Já anoitecera e estávamos bem cansados de todos o agito do casamento, Helena já havia dormido em meus braços e meu irmão fora colocá-la na cama. Depois que o juiz nos declarou casados não paramos um minuto, cumprimentamos os convidados, tiramos bastantes fotos, e dançamos a noite quase toda. Estávamos realmente exaustos.
— Estou morta — comentou Maria Eduarda abraçada ao namorado.
Só estava ainda conosco Duda e Alan, Dylan com sua esposa e filhos, meu tio Pablo e a mãe da Amely, que dormiriam na mansão, Sara e o delegado Gustavo, Henrique e minha mãe.
O restante dos convidados já foram embora, assim como os avós maternos e paternos de Amely. Seus avós, tios e primos por parte de pai estavam hospedados em um hotel e amanhã pegariam um voo de volta para São Paulo.
— Eu também quero descansar — fa
Assim que chegamos ao hospital, o doutor Rômulo Correia, o médico da família, já nos aguardava. Minha mãe havia ligado para ele relatando o que acontecera na festa do meu casamento e pedindo que preparasse tudo para a chegada da minha esposa. Rômulo com sua equipe já estava com a sala de cirurgia para receber Amely, como a tiro havia pegado em seu abdômen ele mesmo faria a cirurgia: ele é clínico geral e especialista em cirurgia geral. — Ela ficará bem, filho, tenha fé — minha mãe tenta me consolar assim que Amely foi levada para o centro cirúrgico. — Por que isso tinha que acontecer conosco, mãe? — Não sabemos filho. Não se pode explicar as surpresas, boas ou ruins, que a vida nos dá. — Mas ela já sofreu tanto — escorrego pela parede e me sento no chão da sala de espera. — Ela é forte. — falou confiante. — Primeiro perdeu o pai, depois foi sequestrada e agora um tiro que era para mim. — choro com a cabeça entre as pernas. — Eu sei que não é fácil, mas tudo tem um propósito.
Amely Um ano e meio depois... Mais de ano se passou desde que me casei com Marcos e nossa vida juntos não poderia ser melhor. Helena ficou mega feliz com a notícia que teria um irmãozinho e não saio de perto de mim um minuto durante a minha recuperação. Passei três (dias) internada no hospital em observação a minha recuperação e só saí do hospital porque peguei uma briga com o doutor Rômulo e Marcos, pois já não aguentava mais ficar lá. Se fosse pelo meu marido eu ficaria um mês lá internada, ô homem chato, viu, eu não podia fazer nada, parecia que eu tinha me tornado uma boneca de porcelana e se quebraria a qualquer momento. Ao sair do hospital fui direto para a casa do Marcos... ops, minha casa, ou melhor, minha mansão, tenho que me acostumar com isso. Minhas coisas já estavam todas lá, pois minha mãe ajudara Marcos a organizar tudo e eu teria um closet só para mim, como se eu tivesse roupa para enchê-lo, mas por incrível que parecesse eu tinha, meu digníssimo marido havia renova
Olá! Chamo-me Amely Machado, tenho 28 anos, moro no Rio de Janeiro e sou professora de educação infantil. Amo dar aulas para minhas crianças, mas tem uma menina em especial que me tem encantada por ela é a Helena Ferreira. Ela é linda, morena dos olhos verdes e cabelos cacheados, e é muito esperta para os seus 4 anos. Sou apaixonada por essa menina. Seus pais são separados e ela mora com o pai. Não o conheço, pois, quem sempre traz e busca na escola é a baba. Tenho uma melhor amiga, seu nome é Maria Eduarda, mas eu a chamo Duda. Ela é bem louquinha, alegre e ama uma farra, diferente de mim que sou mais caseira. Hoje resolvemos conhecer uma balada que acabou de Inaugurar. Não curto muito esse tipo de agitação, sou bem caseira, e quando saiu prefiro roles mais tranquilos, porém a Duda insistiu tanto que acabei aceitando. Arrumei-me de forma básica com uma (calça) jeans preta, uma camiseta branca com um colete também jeans por cima na mesma cor da calça e uma all star branco. Não que
Oi! Me chamo Marcos Ferreira, tenho 33 anos e sou o CEO das empresas Ferreiras tecnology. Como o nome já fala, é uma empresa de tecnologia e vem crescendo muito no mercado. Eu herdei a empresa do meu pai com seu falecimento a 10 anos, foi difícil no início, pois eu era muito jovem, contudo consegui levar adiante seu legado. Sou divorciado há três anos e tenho uma filha de quatro anos. Resolvi cuidar dela após perceber que Safira, minha ex-esposa, não se importava com a filha e só queria saber de compras e viagens.Helena é a luz da minha vida, não há nada que eu não faça por ela, às vezes me culpo por não ser mais presente em seus dias a dia, mas a empresa absorve todo meu tempo. Porém, minhas noites e fins de semanas são todos dela. Saio apenas quando minha mãe resolve se apossar da minha filha e ficar com ela o fim de semana todo. Então para não ficar em casa de bobeira vou a baladas e boates com meus amigos. Se bem que minha última ida a uma balada foi bem frustrante, uma louca/
