Olá!
Chamo-me Amely Machado, tenho 28 anos, moro no Rio de Janeiro e sou professora de educação infantil. Amo dar aulas para minhas crianças, mas tem uma menina em especial que me tem encantada por ela é a Helena Ferreira.
Ela é linda, morena dos olhos verdes e cabelos cacheados, e é muito esperta para os seus 4 anos. Sou apaixonada por essa menina. Seus pais são separados e ela mora com o pai. Não o conheço, pois, quem sempre traz e busca na escola é a baba.
Tenho uma melhor amiga, seu nome é Maria Eduarda, mas eu a chamo Duda. Ela é bem louquinha, alegre e ama uma farra, diferente de mim que sou mais caseira.
Hoje resolvemos conhecer uma balada que acabou de Inaugurar. Não curto muito esse tipo de agitação, sou bem caseira, e quando saiu prefiro roles mais tranquilos, porém a Duda insistiu tanto que acabei aceitando.
Arrumei-me de forma básica com uma (calça) jeans preta, uma camiseta branca com um colete também jeans por cima na mesma cor da calça e uma all star branco. Não queria chamar muita atenção. Coisa que é bem difícil já que sou gorda e parece que ser assim é mesmo que andar com uma melancia na cabeça.
As 20h em ponto, Maria Eduarda estava buzinando na minha porta. Coloquei tudo o que precisava na minha bolsa de mão e saí de encontro a ela.
Chegamos na balada 40 minutos depois. Após Duda estacionar o carro e entrarmos, seguimos em direção ao bar e aguardamos nossa vez para pedirmos nossas bebidas.
— O que vão querer garotas? — o barman pergunta de forma gentil.
— Duas cervejas, por favor.
Somos servidas, pagamos nossas bebidas e agradecemos ao barman. Enquanto tomávamos nossas cervejas encontramos alguns amigos e ficamos conversando, depois de um tempo conversando e bebendo resolvemos ir curtir as músicas que estavam tocando na pista de dança, estávamos curtindo e dançando muito até me dá vontade de ir fazer xixi, avisei a Maria Eduarda que iria ao banheiro e segui em direção ao mesmo.
Aliviei-me, lavei as mãos e sai olhando para a minha roupa no intuito de conferir se estava tudo certo com ela, estava distraída e não percebi que em minha direção vinha alguém e acabei esbarrando em uma parede em forma de músculos. Assusto-me com o impacto e antes mesmo que eu tenha a oportunidade de me desculpar, sou pega de surpresa com sua explosão e falta de educação.
— Que droga! Não olha por onde anda não garota?
— Desculpe, princeso, não sabia que não se podia encostar na vossa senhoria — debocho e a cara que ele faz, me dá vontade de rir.
— Além de cega, é desaforada, essa balada já foi melhor frequentada. — tenho vontade de dar na cara dele. Que cara escroto!
— Olha aqui, seu imbecil... — sou cortada com a presença de Eduarda ao meu lado.
— Algum problema Amely? — ela me pergunta preocupada.
— Só essa cega que não olha por onde anda — quem responde é o idiota a minha frente.
— Cega é a senhora, sua mãe, seu idiota — lhe dirijo meu pior olhar e gostaria de ter superpoderes para fulminá-lo agora mesmo.
— Vamos Amely, não vale a pena ficar discutindo, viemos para nos divertir — concordo com Duda e saio do corredor do banheiro, mas não sem antes levantar o dedo do meio para ele.
— Que carinha chateada é essa, baby? — um de nossos amigos pergunta ao chegarmos a mesa que eles escolheram para nos sentarmos quando já estivéssemos cansados de dançar.
— Nada, só um idiota que se acha o rei do mundo — reviro os olhos e olho em direção ao bar vendo o babaca/idiota lá com um cara ao seu lado.
Passo um tempo observando-o e vejo quão é bonito, tem pele negra com algumas tatuagens que estão à mostra por estar de camiseta, tem braços largos e é bem alto! Um metro e noventa talvez, seus lábios são grossos e seu cabelo é curto. Ele é realmente muito bonito, mas o que tem de bonito tem de arrogante e eu não curto homem assim.
Resolvo ignorá-lo e curtir a noite. Bebo, danço e me divirto muito com meus amigos, no fim da noite resolvo ir para a casa com um gatinho que é colega de um dos meus amigos.
Nada como uma boa noite de amor com um cara lindo para esquecer o idiota da balada.
[...]
Um barulho insistente soa em minha mente e tento descobrir o que é.
Mexo-me na cama, encosto-me em algo e me assusto.
Levanto um pouco a cabeça à procura do que está em minha cama.
Vejo o rapaz com quem fiquei ontem na balada, acabamos dormindo depois da segunda rodada de sexo.
— Gata, desliga o alarme, quero continuar dormindo.
— Desculpe, gato, mas já está na hora de você ir embora. — falo me levantando e indo desligar o alarme do celular.
Confiro as horas e já passa das oito horas da manhã
Como hoje é sábado e não dou aula, vou tirar o dia para passear no ‘shopping’ com. Maria Eduarda.
