Nossa viagem estava sendo incrível. Vê a felicidade estampada no rosto da minha filha não tem preço. A cada nova descoberta ou lugar que ela conhecia a fazia pular de alegria e contagiar a todos que estavam ao nosso redor com seu lindo sorriso.
Viajar em família era algo que eu não fazia e confesso que não imaginava como isso fazia mal a ela. Vivia somente para a empresa e deixava que minha mãe tomasse conta dela.
Eu passei muito tempo ausente com relação a curtir mais com Helena, me joguei de cabeça no trabalho depois da decepção que Safira me causou e deixei de vivenciar momentos incríveis com minha filha. Só alguns finais de semana com ela não eram suficientes e agora eu percebo isso. Helena me tem como seu mundo e eu não estava dando a atenção que ela merecia.
— Isso aqui é muito lindo, p
— Vovó — Helena correu para os braços da sua avó assim que entramos na casa do Marcos.— Oi meu amor que saudades — Marta a pegou no colo e deu vários beijos em seu rosto— Eu vi o castelo da Cindelela, vovó.— Sério? Me conta como foi.Marta subiu com Helena em seus braços para o quarto dela e eu fui com Marcos para o quarto dele.Marcos havia me falado que sua mãe chegara hoje pela manhã depois de quase uma semana viajando pela Europa. Nós tínhamos passado os últimos 4 dias em Orlando passeando pelos parques da Disney e pelo país e tínhamos acabado de chegar na casa dele.Em nossa viagem conhecemos o Disney Hellywood Studios, e vimos atrações do Star Wars, Toy Story, Indiana Jones. O Disney Epcot e Helena se mar
Três meses depois... — Alô, terra chamando. Está no mundo da lua é minha linda? — Marcos perguntou de onde ele estava próximo ao sofá da sala. Estamos na minha casa. Tínhamos acabado de acordar e ele me falava algo sobre nossa lua de mel, mas confesso que me perdi na conversa ao ficar admirando seu corpo másculo e lindo. — Não, só admirando a gostosura que é meu o noivo. — Sim, você tem uma mente pervertida sabia? — Tenho? — perguntei mordendo meu lábio inferior. Ele caminhou até mim como um lobo prestes a atacar sua presa e eu saio correndo e rindo para meu quarto. Mas ele consegue me pegar ainda na porta do quarto e começa a me fazer cócegas. — Para Marcos minha barriga já está doendo — pedi entre risos. Ele para e me puxa para seus braços mudando a expressão de seu rosto
O grande dia chegara. Meu casamento.Parecia um sonho, uma realidade paralela. Eu Amely Machado, a mulher que dizia sempre não se apaixonar, que não se prenderia a ninguém e sempre dizia que nunca se casaria, estava justamente fazendo isso. Casando-me com um homem que esbarrei um dia na saída do banheiro em uma balada, o homem que odiei a primeira vista e quis bater em sua cara por ser um babaca. Se me contassem que isso aconteceria há alguns meses eu riria na cara da pessoa com toda a certeza.Nosso casamento como eu já havia dito estava acontecendo na mansão do Marcos, que passaria a ser minha depois que fossemos oficialmente marido e mulher.Na hora que a cerimonialista deu a ideia de colocar o altar e a passarela que ia até ele no meio da piscina, para aproveitarmos todo o espaço da área externa da mansão, eu já me visualizei escorregando e caindo de pernas abertas na frente
Já anoitecera e estávamos bem cansados de todos o agito do casamento, Helena já havia dormido em meus braços e meu irmão fora colocá-la na cama. Depois que o juiz nos declarou casados não paramos um minuto, cumprimentamos os convidados, tiramos bastantes fotos, e dançamos a noite quase toda. Estávamos realmente exaustos.— Estou morta — comentou Maria Eduarda abraçada ao namorado.Só estava ainda conosco Duda e Alan, Dylan com sua esposa e filhos, meu tio Pablo e a mãe da Amely, que dormiriam na mansão, Sara e o delegado Gustavo, Henrique e minha mãe.O restante dos convidados já foram embora, assim como os avós maternos e paternos de Amely. Seus avós, tios e primos por parte de pai estavam hospedados em um hotel e amanhã pegariam um voo de volta para São Paulo.— Eu também quero descansar — fa
Assim que chegamos ao hospital, o doutor Rômulo Correia, o médico da família, já nos aguardava. Minha mãe havia ligado para ele relatando o que acontecera na festa do meu casamento e pedindo que preparasse tudo para a chegada da minha esposa. Rômulo com sua equipe já estava com a sala de cirurgia para receber Amely, como a tiro havia pegado em seu abdômen ele mesmo faria a cirurgia: ele é clínico geral e especialista em cirurgia geral. — Ela ficará bem, filho, tenha fé — minha mãe tenta me consolar assim que Amely foi levada para o centro cirúrgico. — Por que isso tinha que acontecer conosco, mãe? — Não sabemos filho. Não se pode explicar as surpresas, boas ou ruins, que a vida nos dá. — Mas ela já sofreu tanto — escorrego pela parede e me sento no chão da sala de espera. — Ela é forte. — falou confiante. — Primeiro perdeu o pai, depois foi sequestrada e agora um tiro que era para mim. — choro com a cabeça entre as pernas. — Eu sei que não é fácil, mas tudo tem um propósito.
