A semana transcorreu tranquila. A empresa está a cada dia ganhando mais espaço no mercado tecnológico e os lucros estão cada vez maiores. Meu pai ficaria muito orgulhoso e feliz por mim se estivesse vivo disso tenho certeza.
— Marcos — levanto meu olhar dos papéis que estão em minha mesa para ver quem me chama.
— Não sabe bater na porta ou ser anunciado Henrique? — pergunto sem muita paciência, meu dia está bem corrido e meu irmão consegue ser muito chato quando quer.
— Deixa de ser chato, cara. — fala, fechando aporta atrás de si e eu reviro meus olhos
Meu irmão se j**a no sofá da minha sala e estica as pernas sobre a mesa de centro. Estou na empresa, já está quase anoitecendo e quero finalizar esses contratos logo para poder ir para casa, mas essa mala em forma de gente tinha que vir até aqui me atrapalhar.
— O que você quer, Henrique? — pergunto fazendo cara de pouco caso.
— Queria te chamar para irmos a uma balada mais tarde, estou a fim de curtir a noite com bebidas e mulheres ao meu dispor, mas Mateus viajou e eu não queria ir sozinho.
Mateus é seu melhor amigo desde criança e eles só vivem juntos em baladas, boates e viagens, contudo o pai de Mateus ficou doente e ele viajou para Florianópolis onde seus pais moram. Nós éramos vizinhos e eles estudavam juntos na mesma escola e criaram uma grande amizade, após se aposentar o pai de Mateus com sua esposa, foi morar em Florianópolis por ser um lugar mias tranquilo.
— Não estou em clima para balada, Henrique — falo voltando a conferir os contratos pendentes.
— Qual foi Marcos, você tem que curtir a vida cara, do que adianta ser solteiro e não sair para pegar mulher.
— A vida não é só isso, Henrique — o repreendo — Tem Helena também, não quero deixá-la com a babá durante a noite também.
— Ela pode ficar com a nossa mãe, tenho certeza que mamãe vai amar. — ele se levanta do sofá e anda até o frigobar, pega uma latinha e coca-cola para ele e uma para mim.
Sorrio do seu jeito de falar mamãe, ele cresceu, mas não deixou de ser mimado.
— Certo, vou ligar para ela e perguntar se pode ficar com Helena lá em casa até eu chegar da balada. — pego a latinha de coca e digo "obrigada".
— Valeu cara, vou para meu apartamento me arrumar e 21:00 nos encontramos na TheNayte.
— Beleza — falo e ele sai da mesma forma que entrou, sem pedir licença.
Pego meu celular e ligo para minha mãe.
— Oi! Filho. — minha me cumprimenta do outro lado da linha.
— Olá! Dona Marta — digo e ela bufa do outro lado da linha, por ela só a chamaríamos mamãe.
— Nada de dona Marta é mamãe. Mas me diga o que quer filhote. — sorrio de seu drama.
— Mãe, eu liguei para saber se a senhora poderia ficar com a Helena hoje, Henrique me chamou para uma balada.
— Claro, filho, eu fico com o maior prazer, você sabe muito bem que não tenho muito que fazer da vida — sua voz fica triste nas últimas palavras e seu que se lembrou do meu pai.
— Então tudo certo. Eu vou sair umas 20h00min e a senhora pode ficar lá em casa e dormir com ela, tentarei não chegar tardiamente.
— Por mim, tudo bem, filho, farei uma noite de cinema com minha pequena — fala rindo e seu que vai ser bagunça. Mas não ligo, Helena é a luz de nossas vidas.
— Fechado, um beijo, mãe. Te amo.
— Também te amo, filho. E vê se me arrumar uma nora linda e gentil. Você já passou da hora de arrumar alguém e ser feliz.
— Sem noras no momento, mamãe. Tchau!
Trato logo de encerrar a ligação, já sei de cor esse seu discurso sobre eu arrumar alguém para construir uma família só minha e ser feliz, porém não sei se já estou preparado para isso. Eu me decepcionei muito com Safira, mãe de Helena, e não quero passar por tudo aquilo novamente. Talvez um dia eu perca o medo de amar novamente e tente me abri de novo para o amor, contudo esse dia ainda está longe e não é a minha prioridade no momento.
Após desligar o celular, volto a me concentrar nos documentos em minha mesa, os reviso e descarto os contratos que não favorecem minha empresa. Termino de revisá-los e guardo tudo.
Sempre gostei de eu mesmo organizar minha mesa, é algo meu e sempre deixo avisado a minha secretária como funciono, parece que se outra pessoa mexer ou tirar algo do lugar eu irei sutar e não acharei nada, então eu mesmo guardo os papéis e separo os documentos já revisados e prontos para ser enviados, depois eu só aviso a minha secretária e ela digitaliza e os envia aos nossos clientes e fornecedores.
