CAPÍTULO 02
Lúcia Russo Sou Lúcia Russo, venho de uma família italiana, muito influente, e sou herdeira da Máfia Pulire! Minha identidade dentro da Máfia é secreta, e ninguém nunca soube da minha vida, apenas os mais íntimos da família. Cresci em meio a treinamentos de sobrevivência, ataque, defesa, e torturas! Com dez anos, fiz a minha primeira execução seguida de tortura, onde aprendi que só morrem os filhos da puta que merecem! Nesta Máfia, não torturamos inocentes, e nem pessoas por motivos incabíveis, somos treinados para encontrar, torturar e matar aqueles que matam, a preço de nada, estupram, batem em mulheres, e assim por diante, mas a minha principal brincadeira, acontece com pedófilos! Esses eu me aproveito, e gosto de utilizar a minha sala inteira de torturas nos desgraçados, começando em arrancar unha, por unha, do pé, ou da mão do filho da puta! Nunca me relacionei com ninguém! Apenas tenho muitos contatos para o meu prazer sexual, que não consigo ficar sem! E assim, vou levando por anos! São todos como brinquedos nas minhas mãos, e como sou muito bonita, eles fazem tudo o que eu quero sem me pedir nada! O único que tenho como amigo, é o Matthew! E não pensem se eu já me perguntei, se não seria algo a mais, pois, a resposta seria... sim! Já me senti mais atraída que o normal por ele, e até cheguei a gostar dele, mas desde que descobri os sentimentos dele por uma outra mulher, eu me desiludi, e fiz um esforço para manter apenas a amizade entre a gente! Pois, eu realmente gosto dele como amigo, também! — Perdeu o contatinho do coração? Por isso, está tão chateada? — Perguntou o Anderson, um dos meus peguetes. — Ele nunca foi meu, como eu também nunca serei de ninguém! Nem se iluda, Anderson! — Falei ao me levantar! — Não vai lutar por ele? — Perguntou. — Não fico com o que é de ninguém, queridinho! Eu tenho um caráter! Acredite! Agora que vou no casamento do meu amigo, e sei que está tão feliz, vou proteger ele e a sua mulher, como eu puder, e no meu presente de casamento, fiz questão que fosse a aliança, pois coloquei um sistema de rastreio, e se algo acontecer, terei como localizar os dois. No fundo eu queria um amor para chamar de meu! Mas, com o meu estilo de vida, teria que encontrar alguém dentro da Máfia, e está totalmente fora de cogitação um casamento por alianças! Então prefiro deixar tudo como está por enquanto, pois no meio em que vivo, sou apenas uma mulher bonita, CEO, de uma rede internacional e que não quer compromisso. Matthew me escolheu como madrinha, e estava ansiosa para conhecer o meu par. Mas, precisei respirar melhor, ao ver o gato que veio me cumprimentar! Ta certo que o cara veio de cowboy no casamento da própria irmã, mas pensa num gostoso do caralho! E, o charme, da criatura! Eu amei aquele chapéu, ele tem um jeito nada convencional, e fala de maneira engraçada, pelo jeito sabe muito pouco de inglês, então optei por seguir com o português mesmo. — Prazer! Sou a Lúcia! Pode falar em português comigo, que eu falo bem! — Falei e ele trouxe a sua mão até mim, para me cumprimentar. Normalmente sou atacada com beijos no rosto, mas isso me surpreendeu. — Prazer, Lúcia! Sou Lucas Rodrigues! — Pensem num homem com pegada! Apertou firme a minha mão, me causando arrepios. Moreno claro, com jeans colado, e camisa lisa, estava me torturando olhar para aquelas coxas musculosas de quem trabalha no pesado, e não toma bomba pra ficar daquele jeito. O meu instinto estava gritando! Então puxei assunto, e começamos a conversar, pois a noiva estava atrasada. Mas até o movimento da boca do infeliz estava me tonteando. Eu nem ouvia tudo o que ele falava, mas a cada dez palavras, pelo menos cinco era fazenda, e gado! Credo! Me controlei como pude, o cara é muito simpático, e acho que está se fazendo de difícil, pois dei umas cantadas, e ele não me agarrou. A cerimônia aconteceu, e depois da festa, fui para o meu famoso bote, e falei: — Vem comigo? Preciso te mostrar uma coisa! — Ele sorriu, então provavelmente já se tocou, e me seguiu. O levei para um quarto de hóspedes da casa do Matt, o primeiro que eu vi, na verdade, e assim que fechei a porta, o segurei com força, e o