Acordei em um pulo com o despertador gritando em meus ouvidos. Amo dar aulas, mas acordar cedo não é meu forte. Olhei as horas e já eram quase seis da manhã, teria que correr se não quisesse chegar atrasada na escolinha. Graças aos céus, a escola onde eu trabalho é só uns 20 minutos da minha casa ou então eu teria que acordar pelo menos as 05h00min da manhã se não quisesse chegar atrasada e levar chamada da coordenação (que deixemos claro aqui, odeio Martina silva, minha coordenadora) coisa eu odeio. Tomei um banho rápido e me arrumei mais rápido ainda, minhas aulas começam 07h15min, mas tenho que estar na escola 15 minutos antes das 07h00min para deixar tudo pronto para a chegada dos pequenos. Tomei apenas um café preto, já que não consigo raciocinar sem ele, o café é meu combustível. Não gosto de comer muito cedo pela manhã, então terminei meu café, peguei minha bolsa, fechei minha casa e parti rumo ao meu trabalho. As 6:50 já estava no portão da escola. — Bom dia, Antônio. — cum
Oi! Eu me chamo Helena Ferreira e tenho 4 anos. Sou morena e tenho os cabelos longos, cacheados e meus olhos são verdes como o da minha mamãe. Sou filha do muitão de bonito Marcos Ferreira, não sei muito bem com o que ele trabalha, pois, ainda sou pequena, mas ele já me levou na empresa da nossa família e era um prédio enorme e tinha muitas pessoas trabalhando lá. Ele me disse que eu herdaria tudo quando fosse bem grande, acho que adulta, isso adulta. Eu cresci em um lar cheio de amor, todos cuidam muito bem de mim e me dão tudo o que eu quero. Eu moro apenas com meu pai, mas minha vovó Marta, ela vive sempre aqui na minha casa e meu tio Henrique também, quase todos os finais de semana fazemos algum programa em família ou eu vou para a casa da minha vovó. Eu tenho uma mamãe também, mas ela não gosta muito de mim, pois vive viajando e nem liga para falar comigo. Seu nome é Safira e ela é muito bonita também, mas não tão bonita como minha professora Amely. A tia Amely é minha profess
Já em casa, após almoçar com a Maria Eduarda e colocar todas as atividades dos alunos da semana em dia resolvi fazer uma faxina, como teria a tarde livre e durante o fim de semana não tive tempo, esse era o momento perfeito para uma boa faxina na casa toda. Minha casa é pequena, mas bem aconchegante. Ganhei de meus avós maternos como presente de formatura. Eu morei com meus pais no interior de São Paulo até meus 18 anos, contudo queria estudar em outro estado e como meus avós materno eram daqui do Rio de Janeiro, vim morar com eles durante os 4 anos da faculdade de Pedagogia. Após minha formatura, eu ganhei a casa em que moro hoje. Estava tão entretida com a faxina que nem vi a hora passar, só percebi o tempo que levei quando minha barriga roncou e a fome bateu. Terminei por volta das 19h00min de faxinar toda a casa e fui tomar um banho para relaxar. Já de banho tomado, vesti um conjunto de babe doou rosa claro e fui para a cozinha pedir meu jantar, já que não tive tempo de fazê-lo
Helena estava bem empolgada em contar seu dia de lazer com o pai (esse que depois da nossa conversa comeu no mais silêncio). Não entendi como de uma hora para a outra nossa conversa desandou, mas também não me ative a sua falta de humor e chatice. Eu não falei por mal, ele que é muito ranzinza para a idade dele, que não deve passar dos 35 anos. — Tia Amely — Helena me chama de tirando dos meus pensamentos. — Sim, meu anjo. — A senhora quer ir na minha festa de aniversário no domingo? Sua pergunta me pega de surpresa, pois não costumo misturar o lado profissional com o pessoal e por um segundo fico com receio do que responder. — Helena… — Por favor, professora Amely, meu papai deixa, não é papai? — Helena, não insista, sua professora deve ter compromisso para esse dia. Não a incomode. — Ela não tem não é professora? — sua pergunta é carregada de esperança. — Não, meu anjo, não tenho, mas não é certo eu ir na sua festa, sendo que não vou na dos outros alunos. Ela me olha trist