Ao sair da sala me despeço da minha secretária e peço que envie os documentos já revisado para os nossos clientes e que ao finalizar a tarefa pode ir para casa e que na segunda poderá chegar duas horas após o horário de entrada na empresa por estar saindo mais tarde hoje.
Despeço-me dela e vou em direção ao meu elevador privativo, ao chegar a entrada da empresa me despeço dos outros funcionários e os desejos um excelente fim de semana. Entro no meu carro que já está aberto e em frente a empresa e meia hora já estou em casa. Janto com minha filha e a deixo brincando em seu quarto e vou para o meu tomar um banho e me arrumar para me encontrar com meu irmão na balada.
Minha mãe chega para tomar conta dela quando eu já estou de saída e me despeço de ambas com um beijo no rosto delas. E algo me dizia que essa noite será de surpresas.
— Oi! Gatinha já está pronta? — a voz da Maria Eduarda ecoa pelo meu quarto e olho para ela através do espelho. Ela tem uma cópia da chave da minha casa, assim como eu tenho da dela, então ela pode entrar aqui a qualquer hora. Quando estamos acompanhadas, avisamos uma à outra para que ninguém aparecer em horário inconveniente. — Só falta a maquiagem e o sapato. Ela concorda se jogando na minha cama e começa a mexer no celular. Hoje é sexta e ela insistiu para eu sair e me divertir, já que passei a semana triste depois do pesadelo que tive. Por mais que o desfecho daquele maldito dia tenha sido bom (para o que se podia esperar na época) ainda me assombrar. Seu Carlos, o porteiro da escola, ouviu meu choro e pedido de socorro e me tirou daquele inferno antes que algo mais grave acontecesse. Ele me vestiu com uma camisa sua, pois minha farda ti há sido rasgada e me levou para casa. Minha mãe se desesperou quando me viu e meu pai queria matar Fernando e sua turma, foi um Deus nos acud
— Que inferno! — suspiro frustrado pelo que acabou de acontecer e bebo mais um gole do meu uísque. Só uma bebida forte como essa será capaz aliviar a frustração que estou sentindo. — O que foi irmão? — Henrique pergunta ao chegar ao meu lado já com uma nova bebida em sua mão. Ele fora ficar com uma loira no banheiro da balada no momento em que vi Amely se esfregando naquele home. Porque aquilo não era uma dança, eles estavam quase transando na frente de todo o mundo. — Nada. — levanto meu olhar para ele e respondo rude e ele me olha com a sobrancelha erguida, num claro sinal de desconfiança. Resolvo dar uma resposta um pouco mais clara, porém sem ser a verdade propriamente dita. — Quero dizer, alguém que eu não queria encontrar aqui hoje, contudo não fui agraciado com essa sorte. — OK. — ele fala desconfiado com minha resposta invasiva e se retira para ficar com os amigos que viemos encontrar esta noite. Volto a me concentrar em meu copo de uísque e vejo que já está vazio, peço
Eu me encontrava do lado de fora da balada com a Maria Eduarda esperando o Alan terminar de conversar com o André. Ele recebera uma ligação e seu semblante demostrava que algo muito grave havia acontecido, pois, a preocupação estava estampada em seu belo rosto. Fiquei mexendo no meu celular até a Duda vir falar comigo sobre o que faria de sua vida essa noite. — Amely, vou para a casa do Alan. — Duda fala assim que nos despedimos do André e Alan se junta a nós. — Você se importar de ir de Uber, amiga? — Claro que não amiga, aproveita a noite — falo dando uma piscadela para ela. Despedi-me dela e do Alan, chamei um Uber e fiquei agradando o carro chegar. Apesar do babaca do Marcos tentar estragar minha noite, ela foi ótima.Pensei que acabaria a noite com um sexo louco com o André na minha casa, mas isso não iria acontecer. A ligação a qual recebera ao sairmos na balada era para o informar que sua irmã havia sofrido um acidente de carro com o marido e o mesmo se encontrava bem mal
Chegamos na casa da Amely cerca de 40 minutos após entrar no Uber, a via estava livre por conta do horário, o que fez o trajeto ser mais rápido.Como ela já pagara no cartão de crédito, nós só fizemos descer do carro e entrar na sua casa. — Deseja algo? — perguntou ao deixar a bolsa na mesinha da sala e tirar os saltos. — Você — disse a puxando pela cintura e beijando sua boca com todo o desejo preso em mim desde o momento que a beijei pela primeira vez. A joguei no sofá e me acomodei entre suas pernas, sua saia subiu e ela as circulou em minha cintura, aprofundando ainda mais o beijo. Puxei sua blusa para baixo deixando seus seios livres para poder chupá-los. Ela se contorceu em baixo de mim ao ter seu seio esquerdo abocanhado por minha boca e roçou a boceta ainda coberta pela calcinha na minha ereção, fazendo meu pau pulsar e inchar na cueca. — No quarto é melhor, tem mais espaço na minha cama — disse sem fôlego, gemendo ente o beijo tão entregue ao momento de luxúria quanto eu.