joguei contra a parede. Foi muito rápido, o vi arregalar os olhos, mas antes que falasse algo, eu o beijei. Não sei porquê fiz isso, pois é difícil eu beijar alguém na boca, nem o Matthew já me beijou de verdade, e eu quis provar daquela boca com muito desejo. Deu pra notar no beijo, que ele quis me rejeitar, mas cedeu! Pensa, num beijo quente que o cowboy tem! As suas mãos eram muito firmes me segurando pela cintura, e andaram por minhas costas. Senti o meu corpo pegar fogo, e isso estava diferente do de sempre, e eu o beijava muito desejosa dele, o queria dentro de mim, e queria agora! Um beijo muito agitado, sentia a pressão do seu corpo me empurrando para trás, e voltando, depois me jogou no braço direito, me segurando, praticamente me pegando no colo, e eu pensei que fosse subir pelas paredes de desejo, e se esse cowboy me estuprasse, eu nem ligaria. Mas como ele não partiu para onde eu queria, eu fui o empurrando para a cama, e quando os pés encostaram, eu o joguei lá de uma vez, e segurei na ponta do meu vestido o puxando com rapidez, pois o queria para ontem, já. Mas, ele me surpreendeu demais, ao se levantar e me devolver o vestido que caiu em cima dele, e foi cobrindo parte dos meus seios. — Pode pará! Eu não sou desse tipo! Não faço sexo casual! Nem sei porque te bejei! Oshiii! — Falou o gato me ignorando! O cara nem me olhava, onde não fosse o meu rosto, e eu queria matar e torturar ele ali mesmo! — Tá maluco cara? Ninguém me rejeita desse tipo? Você é gay? — Perguntei apavorada, pois seria um enorme desperdício, se fosse verdade. Ele riu alto, indo de costas para mim, e falou: — Nem brinca cum isso, moça! Sou cabra macho! E muito macho! — Falou me intimando, ele tem aquele jeitinho puxado de falar, que muda tudo. — Tem o pau pequeno, então? — Perguntei desanimada tentando encontrar uma explicação, quem sabe até a gente não desse um jeito, né? — Tá maluca, muié! Não se fala isso pra um homem! Sô um homem de respeito! Faço sexo sim, mas aprendi a respeitar as muiė! — Falou ele, mais sério agora, e eu queria matar o desgraçado com as próprias mãos. — Pois, eu duvido! Alguma coisa tem! Deve ser problema de pinto pequeno! — Eu mal acabei de falar, e senti o meu corpo ser puxado com força, e o homem, me prendeu em seus braços, de um jeito selvagem, eu até iria arrancar, só pra pirracear, mas uma mão tocou o seu braço, e céus... que braço era aquele? Misericórdia que tortura! Mas, a minha situação piorou quando pegou a minha mão, e passou aberta no meio das suas pernas, sentindo completamente aquele membro gigante, naquela calça jeans justa de bastante laicra, onde deu pra sentir tudinho! E ele tinha razão! Pequeno ali, acho que nem as bolas! Senti o meu corpo estremecer, e o descarado do cowboy gemer com o meu toque, as minhas pernas amoleceram, mas quando achei que o papo de moral tinha ido embora, ele mesmo tirou a mão de lá, e segurando em meus braços, me jogou na cama! — Jamais faça isso, muié, ainda mais com um homem decente, sou bom no que faço! Agora vou embora, pois não gosto de muié fácil, oshii! — Que ódio! — FILHO DA PUTA, DE MERDA! — Falei, mas ele já tinha até saído! Que raiva desse cowboy metido a santo, dos infernos! Só consegui ouvir o barulho da bota, e ficar com o rastro de cheiro do perfume dele, espalhado pelo ar. Saí daquele quarto, assim que me vesti, e encontrei com o meu amigo Matthew, e também o noivo. — O que foi, Lúcia? Comeu e não gostou? —Perguntou ele, com aquela cara de bobo apaixonado que tem agora. — Aquele é o seu cunhado, né? E mora no Brasil? — Perguntei com raiva, queria saber mais daquele cowboy. — Sim! É o meu cunhado, e mora no Brasil! Mas, porquê? O que o Lucas te fez? Até aonde eu sei, ele é uma pessoa correta! — Falou com a sua moral toda. — Correto, até demais! Quem ele pensa que é? Nenhum homem já me rejeitou dessa maneira! Um... um, merda! Nem um terno o cara usou no casamento da irmã! Veio com aquele chapéu, aquela calça... puta que pariu! Droga, Matthew! Não é que eu gostei do cara! — falei brava, batendo as mãos na parede. — Está falando sério? Lúcia gostou de alguém! Mas, ele não te quis? Que estranho!Pensei que não viveria para ver