— Sério, gatinha? Está me expulsando? — pergunta vindo cheio de dengo e vem para cima de mim que deitei de novo na cama.
— Sim, muito sério. Anda, troca de roupa e sai que eu vou tomar banho. — o empurro.
— Me deixa tomar banho contigo? Assim aproveitamos e fazemos um sexo gostoso de despedida.
— Ai, não, sem essa, a noite foi boa, mas já passou. Tchauzinho! Trato logo de me livrar dele, pois não gosto de caras grudentos, a foda de ontem foi boa, mas não espetacular para me querer fazer repetir a dose. Estava estressada e ele serviu para aliviar meu ‘estresse’, nada, além disso.
— Ok. Nós nos vemos por aí. — ele me dá um beijo, pega a roupa e se veste.
— Fecha porta quando sair. — falo já no banheiro.
Tomo um banho caprichado para ajudar na ressaca. Já de banho tomado, me enxugo e visto um macaquito jeans com uma blusa branca por dentro e uma sandália baixa. Vou para a cozinha, preparo um lanche e fico esperando a Duda chegar.
Por volta das dez horas da manhã ela está na minha porta buzinando como sempre. Saio de casa e vou até ela.
Passamos um dia maravilhoso no shopping, almoçamos por lá mesmo, fizemos compras e terminamos o dia assistindo a um filme de ação no cinema.
Cheguei em minha casa por volta de vinte horas, tomei banho e fui dormir.
Precisava estar descansada para a semana de aula que se iniciaria na segunda-feira.
Oi! Me chamo Marcos Ferreira, tenho 33 anos e sou o CEO das empresas Ferreiras tecnology. Como o nome já fala, é uma empresa de tecnologia e vem crescendo muito no mercado. Eu herdei a empresa do meu pai com seu falecimento a 10 anos, foi difícil no início, pois eu era muito jovem, contudo consegui levar adiante seu legado. Sou divorciado há três anos e tenho uma filha de quatro anos. Resolvi cuidar dela após perceber que Safira, minha ex-esposa, não se importava com a filha e só queria saber de compras e viagens.Helena é a luz da minha vida, não há nada que eu não faça por ela, às vezes me culpo por não ser mais presente em seus dias a dia, mas a empresa absorve todo meu tempo. Porém, minhas noites e fins de semanas são todos dela. Saio apenas quando minha mãe resolve se apossar da minha filha e ficar com ela o fim de semana todo. Então para não ficar em casa de bobeira vou a baladas e boates com meus amigos. Se bem que minha última ida a uma balada foi bem frustrante, uma louca/
Acordei em um pulo com o despertador gritando em meus ouvidos. Amo dar aulas, mas acordar cedo não é meu forte. Olhei as horas e já eram quase seis da manhã, teria que correr se não quisesse chegar atrasada na escolinha. Graças aos céus, a escola onde eu trabalho é só uns 20 minutos da minha casa ou então eu teria que acordar pelo menos as 05h00min da manhã se não quisesse chegar atrasada e levar chamada da coordenação (que deixemos claro aqui, odeio Martina silva, minha coordenadora) coisa eu odeio. Tomei um banho rápido e me arrumei mais rápido ainda, minhas aulas começam 07h15min, mas tenho que estar na escola 15 minutos antes das 07h00min para deixar tudo pronto para a chegada dos pequenos. Tomei apenas um café preto, já que não consigo raciocinar sem ele, o café é meu combustível. Não gosto de comer muito cedo pela manhã, então terminei meu café, peguei minha bolsa, fechei minha casa e parti rumo ao meu trabalho. As 6:50 já estava no portão da escola. — Bom dia, Antônio. — cum
Oi! Eu me chamo Helena Ferreira e tenho 4 anos. Sou morena e tenho os cabelos longos, cacheados e meus olhos são verdes como o da minha mamãe. Sou filha do muitão de bonito Marcos Ferreira, não sei muito bem com o que ele trabalha, pois, ainda sou pequena, mas ele já me levou na empresa da nossa família e era um prédio enorme e tinha muitas pessoas trabalhando lá. Ele me disse que eu herdaria tudo quando fosse bem grande, acho que adulta, isso adulta. Eu cresci em um lar cheio de amor, todos cuidam muito bem de mim e me dão tudo o que eu quero. Eu moro apenas com meu pai, mas minha vovó Marta, ela vive sempre aqui na minha casa e meu tio Henrique também, quase todos os finais de semana fazemos algum programa em família ou eu vou para a casa da minha vovó. Eu tenho uma mamãe também, mas ela não gosta muito de mim, pois vive viajando e nem liga para falar comigo. Seu nome é Safira e ela é muito bonita também, mas não tão bonita como minha professora Amely. A tia Amely é minha profess
