CAPÍTULO 75 Lucas Rodrigues Tô feito pinto tonto no banhado, andando dum lado pro otro. As coisa tão tudo organizada, o Pedro e a Gabi arrumaram as comilança, e o Matthew veio no começo da semana cum a Bia e os pais dele pra arrumá tudo a fazenda e a decoração. Eu nunca vi esse lugá tão lindo assim... nunca foi feito casamento aqui, o da Gabi foi na fazenda deles, e também era lindo, mais agora tudo ficô mió. Só fico imaginando como vai sê quando a minha orquídea roxa aparecê por aquela porta, já é linda... e ainda tudo de branco, vai ficá perfeita. Ela vai adorá quando vê o seu papá como diz ela, esperando ela na porta. O véio trouxe uma galera, ainda bem que matemo um boi, um porco, e um carnero. Tem maionese nas bacia que num tem fim, salada de tudo o que é tipo das horta, e umas comida boa que a tal tia Julhy ajudô prepará. Tá tudo bonitinho nus prato novo que a orquídea fez questão de comprá. Hoje fiz uma surpresa pra ela, e vesti ropa de ping
CAPÍTULO 76 Lúcia Russo Foi tudo perfeito pra mim! Meu pai ter vindo me deixou tão feliz, que me senti mais leve para andar até o meu cowboy dos infernos, droga... esqueço que não posso mais chamá-lo assim, pois ele briga, mas é mais forte do que eu. A festa foi até escurecer e os meus pés estavam exaustos, mesmo a minha querida sogra tendo me comprado um par de botas especiais e brancas para o dia do casamento, ela é um amor. Nos despedimos de todos, e o meu cowboy lindo, me olhou de um jeito que eu conheço muito bem. Agora eu era só dele, e ele só meu. Não me deixou tirar o vestido antes de irmos para a nossa casa, pois disse que essa era uma tarefa dele, e eu já entendi muito bem. Fomos na caminhonete, e já saí de lá no colo. — Caramba, estou completamente mal acostumada com você me pegando no colo! — joguei a cabeça para trás, me divertindo. — Arre égua, já falei que vô tratá ocê igual uma flor, ocê é minha orquídea ro
CAPÍTULO 77 Romeo Piper — Engraçado... tive um pesadelo diferente, em que o seu pai gritava do lado de fora fazendo algazarra! — acordo me esticando e falando para a Isa, que dorme ao meu lado, pois passou mais uma noite aqui na minha casa. — Credo, Romeo! — sentou depressa na cama. — é a voz do meu pai! Ele tá gritando lá fora! — quanto mais depressa abri com cuidado a cortina da janela do quarto, e para meu azar e estranhamento, haviam várias pessoas do lado de fora da casa, e o seu João carregava uma espingarda modelo antigo, e também vi a dona Dalva tentando tomar dele. — Caramba, Isa! Precisamos nos vestir depressa, parece que querem derrubar a porta, eu te falei que o teu pai iria endoidar qualquer hora! — fui buscando calça sem cueca, e uma camiseta, enquanto ela se vestia como dava. — Lasqueira mesmo, o que ele está inventando agora? A casa não é tão grande assim, mas levei uns minutos para chegar até a porta da sala, e acho que
CAPÍTULO 78 Isabela Rodrigues Piper — Piper... olha só... sou uma senhora casada! — me soltei no abraço dele, mas no meu pensamento via o meu pai ainda me ferindo com os olhos, faz tempo que eu não o via tão bravo, e hoje foi um desses dias. — Linda, com o meu sobrenome! — beijou o meu rosto. — quer fazer festa? Podemos organizar... — Não, agora não! Aposto que a cidade toda está comentando que já estou grávida... — Grávida? — me olhou diferente. — teria essa possibilidade? — Acho que não... sempre nos cuidamos... — Hum... eu iria estranhar ver crianças correndo... estou acostumado a controlar armas e soldados! — estranhei. — Não pensa em ter filhos? — Nunca pensei... mas eu iria gostar, provavelmente! Ainda mais com você... não se preocupe com isso, quando vier cuidaremos dele ou dela... — beijou a minha testa. . Viajamos para Santa Catarina, em balneário Camboriú, e de lá fizemos um cruzeiro p