isso acontecer! — zombou. — Pois, é! Mas, não se preocupe! Vou pegar aquele gostoso, nem que seja no seu próprio laço, meu bem! Me espere, e verá! Você me conhece, Matt! — Falei, decidida. — Ele é daquele estilo mesmo, nunca muda o seu jeito chucro! Mas, santo não é, que eu sei! Alguma coisa você fez para assustar o homem! — falou. — Não sei! Mas, ele ainda vai ser meu! Escreve o que estou te dizendo! Ninguém rejeita Lúcia Russo assim... — falei e saí brava apontando o dedo, depois de conversar com o Matthew, fiquei ainda mais curiosa por aquele cowboy dos infernos!CAPÍTULO 03 Lucas Rodrigues . Depois que saí daquele quarto, logo dei um jeito de ficá longe daquela muié assanhada. Num é por nada não... mas ela pode até ser aprumadinha, mas assanhada, não! Onde já se viu? Agarrá um cabra macho e querê forçá as coisas assim? E, o pior ainda foi querê me zombá! . Um ano depois, no Brasil... Santa Maria do oeste - Paraná... . Voltei para a minha terra, a minha vida que tanto sô acustumado. Agora administro a fazenda do meu cunhado Pedro, com a minha família, e estou construindo a minha casa na fazenda ao lado. Mais, eu já passei muito perreio, e até fome, a nossa família sempre foi muito pobre, e para a Gabi, minha irmã mais véia podê realizá o sonho dela em se torna veterinária, eu deixei os estudos e trabalhei para ajudar ela, e a nossa casa que era de madeira, e bem simples, dentro da fazenda Sampaio, aonde a gente trabalhava. . Venho cavalgando no trovão, o meu cavalo, que é mais que um amigo... esse eu gu
CAPÍTULO 04. Lúcia Russo Nem me perguntem porquê eu quis vir até esse fim de mundo! Eu nem iria vir, mas daí comecei a pensar, e pensar, e cheguei a conclusão que se eu não me sentisse bem, voltaria para a casa, mas eu já conhecia todos aqui, e um deles inclusive, eu nunca esqueci. O voo foi tranquilo, e eu estava ansiosa, na verdade não sei o que esperar daquele cowboy dos infernos, talvez o maldito nem se lembre de mim, já que me tratou como um nada, mas também duvido que ele tenha esquecido aquele beijo no casamento do Matthew, pois eu tento todos os dias, e não consigo, e o pior é que lembro cada vez mais daquilo, e isso que já passou um ano, e as poucas vezes que nos vimos, o desgraçado do cowboy se finge de besta, como se eu não existisse. No dia do chá revelação da Bia, ele me ignorou, cumprimentou como uma convidada qualquer, e se não importasse nada pra ele, e me corrói a raiva quando me lembro, tenho vontade de levá-lo para a sala de tortura, queria ver
CAPÍTULO 05 Lucas Rodrigues . Fui correndo buscar o trovão, e o bicho véio já estava me esperando, parecia pronto pra mim montar. Num salto rápido eu já tava em cima dele, e tomara que a cela não esteja frouxa, porque o meu amigo já saiu galopando assim que viu a porteira aberta, e que trêm bão, é cavalgar no meu trovão, que mais parecia um raio, já conhece todos os movimentos do meu corpo, e eu do dele, mal preciso segurar as rédeas, ele já sabe o que fazer, parece que foi feito pra mim. Fui cercando cada uma das vacas que haviam fugido, e com facilidade já coloquei cada uma de volta por onde haviam vindo, e quando desci do trovão, e parei para consertar a cerca, reparei que a loira de branco estava encostada na mureta alta da varanda, e olhava pra mim. “Mas, que diacho de muié teimosa!“ — penso. Já falei que num quero nada cum ela, e a doida fica aí se oferecendo... Me abaixei arrumando as madeiras que estavam tortas, mas visivelmente precisaria de martel
CAPÍTULO 06 Lucas Rodrigues (vinte dias depois) — Oh meu fio... qué dizê que vai participar do concurso que tá tendo lá aonde sua irmã mora? — meu pai me perguntou quando me sentei com a caneca de leite quente que acabei de tirar do fogão a lenha. — Ainda não sei, não!Num sei pra quê i tão longe pra prová que eu entendo muito bem de gado, só por causa de um papel que vai dizê que eu ganhei! Ainda tô pensando nisso aí... — Coloquei o leite com café na minha caneca de vidro, peguei uma fatia do pão caseiro da minha mãe, e fiquei só ouvindo as ideia. — Meu filho, a Bia iria ficar feliz de te ver lá, por mais que só desse uma passada, pois eu sei que lá tem o hotel próprio deles, deveria ir... — a minha mãe também ficou insistindo. — Tá bão, mãe! Vamo vê... se dé na loca, amanhã eu pego o avião e vô, só num fica insistindo que se eu num tivé a fim, num vô, sê sabe que num gosto nada de pressão, isso não rola comigo. — ela me deu um beijo na testa, e sorriu. —
