Capitulo 2: Marcos

Oi! Me chamo Marcos Ferreira, tenho 33 anos e sou o CEO das empresas Ferreiras tecnology. Como o nome já fala, é uma empresa de tecnologia e vem crescendo muito no mercado.

Eu herdei a empresa do meu pai com seu falecimento a 10 anos, foi difícil no início, pois eu era muito jovem, contudo consegui levar adiante seu legado.

Sou divorciado há três anos e tenho uma filha de quatro anos. Resolvi cuidar dela após perceber que Safira, minha ex-esposa, não se importava com a filha e só queria saber de compras e viagens.

Helena é a luz da minha vida, não há nada que eu não faça por ela, às vezes me culpo por não ser mais presente em seus dias a dia, mas a empresa absorve todo meu tempo.

Porém, minhas noites e fins de semanas são todos dela. Saio apenas quando minha mãe resolve se apossar da minha filha e ficar com ela o fim de semana todo. Então para não ficar em casa de bobeira vou a baladas e boates com meus amigos.

Se bem que minha última ida a uma balada foi bem frustrante, uma louca/desaforada esbarrou em mim na saída do banheiro e fez com que a bebida que estava na minha mão derramasse em minha camisa. E ao invés de me pedir desculpa me veio com deboche, tive vontade de colocá-la em meus joelhos e bater naquela bunda grande e gostosa que ela tinha. Sem falar que eu adoraria dar uma função melhor para aquela boquinha esperta, um bem mais prazeroso.

Hoje é segunda e estou morrendo de saudades da minha filha. Olho no relógio e vejo que já são quase 11h00min da manhã, ela deve estar prestes a largar. Como esse fim de semana Helena ficou com minha mãe, irei fazer uma surpresa a ela e ir buscá-la na escolinha para almoçarmos juntos.

— Vanessa. — chamo minha secretaria e ela me olha.

— Pois não Senhor Ferreira, em que posso ajudá-lo?

— Eu vou sair agora para o almoço e não voltarei mais para a empresa. — aviso antes sair da minha sala e seguir em direção ao elevador. — Demarque qualquer coisa marcada para essa tarde. — ela assente e pega sua agenda para ver meus compromissos e desmarcá-los.

— Ok!

— Após finalizar tudo pode ir para casa. Até amanhã!  

— Até amanhã, senhor Marcos.

Sigo para o meu elevador privativo, aperto o botão do térreo, as portas do elevador se fecham e ele começa a descer. 

Já no hall de entrada da empresa avisto meu vice-presidente e irmão, Henrique Ferreira, ele tem 28 anos e vivi uma vida de baladas e mulheres. Precisei ser firme com eles e ameaçar deixá-lo sem dinheiro para suas farras para fazer com que tivesse vergonha na cara e me ajudasse com a empresa. Ele relutou por um tempo, mas sem ter muitas escolhas e não querendo perder sua vida de ‘playboy’ aceitou o cargo e adquiriu algumas responsabilidades.

— Já vai almoçar? — perguntou olhando para seu relógio e conferindo as horas a me ver se aproximando dele. Confesso que sou bem focado no meu trabalho e sair cedo da empresa não é do meu feitio.

— Sim. Vou pegar Helena na escolinha e almoçarei com ela. Vamos?

— Adoraria ir também, mas tenho uma reunião na hora do almoço. — ele faz uma careta descontente, deixando bem claro que não era o queria fazer.

— Compreendo. Trabalho sempre em primeiro lugar até você ter sua própria família. — ele faz cara de desgosto e eu acabo rindo de sua reação.

— Calmo aí, irmão. Ainda não enlouqueci para cometer tal loucura.

Coloco a mão em seu ombro e sou um aperto de leve.

— Estou louco para rir da sua cara, pois quando menos esperar o amor baterá em sua porta.

— OK. Beleza, para mim já deu. Vai lá almoçar com minha sobrinha antes que eu te dê um soco por me jogar praga.

Ele sai revoltado com minhas palavras e eu saio rindo de sua cara de desespero ao pensar em ser laçado por uma mulher.

Entro no carro que já está com a porta aberta e digo ao motorista que iremos primeiro na escolinha da minha filha, em 30 minutos estou parado no portão a espera dela

Só não imaginava a surpresa que teria ao vê-la sair de mãos dadas com alguém que jamais imaginei ver novamente, e ainda mais com minha filha.

— Paiiii.

O grito de Helena me trouxe de volta ao presente e percebi estar a um bom tempo encarando a louca da balada.

— Oi! Meu amor — a pego no colo quando chega até mim. — O que você estava fazendo com minha filha? — minha pergunta é direcionada a desafogada a minha frente.

— Ela é minha professora, papai. — quem me responde é minha filha.

— Tia Amely, esse é meu o papai. Não disse que ele era muitão de bonito — Helena solta e Amely fica corada, se não a tivesse conhecido antes acharia que estava realmente com vergonha.

— Como sua filha mesmo disse, sou professora dela. E antes que me pergunte, eu não sabia que ela era sua filha. Não dá para imaginar que uma criança encantadora como ela pode ter um pai arrogante e babaca como você.

— Como ousa dizer que sou arrogante? Você nem me conhece para falar assim de mim.

— Mas eu o conheço e você foi bem babaca comigo sábado na balada. E olha que eu te pedi desculpa.

— Tudo bem, reconheço que fui um pouco rude com você, mas em minha defesa meu dia não fora muito bom e você só contribuiu para deixá-lo ainda pior.

— Então me desculpe se a vossa senhoria queria paz e eu não pude conceder esse desejo.

Minha filha ri de sua graça e teatro na hora de falar e eu não consigo me conter e acabo rindo também.

— Se acha muito engraçada né?

— Se você está rindo, é porque eu sou. — reviro os olhos

— Bom, vim buscar minha filha para almoçar comigo. Com licença.

— Almoçooo — Helena comemora em meus braços tirando sorrisos meu e da Amely.

— Sim, gatinha, vamos almoçar juntos e vou até deixar você comer bolo de chocolate de sobremesa.

— Uhuuu.

— Vem com a gente tia Amely. Ela pode ir com a gente papai?

— Se ela quiser, por mim não vejo problema.

— Eu adoraria comer bolo de chocolate com você, meu anjinho — sua fala é direcionada a minha filha, me ignorando completamente — mas a já marquei de almoçar com minha amiga. Fica para próxima.

— Tudo bem, tia Amely, mas vou pedir para meu papai comprar um pedaço de bolo de chocolate para a senhora.

— Oh! Minha linda, não se preocupe com isso e não aborreça seu pai. Outro dia nós sairemos para comer bolo juntas.

— Ele não se aborrece de comprar né pai lindão? — ela me olha com sua carinha de gato pidão e eu não resisto e beijo sua bochecha gordinha.

— Claro que não, eu compro e amanhã você traz para a sua professora.

— Ok. Vou esperar pelo bolo amanhã, tchau.

Amely se despede da minha filha e vai embora rebolando aquela bunda gostosa que eu adoraria dar umas t***s.

Encaminho-me para o carro com Helena ainda em meus braços e partimos para um restaurante italiano que ficava próximo da escolinha dela. O restaurante é bem-conceituado, com dois andares, ficamos no primeiro andar onde era mais tranquilo e com mesas adaptadas para crianças.

Nosso dia foi bem divertido e aproveitei para mimá-la muito, pois estava morrendo de saudades dela. Mas sem se esquecer de comprar o bolo para sua amada tia Amely.

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