Já em casa, após almoçar com a Maria Eduarda e colocar todas as atividades dos alunos da semana em dia resolvi fazer uma faxina, como teria a tarde livre e durante o fim de semana não tive tempo, esse era o momento perfeito para uma boa faxina na casa toda. Minha casa é pequena, mas bem aconchegante. Ganhei de meus avós maternos como presente de formatura. Eu morei com meus pais no interior de São Paulo até meus 18 anos, contudo queria estudar em outro estado e como meus avós materno eram daqui do Rio de Janeiro, vim morar com eles durante os 4 anos da faculdade de Pedagogia. Após minha formatura, eu ganhei a casa em que moro hoje. Estava tão entretida com a faxina que nem vi a hora passar, só percebi o tempo que levei quando minha barriga roncou e a fome bateu. Terminei por volta das 19h00min de faxinar toda a casa e fui tomar um banho para relaxar. Já de banho tomado, vesti um conjunto de babe doou rosa claro e fui para a cozinha pedir meu jantar, já que não tive tempo de fazê-lo
Helena estava bem empolgada em contar seu dia de lazer com o pai (esse que depois da nossa conversa comeu no mais silêncio). Não entendi como de uma hora para a outra nossa conversa desandou, mas também não me ative a sua falta de humor e chatice. Eu não falei por mal, ele que é muito ranzinza para a idade dele, que não deve passar dos 35 anos. — Tia Amely — Helena me chama de tirando dos meus pensamentos. — Sim, meu anjo. — A senhora quer ir na minha festa de aniversário no domingo? Sua pergunta me pega de surpresa, pois não costumo misturar o lado profissional com o pessoal e por um segundo fico com receio do que responder. — Helena… — Por favor, professora Amely, meu papai deixa, não é papai? — Helena, não insista, sua professora deve ter compromisso para esse dia. Não a incomode. — Ela não tem não é professora? — sua pergunta é carregada de esperança. — Não, meu anjo, não tenho, mas não é certo eu ir na sua festa, sendo que não vou na dos outros alunos. Ela me olha trist
A semana transcorreu tranquila. A empresa está a cada dia ganhando mais espaço no mercado tecnológico e os lucros estão cada vez maiores. Meu pai ficaria muito orgulhoso e feliz por mim se estivesse vivo disso tenho certeza. — Marcos — levanto meu olhar dos papéis que estão em minha mesa para ver quem me chama. — Não sabe bater na porta ou ser anunciado Henrique? — pergunto sem muita paciência, meu dia está bem corrido e meu irmão consegue ser muito chato quando quer. — Deixa de ser chato, cara. — fala, fechando aporta atrás de si e eu reviro meus olhos Meu irmão se j**a no sofá da minha sala e estica as pernas sobre a mesa de centro. Estou na empresa, já está quase anoitecendo e quero finalizar esses contratos logo para poder ir para casa, mas essa mala em forma de gente tinha que vir até aqui me atrapalhar. — O que você quer, Henrique? — pergunto fazendo cara de pouco caso. — Queria te chamar para irmos a uma balada mais tarde, estou a fim de curtir a noite com bebidas e mulher
— Oi! Gatinha já está pronta? — a voz da Maria Eduarda ecoa pelo meu quarto e olho para ela através do espelho. Ela tem uma cópia da chave da minha casa, assim como eu tenho da dela, então ela pode entrar aqui a qualquer hora. Quando estamos acompanhadas, avisamos uma à outra para que ninguém aparecer em horário inconveniente. — Só falta a maquiagem e o sapato. Ela concorda se jogando na minha cama e começa a mexer no celular. Hoje é sexta e ela insistiu para eu sair e me divertir, já que passei a semana triste depois do pesadelo que tive. Por mais que o desfecho daquele maldito dia tenha sido bom (para o que se podia esperar na época) ainda me assombrar. Seu Carlos, o porteiro da escola, ouviu meu choro e pedido de socorro e me tirou daquele inferno antes que algo mais grave acontecesse. Ele me vestiu com uma camisa sua, pois minha farda ti há sido rasgada e me levou para casa. Minha mãe se desesperou quando me viu e meu pai queria matar Fernando e sua turma, foi um Deus nos acud
— Que inferno! — suspiro frustrado pelo que acabou de acontecer e bebo mais um gole do meu uísque. Só uma bebida forte como essa será capaz aliviar a frustração que estou sentindo. — O que foi irmão? — Henrique pergunta ao chegar ao meu lado já com uma nova bebida em sua mão. Ele fora ficar com uma loira no banheiro da balada no momento em que vi Amely se esfregando naquele home. Porque aquilo não era uma dança, eles estavam quase transando na frente de todo o mundo. — Nada. — levanto meu olhar para ele e respondo rude e ele me olha com a sobrancelha erguida, num claro sinal de desconfiança. Resolvo dar uma resposta um pouco mais clara, porém sem ser a verdade propriamente dita. — Quero dizer, alguém que eu não queria encontrar aqui hoje, contudo não fui agraciado com essa sorte. — OK. — ele fala desconfiado com minha resposta invasiva e se retira para ficar com os amigos que viemos encontrar esta noite. Volto a me concentrar em meu copo de uísque e vejo que já está vazio, peço