quando termino o casório, a tal Lúcia me chamou para ver algo com ela, e num entendi muito bem, mas quando lembrei do doce, já logo imaginei que ela também queria, e achei até simpática em me chamá.Acompanhei a moça, e fiquei reparando... que engraçado o cabelo dela, parecia uma zebrinha, tinha listras de duas cores, ela num era morena, nem loira, e tinha das duas cor no cabelo dela.Quando vi a gente já estava dentro dum quarto, oiei para os lado e num vi doce nemhum, aquela muié era maluquinha, me assustei quando me pego disprevinido, e me jogou na parede.Oiei assustado, quando percebi o que ela queria, mas a doida me roubô um beijo, e eu num tava preparado pra isso, e tentei tira ela de mim, mas num é que a desgramada beijava bem! Acabei retribuindo o beijo, ela tentou ditar as regras, mas si era pra beijar, seria do meu próprio jeito, e fiz como eu gosto de fazê, joguei aquela muié pra trás, e beijei como se deve, enfiando a língua em tudo que é lugar da boca dela.O problema é que ela num quis para por ali, aquela doida tem um fogo da peste, e quando percebi ela já tava arrancando a roupa.— Epa, epa... O quê... — então eu vi um par de peito pra fora, e num consegui num vê... tava ali na minha cara, e era a coisa mais linda de se vê, mas eu num sô desse tipo, quero uma muié decente, dona de casa, crescida na roça, que me ajude com o gado, com a comida, já fervi demais, e agora quero sussegá, num vô cair na dela, que até que é aprumadinha, tem uns peito apetitoso, mas não posso, então devolvi o vestido, cobrindo ela.Expliquei que num era daquele tipo, e num fazia sexo casual, tentei não oiá mais pra ela.Eu já iria embora, quando ela começou a me fazê um monte de pergunta sem pé nem cabeça, mas tudo tem limite...— Alguma coisa tem! Deve ser problema de pinto pequeno! — Quando falô isso, me irritei... era a minha veiz de mostra pra ela que pequeno não tem nada, a essa altura eu já tava pê da vida com aquela doida, e fiz questão de colocar a mão dela em mim, para que ela sentisse o tamanho do meu material, e por azar eu ainda tava de pinto duro, e gostei da mão dela lá, mas nunca que eu ficaria cum ela, só pelo jeito já percebi que num é muié pra mim, o que procuro tá bem longe do tipo dela, embora seja linda e aprumadinha, é safada demais, num rola... prefiri caí fora dali, antes que a doida tentasse outra coisa..Observação:
Traiado: estilo cowboy, com bota, camisa, fivela, e chapéu.Aprumadinho (a): arrumadinhoErva Mate: Matthew do livro 2.CAPÍTULO 02 Lúcia Russo Sou Lúcia Russo, venho de uma família italiana, muito influente, e sou herdeira da Máfia Pulire! Minha identidade dentro da Máfia é secreta, e ninguém nunca soube da minha vida, apenas os mais íntimos da família. Cresci em meio a treinamentos de sobrevivência, ataque, defesa, e torturas! Com dez anos, fiz a minha primeira execução seguida de tortura, onde aprendi que só morrem os filhos da puta que merecem! Nesta Máfia, não torturamos inocentes, e nem pessoas por motivos incabíveis, somos treinados para encontrar, torturar e matar aqueles que matam, a preço de nada, estupram, batem em mulheres, e assim por diante, mas a minha principal brincadeira, acontece com pedófilos! Esses eu me aproveito, e gosto de utilizar a minha sala inteira de torturas nos desgraçados, começando em arrancar unha, por unha, do pé, ou da mão do filho da puta! Nunca me relacionei com ninguém! Apenas tenho muitos contatos para o meu prazer sexual, que não consigo ficar s
CAPÍTULO 03 Lucas Rodrigues . Depois que saí daquele quarto, logo dei um jeito de ficá longe daquela muié assanhada. Num é por nada não... mas ela pode até ser aprumadinha, mas assanhada, não! Onde já se viu? Agarrá um cabra macho e querê forçá as coisas assim? E, o pior ainda foi querê me zombá! . Um ano depois, no Brasil... Santa Maria do oeste - Paraná... . Voltei para a minha terra, a minha vida que tanto sô acustumado. Agora administro a fazenda do meu cunhado Pedro, com a minha família, e estou construindo a minha casa na fazenda ao lado. Mais, eu já passei muito perreio, e até fome, a nossa família sempre foi muito pobre, e para a Gabi, minha irmã mais véia podê realizá o sonho dela em se torna veterinária, eu deixei os estudos e trabalhei para ajudar ela, e a nossa casa que era de madeira, e bem simples, dentro da fazenda Sampaio, aonde a gente trabalhava. . Venho cavalgando no trovão, o meu cavalo, que é mais que um amigo... esse eu gu
CAPÍTULO 04. Lúcia Russo Nem me perguntem porquê eu quis vir até esse fim de mundo! Eu nem iria vir, mas daí comecei a pensar, e pensar, e cheguei a conclusão que se eu não me sentisse bem, voltaria para a casa, mas eu já conhecia todos aqui, e um deles inclusive, eu nunca esqueci. O voo foi tranquilo, e eu estava ansiosa, na verdade não sei o que esperar daquele cowboy dos infernos, talvez o maldito nem se lembre de mim, já que me tratou como um nada, mas também duvido que ele tenha esquecido aquele beijo no casamento do Matthew, pois eu tento todos os dias, e não consigo, e o pior é que lembro cada vez mais daquilo, e isso que já passou um ano, e as poucas vezes que nos vimos, o desgraçado do cowboy se finge de besta, como se eu não existisse. No dia do chá revelação da Bia, ele me ignorou, cumprimentou como uma convidada qualquer, e se não importasse nada pra ele, e me corrói a raiva quando me lembro, tenho vontade de levá-lo para a sala de tortura, queria ver