Amely Um ano e meio depois... Mais de ano se passou desde que me casei com Marcos e nossa vida juntos não poderia ser melhor. Helena ficou mega feliz com a notícia que teria um irmãozinho e não saio de perto de mim um minuto durante a minha recuperação. Passei três (dias) internada no hospital em observação a minha recuperação e só saí do hospital porque peguei uma briga com o doutor Rômulo e Marcos, pois já não aguentava mais ficar lá. Se fosse pelo meu marido eu ficaria um mês lá internada, ô homem chato, viu, eu não podia fazer nada, parecia que eu tinha me tornado uma boneca de porcelana e se quebraria a qualquer momento. Ao sair do hospital fui direto para a casa do Marcos... ops, minha casa, ou melhor, minha mansão, tenho que me acostumar com isso. Minhas coisas já estavam todas lá, pois minha mãe ajudara Marcos a organizar tudo e eu teria um closet só para mim, como se eu tivesse roupa para enchê-lo, mas por incrível que parecesse eu tinha, meu digníssimo marido havia renova
Olá! Chamo-me Amely Machado, tenho 28 anos, moro no Rio de Janeiro e sou professora de educação infantil. Amo dar aulas para minhas crianças, mas tem uma menina em especial que me tem encantada por ela é a Helena Ferreira. Ela é linda, morena dos olhos verdes e cabelos cacheados, e é muito esperta para os seus 4 anos. Sou apaixonada por essa menina. Seus pais são separados e ela mora com o pai. Não o conheço, pois, quem sempre traz e busca na escola é a baba. Tenho uma melhor amiga, seu nome é Maria Eduarda, mas eu a chamo Duda. Ela é bem louquinha, alegre e ama uma farra, diferente de mim que sou mais caseira. Hoje resolvemos conhecer uma balada que acabou de Inaugurar. Não curto muito esse tipo de agitação, sou bem caseira, e quando saiu prefiro roles mais tranquilos, porém a Duda insistiu tanto que acabei aceitando. Arrumei-me de forma básica com uma (calça) jeans preta, uma camiseta branca com um colete também jeans por cima na mesma cor da calça e uma all star branco. Não que
Oi! Me chamo Marcos Ferreira, tenho 33 anos e sou o CEO das empresas Ferreiras tecnology. Como o nome já fala, é uma empresa de tecnologia e vem crescendo muito no mercado. Eu herdei a empresa do meu pai com seu falecimento a 10 anos, foi difícil no início, pois eu era muito jovem, contudo consegui levar adiante seu legado. Sou divorciado há três anos e tenho uma filha de quatro anos. Resolvi cuidar dela após perceber que Safira, minha ex-esposa, não se importava com a filha e só queria saber de compras e viagens.Helena é a luz da minha vida, não há nada que eu não faça por ela, às vezes me culpo por não ser mais presente em seus dias a dia, mas a empresa absorve todo meu tempo. Porém, minhas noites e fins de semanas são todos dela. Saio apenas quando minha mãe resolve se apossar da minha filha e ficar com ela o fim de semana todo. Então para não ficar em casa de bobeira vou a baladas e boates com meus amigos. Se bem que minha última ida a uma balada foi bem frustrante, uma louca/