Capítulo 4: Helena

Oi! Eu me chamo Helena Ferreira e tenho 4 anos. Sou morena e tenho os cabelos longos, cacheados e meus olhos são verdes como o da minha mamãe.

Sou filha do muitão de bonito Marcos Ferreira, não sei muito bem com o que ele trabalha, pois, ainda sou pequena, mas ele já me levou na empresa da nossa família e era um prédio enorme e tinha muitas pessoas trabalhando lá. Ele me disse que eu herdaria tudo quando fosse bem grande, acho que adulta, isso adulta.

Eu cresci em um lar cheio de amor, todos cuidam muito bem de mim e me dão tudo o que eu quero. Eu moro apenas com meu pai, mas minha vovó Marta, ela vive sempre aqui na minha casa e meu tio Henrique também, quase todos os finais de semana fazemos algum programa em família ou eu vou para a casa da minha vovó.

Eu tenho uma mamãe também, mas ela não gosta muito de mim, pois vive viajando e nem liga para falar comigo. Seu nome é Safira e ela é muito bonita também, mas não tão bonita como minha professora Amely.

A tia Amely é minha professora da escolinha em que estudo e ela está sempre fazendo algo bem legal nas aula e nos contando historinhas. Lá na escola não tenho muitos amiguinhos: eles vivem rindo de mim por não ter uma mãe presente no meu dia a dia como a deles, já que meus pais são separados, meus únicos amigos são a Bianca, a Carla e o Lucas, um menino muito bonito e sempre leva uma rosa e chocolates para mim na escola.

Meu tio Henrique namora a mãe do Lucas, já que eles vivem se beijando quando ele me leva ao parquinho no sábado pala manhã, mas não gosta que eu fale que eles namoram, ele me disse ser só amigos, o que eu achi estranho porque amigos não beijam na boca. Um dia eu vou contar para o meu Papai e perguntar se eu posso dar um selinho no Lucas como meu titio Henrique faz com a mãe dele.

Eu amo muito a tia Amely, ela me dá muito carinho e brinca comigo. Ela me chama de anjinho e adora me dá doces escondido dos outros alunos, ela me fala sempre que eles podem ficar com raiva e que ela não tem como dar chocolates a todos eles sempre. Ela é demais, queria que ela fosse minha mamãe, assim eu teria uma como meus outros colegas.

Eles não acreditam quando eu digo ter uma, já que ela nunca foi na escolinha me buscar. A Mariana ri de mim e diz que minha mãe me abandonou e não em ama.

Eu quero que a tia Amely seja minha mamãe e vou fazer de tudo para isso acontecer. Começando por ir levar o bolo que compramos na casa dela.

— Papaiiii. — saio do meu quarto chamando pelo meu papai para irmos à casa da professora Amely.

— Papaiiii.

— Oi! Meu amor, o que houve? Por que tanta gritaria? — ele fala aparecendo na sala.

— Vamos levar o bolo para tia Amely, ela está esperando papai lindo.

— Helena, não são horas para abusar sua professora. Amanhã você entrega o bolo, filha.

— Mas eu queria levar agora, papai. Não está tão tarde. — eu faço que vou chorar, eu sempre consigo algo quando choro.

— Meu amor, não chore. Eu nem sei onde é a casa da Amely.

— A gente pode descobrir, a mãe da minha amiguinha Bianca sabe, é só pedi para ela, papai.

— Helena...

— Eu vou contar para a vovó que você me fez chorar — choro e corro para meu quarto.

— Meu amor, vem, vamos levar o bolo para a sua professora. — meu papai fala da porta do meu quarto.

— Eu te amo muitão, papai lindo — pulo em seus braços e dou muitos beijos em seu rosto. Ele me faz cócegas.

— Para, papai. Minha barriguinha vai doer de risada.

— Te amo, minha pequenina — ele beija meu rosto.

— Vamos ligar para sua amiguinha Bianca e pedir o endereço da sua professora.

Ligamos para dona Ana, a mãe da Bianca e ela passou o endereço e meu pai anotou no meu caderno para eu sempre ter comigo o endereço dela.

E após pegar o endereço ele me dá banho e me troca, fico assistindo desenho até ele tomar banho e se arrumar também. Já prontos saímos para a casa da tia Amely.

Não sei quanto tempo passou até chegarmos na casa da minha professora, eu fiquei jogando no celular do meu papai e quando me dei conta já estávamos na porta da casa dela.

— Tia Amelyyy — gritei quando ela abriu a porta.

— Oi! Meu anjinho — ela me pegou no colo — o que está fazendo aqui há essa hora? — perguntou ao meu pai.

— Desculpe o incomodo a essa hora, ela estava chorando em casa para trazer seu bolo e não pude negar trazê-la.

— Trouxemos o seu bolo, tia Amely. Ele está muito gostoso. — sorrindo.

— Não precisava se incomodar, meu anjinho, poderia me entregar amanhã na aula — ela disse me dando um beijo na bochecha.

— Vamos entrar. — pediu

Nós entramos na casa dela, fui colocada no sofá, ela me disse que iria trocar de roupa e meu pai colocou no meu desenho preferido.

Fiquei sentada no sofá junto ao meu pai assistindo ao meu seriado até a tia Amely voltar.

Depois de um tempo minha barriguinha roncou e eu fui a cozinha onde meu papai estava conversando com ela e disse estar com fome, ela me sentou em seu colo e dividimos seu jantar até as pizzas chegarem. Não deu para comer o bolo que comprei com meu pai e a tia Amely disse que levaria para a escola e comeríamos lá.

Ela me deu um beijo na bochecha antes de eu ir embora com meu pai, estava com sono e dormir no carro, só acordei no outro dia com a minha babá me chamando para tomar banho e café para poder ir para a escola.

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