CAPÍTULO 07 Lúcia Russo . — QUE INFERNO, ROMEO! QUAL O PROBLEMA DESSE COWBOY? — comecei a atacar as coisas da mesa em cima do infeliz do Romeo, quem sabe não diminuiria um pouco da minha raiva. — Que isso, chefe! Eu não cometi nenhum erro, me deixe fora disso! Vai acabar furando o meu olho, aí! Caramba, tá irritada com o quê, afinal? — ele perguntou, e fiquei com as mãos em cima da mesa, o tronco levemente abaixado, e o olhei com muita raiva, e ele ergueu as mãos, e as sobrancelhas, se afastando um pouco, com alguns passos para trás. — Aquele cretino me rejeitou, Romeo! Me rejeitou! — bati com as mãos na mesa, e virei de costas, perigoso eu até quebrar um dente de tanta raiva. — Vou torturá-lo! — decidi, de cabeça erguida. — Olha, chefe... eu não sei qual é a sua verdadeira intenção... mais... de uma coisa eu entendo, e homem sob pressão, ou tortura, não fica duro! A não ser que a pressão seja tentadora e sexy! Acho que a falta de sexo tá afetando o
CAPÍTULO 08 Lucas Rodrigues . Aquela doida saiu e não voltou mais. Só que o cheiro da safada ficou no quarto, e num tinha como esquecer que ela estave aqui, e o pior é que aquele chero lembra a minha terra, tem um local aonde passeio com o trovão, que tem vários tipo delas, consigo identificar a cada uma, e esse chero é igual o das orquídeas rosas, e roxas. Eu estava preso, com até a bota em cima da cama, o meu chapéu havia saído da cabeça e caído do lado, e com o passá do tempo eu já conseguia me mexer bem, mas estava ficando muito disconfortável. Olhei para todos os lados, e não vi nada que eu pudesse fazê, nem levantá dava, eu precisaria observar tudo, e montá uma estratégia, talvez convencê a muié a me soltá, quem sabe? Eu ainda num entendi qual é a dela. Dinheiro, eu sei que ela tem, e macho também... que diacho qui ela qué comigo? Deixasse eu em pais, lá na fazenda, cuidando das vaca e do trovão, qual o pobrema dela? Bufei estressado, pois ficar pre
CAPÍTULO 09 Lúcia Russo Abro os olhos devagar, e a minha cabeça está rodando! Eu nem bebi tanto, mas que droga... parece que um caminhão passou por cima de mim. Tive um sonho esquisito aonde eu dormia nos braços do cowboy, que louco, nunca durmo assim com ninguém, o meu estilo é apenas sexual, acho que a minha mente está me trapaceando! Fui esticar os meus braços, e levei um susto... — Caralho quer morrer? — falei ao encostar no cowboy, e... — puta que pariu! Você pelo jeito gosta de brincar com a morte, não é? Como conseguiu me algemar? — perguntei completamente irritada, tentando puxar aquela coisa, mas conheço muito bem, não solta sozinha, aí que ódio! — Ocê marcô, e eu aproveitei! Ninguém mandô bebê, enchê os córno de cachaça, e falá um monte de merda! Aliás... acabei de lembrá, ocê precisa memo dum médico da cabeça, ocê num bate bem! — sentou na cama com o meu roupão, colocando as mãos pra trás, parecia curtir o meu nervosismo. — ME SOLTA, AGORA
CAPÍTULO 10 Lúcia Russo Eu fiquei até sem ar... não me lembrava que os quartos daqui eram tão abafados! Fiquei em silêncio, mas sabia que precisava enrolar o máximo possível aquele cowboy safado, quanto mais ele desfilasse daquele jeito, mais eu aproveitaria um acordo que tenho certeza que vou me ferrar, mas já posso dizer que mesmo assim, vou me ferrar satisfeita, até aqui já valeu a pena, pelo menos agora eu tenho certeza que estou buscando no caminho certo! Agora entendo um pouco da ira dele naquele dia... de achar que ele tinha pinto pequeno! — Tá boa a vista aí? — perguntou descarado, e acho que esse é o primeiro homem além do meu pai que viu Lúcia Russo se calar... como falar algo? Quando estou olhando para um homem perfeito, com o corpo todo quadriculado de tanto exercício pesado, barriga tanquinho, com aquelas duas entradas nos músculos da barriga, coxas levemente inchadas, me lembro de quando usava aquele jeans colado na festa... aquele sorriso safado, pa