Capítulo 12 Amely Acabei de acordar, mas ainda não tive coragem de sair da cama.Demorei a dormir depois do sexo louco com o Marcos, minha cabeça estava a mil e muito confusa. Confesso que por um momento eu quis que ele ficasse e dormisse comigo seus braços. Depois que decidimos que teríamos sexo casual, entramos no Uber e viemos para minha casa, não falamos nada o trajeto todo, que levou só 40 minutos, ficamos apenas de mãos dadas como se isso fosse uma forma de dizer que não era errado. Chegamos a minha casa e só tive tempo de deixar a bolsa no aparador e tirar meu salto antes de ele me consumir com beijos de tirar o fôlego. Eu já beijara muitos homens, pedir minha virgindade aos 20 anos com um, cara da faculdade e depois disso não me privei de ter meus casos de uma noite só. Mas como o Marcos me levou a loucura ontem a noite mexeu comigo mais do que deveria. Ele me beijou, lambeu e chupou como se sua vida dependesse disso. Aproveitou cada momento da nossa transa e me deu vário
Puta que pariu, vou te contar, hein.Às vezes tenho vontade de matar meu irmão, ele não perde uma, cara. É só virar as costas e lá está ele cantando a primeira mulher bonita que ver pela frente. Depois da seção de fotos como a minha pequena, sai para respirar um pouco, pois está próximo da Amely e sentir seu cheiro não estava ajudando a diminuir meu desejo por ela. Assim que a vi com minha filha em seus braços e conversando com minha mãe, desejei poder ver essa cana repetida vezes me minha vida. Estou me apegando a ela muito rápido e isso está me assustando muito. Após ir tomar um ar e um copo de água voltei para a festa, e qual não foi minha surpresa ao ver, a mala sem alça do, meu irmão ao lado dela tentado ajudá-la em um engasgo. Praticamente sai correndo preocupado na intenção de ajudá-la com que fosse que tivesse acontecido, e qual foi minha surpresa ao descobrir que ela se surpreendeu com o tamanho do pau do meu irmão. Porra, ela pegou no meu e já quer saber o tamanho do meu i
Após tomar um banho e trocar de roupa, espiei para fora do quarto no intuito de me certificar que não havia ninguém no corredor que pudesse nos pegar nessa situação digamos que “peculiar”. Após ter a certeza que não arriscaria ser pega no flagrar, sai do quarto. Estava indo em direção a cozinha quando uma voz grave, porém baixa, soou bem próximo a mim me fazendo quase morrer do coração tamanho o susto que tomei. — Que bonito. — Me virei e dei de cara com um safado chamado, Henrique, me lançando um olhar divertido e um sorrisinho dançando em seus lábios carnudos. — Merda! Que susto, Henrique — exclamei com a mão sobre meu peito, sentindo o meu coração disparado. — Quase me mata do coração, porra. — Se, se assustou, é porque estava fazendo algo errado — me questionou levantando uma sobrancelha. — Bom, eu... Eu estava no banheiro, precisei limpar meu vestido que acabou molhando de refrigerante. — OK. Olha sobre... — Incomodando a Amely de novo, Henrique. Não sabe levar um fora, man
Assim que entrei em meu quarto coloquei meu celular para carregar, já que eu tinha se esquecido de levar o carregador e ele descarregara. O liguei para ver se tinha alguma ligação importante e me assustei ao ver o número de ligações perdidas da minha mãe, minha avó e da Duda, fora as mensagens de texto que também eram muitas. Meu coração se apertou por imaginar que algo de muito ruim acontecera. Nem li as mensagens, já fui logo ligando para minha mãe. — Mãe, o que houve? Por que me ligou tantas vezes? — perguntei aflita. Eu ligo diariamente para meus pais e avós e até ontem estava tudo bem com eles, mas a quantidade de ligações era sinal que isso mudara. — Seu pai sofreu um acidente, filha. — Respondeu chorando. — O quê? Como assim, mãe? Ele está bem? — eu já estava chorando angustiada. — Ele não está bem, filha. E nem sei se ele vai ficar — seu choro se intensificou e ouvi várias vozes do outro lado da linha. Outra pessoa falou comigo. — Amely, sou eu, seu tio João, seu pai so