CAPÍTULO 79 Lucas Rodrigues — Lucas, tem certeza que não vou cair? — a minha orquídea roxa tava cum medo de montá no trovão. — Ocê fais tudo o que eu falá que num tem erro orquídea roxa, vô ajudá ocê... — dei um bejo nela e já se arrepiô toda, sorrindo pra mim. — Tá... como começo? — Ocê vai fazê assim... segura no cabresto, ou na crina dele, eu acho mió a crina, é mais fácil... — ela pegô na crina. — agora ocê coloca o pé no estrivo bem aqui, óia... — ela colocô, e eu empurrei a bunda dela pra cima, fazendo ela sorri bonito em cima do trovão. Tive que pará uns segundos pra oiá os dois junto, porque era a coisa mais linda de se vê. Lúcia é a muié mais bunita que já vi, os cabelo dela tão bem cumprido, e ela cuida por demais dele, agora acustumô a ponhá os meu chapéu, e fica a Amazona mais perfeita de toda a Santa Maria do Oeste... — BRAIAN!!! CORRE AQUI, MULEQUE... — chamei por que num larga o celular, e agora quero tê registrado nas fo
Epílogo Lúcia Russo Rodrigues . O tempo na fazenda estava passando rápido, e a orquídea rosa, ou roxa, como o cowboy lhe chamava, estava ficando linda com aquela barriga de grávida, andando para todos os lados, esbanjando beleza. Se antes já era brava, agora é que ficou muito pior com o Lucas querendo fazer tudo por ela, e nem a deixa cavalgar. A sua barriga de cinco meses lhes trazem muitas emoções a cada vez que o bebê se mexe dentro dela. Na consulta do pré natal, eles estavam ansiosos para saber o que era o bebê, mas na última ecografia a médica não conseguiu ver. E então hoje eles estavam lá novamente para descobrir, e o Lucas estava parecendo que a sua esposa já estava parindo, pois tamanha era a ansiedade e o desespero dele em saber o sexo. — Arre égua, que o bebê num qué dá as cara! — Calma, Lucas... a doutora está olhando! — a Lúcia segurou na mão dele que estava tão ansioso. — É um menino, senhor Rodrigues.
CAPÍTULO BÔNUS Rodrigo Essa mulher não tá mais me descendo, o bom era quando eu só ia lá para ter o bem e bão, mas agora que casei cum a safada, a minha vida virou um tédio, e mesmo obrigando ela a limpá tudo as coisa que num gosto, ela tem o dom de me irritar. O tempo até que passou rápido... hoje o nosso pequeno Liam já está com alguns meses de vida, e não posso dizer que me sinto à vontade saindo com ele, pois sei muito bem que o povo dessa cidade tudo comenta que a criança não é minha, porque é muito pequeno, e com a pele mais escura que a nossa, tem até quem fale que é um retrato do Zé pequeno, e mesmo achando que parece comigo, as vezes acho que estou ficando louco. — Demorou, Rodrigo... aonde foi? Se pegar puta na rua eu vou saber, e vou dar pra metade da cidade, você vai ver! — Islanne ameaçou, mas até ri. — Até parece que algum dia parou de dá por aí! Você acha que sô idiota, islanne? A cidade inteira tá comentando que o Liam n
CAPÍTULO 01Neste livro, você encontrará palavras escritas de maneira errada nas falas do Lucas, e algumas na narrativa dele. Se trata de um enredo de um homem simples que cresceu na roça, no interior do Paraná..Lucas Rodrigues .— Mais que diacho! A Beatriz faz bestera, e eu que pago o pato? — Reclamei bufando com a ligação do meu pai.— Mais, meu fio... a tua irmã vai casar! Vai pega ruim se você num vié! Eu já resolvi tudo aqui, o caboclo vai casar com ela de verdade, porquê no papel já casô, me arrependi de num ter trazido a ispingarga, mas no fundo o erva Mate estava de boa intenção. — meu pai comentou.— Eu sei, entendi essa parte! O duro é deixar tudo aqui na fazenda na mão de outro, pra me sentir um pinguim atolado! Quem me garante que vão tratá as vaca direito, vão cuidar dos cavalo? Rosado tá meio Jururu, e num é segredo pra ninguém que não tiro a minha bota, a minha fivela, e o chapéu! — Reclamei.— Tá meu fio... trás tudo, então! Sabe que o pai num liga, né? Por mim, só