CAPÍTULO 05 Lucas Rodrigues . Fui correndo buscar o trovão, e o bicho véio já estava me esperando, parecia pronto pra mim montar. Num salto rápido eu já tava em cima dele, e tomara que a cela não esteja frouxa, porque o meu amigo já saiu galopando assim que viu a porteira aberta, e que trêm bão, é cavalgar no meu trovão, que mais parecia um raio, já conhece todos os movimentos do meu corpo, e eu do dele, mal preciso segurar as rédeas, ele já sabe o que fazer, parece que foi feito pra mim. Fui cercando cada uma das vacas que haviam fugido, e com facilidade já coloquei cada uma de volta por onde haviam vindo, e quando desci do trovão, e parei para consertar a cerca, reparei que a loira de branco estava encostada na mureta alta da varanda, e olhava pra mim. “Mas, que diacho de muié teimosa!“ — penso. Já falei que num quero nada cum ela, e a doida fica aí se oferecendo... Me abaixei arrumando as madeiras que estavam tortas, mas visivelmente precisaria de martel
CAPÍTULO 06 Lucas Rodrigues (vinte dias depois) — Oh meu fio... qué dizê que vai participar do concurso que tá tendo lá aonde sua irmã mora? — meu pai me perguntou quando me sentei com a caneca de leite quente que acabei de tirar do fogão a lenha. — Ainda não sei, não!Num sei pra quê i tão longe pra prová que eu entendo muito bem de gado, só por causa de um papel que vai dizê que eu ganhei! Ainda tô pensando nisso aí... — Coloquei o leite com café na minha caneca de vidro, peguei uma fatia do pão caseiro da minha mãe, e fiquei só ouvindo as ideia. — Meu filho, a Bia iria ficar feliz de te ver lá, por mais que só desse uma passada, pois eu sei que lá tem o hotel próprio deles, deveria ir... — a minha mãe também ficou insistindo. — Tá bão, mãe! Vamo vê... se dé na loca, amanhã eu pego o avião e vô, só num fica insistindo que se eu num tivé a fim, num vô, sê sabe que num gosto nada de pressão, isso não rola comigo. — ela me deu um beijo na testa, e sorriu. —
CAPÍTULO 07 Lúcia Russo . — QUE INFERNO, ROMEO! QUAL O PROBLEMA DESSE COWBOY? — comecei a atacar as coisas da mesa em cima do infeliz do Romeo, quem sabe não diminuiria um pouco da minha raiva. — Que isso, chefe! Eu não cometi nenhum erro, me deixe fora disso! Vai acabar furando o meu olho, aí! Caramba, tá irritada com o quê, afinal? — ele perguntou, e fiquei com as mãos em cima da mesa, o tronco levemente abaixado, e o olhei com muita raiva, e ele ergueu as mãos, e as sobrancelhas, se afastando um pouco, com alguns passos para trás. — Aquele cretino me rejeitou, Romeo! Me rejeitou! — bati com as mãos na mesa, e virei de costas, perigoso eu até quebrar um dente de tanta raiva. — Vou torturá-lo! — decidi, de cabeça erguida. — Olha, chefe... eu não sei qual é a sua verdadeira intenção... mais... de uma coisa eu entendo, e homem sob pressão, ou tortura, não fica duro! A não ser que a pressão seja tentadora e sexy! Acho que a falta de sexo tá afetando o
CAPÍTULO 08 Lucas Rodrigues . Aquela doida saiu e não voltou mais. Só que o cheiro da safada ficou no quarto, e num tinha como esquecer que ela estave aqui, e o pior é que aquele chero lembra a minha terra, tem um local aonde passeio com o trovão, que tem vários tipo delas, consigo identificar a cada uma, e esse chero é igual o das orquídeas rosas, e roxas. Eu estava preso, com até a bota em cima da cama, o meu chapéu havia saído da cabeça e caído do lado, e com o passá do tempo eu já conseguia me mexer bem, mas estava ficando muito disconfortável. Olhei para todos os lados, e não vi nada que eu pudesse fazê, nem levantá dava, eu precisaria observar tudo, e montá uma estratégia, talvez convencê a muié a me soltá, quem sabe? Eu ainda num entendi qual é a dela. Dinheiro, eu sei que ela tem, e macho também... que diacho qui ela qué comigo? Deixasse eu em pais, lá na fazenda, cuidando das vaca e do trovão, qual o pobrema dela? Bufei estressado, pois ficar pre
CAPÍTULO 09 Lúcia Russo Abro os olhos devagar, e a minha cabeça está rodando! Eu nem bebi tanto, mas que droga... parece que um caminhão passou por cima de mim. Tive um sonho esquisito aonde eu dormia nos braços do cowboy, que louco, nunca durmo assim com ninguém, o meu estilo é apenas sexual, acho que a minha mente está me trapaceando! Fui esticar os meus braços, e levei um susto... — Caralho quer morrer? — falei ao encostar no cowboy, e... — puta que pariu! Você pelo jeito gosta de brincar com a morte, não é? Como conseguiu me algemar? — perguntei completamente irritada, tentando puxar aquela coisa, mas conheço muito bem, não solta sozinha, aí que ódio! — Ocê marcô, e eu aproveitei! Ninguém mandô bebê, enchê os córno de cachaça, e falá um monte de merda! Aliás... acabei de lembrá, ocê precisa memo dum médico da cabeça, ocê num bate bem! — sentou na cama com o meu roupão, colocando as mãos pra trás, parecia curtir o meu nervosismo. — ME SOLTA, AGORA