Serena sempre viveu tentando agradar a todos. Mesmo com muito esforço, no final, todos só a cobravam e criticavam mais. Depois de viver relacionamentos (amorosos, familiares, amigos...) que só lhe trouxeram dor e sofrimento, Serena decide que é o momento de encarar a si mesma. Irá Serena conseguir sair do abismo em que se jogou?
Ler maisVou confessar que pensei que não terminaria esse livro nunca! Um ano? É muito tempo! Lembro-me de cada dia como se fosse hoje. Cada lágrima, dor, angústia, desespero. Quanto desespero! Depois que apareceu aquela pequena luz, lá em cima, então eu vi que precisava iluminar primeiro aqui dentro, e tudo foi se encaixando aos poucos.Não tenho ideia se o que está neste livro vai ajudar alguém como gostaria. Provavelmente muita gente vai achá-lo um saco, só que se conseguir iluminar uma pessoa, vai ser uma alegria imensa!Eu queria ter escrito um final feliz, em uma praia, ao lado do meu amado e dois cachorros. Só que a Helena pediu sinceridade, então só estou escrevendo no meu quarto mesmo. Na mesma casa cheia de gente “reclamona”, mas também muito especial, de sempre. Gatos miando na janela, cadela latindo porque quer passear, notificação de me
Escrever esse livro foi algo muito doloroso no início. Eu estava completamente perdida. Acreditava fielmente que, após minha última decepção amorosa, eu jamais seria feliz novamente. Sentia-me uma pessoa incapaz de ser amada, alguém que não merecia o amor. Por tudo que vivi na minha vida, todas as palavras regadas de veneno que me disseram – e guardei – eu estava sufocando. Não havia mais esperanças. Minha última chance havia sido perdida. O último homem que eu amaria terminou comigo e foi o fim. Então escreveria um drama.Mudei o nome deste livro várias vezes. Primeiro ele ia se chamar “Sete anos de Azar”, porque ia focar nos dois últimos relacionamentos que deram errado. A intenção era escrever algo divertido, mas acabou virando um drama puro. Então pensei em colocar no título “Depois do Drama”, pois após es
As pessoas vão nos tratar como a gente permitir, quanto menos você se amar, mais elas vão perceber e usar isso contra você. Por isso, procure encarar a escuridão da sua alma, a dor e angústias. Mas com cuidado para não ficar tentado e se manter lá. É mais fácil se entregar às coisas negativas, colocar a culpa nos outros e cultivar a raiva e rancor, do que assumir as responsabilidades que lhe cabem e pegar o controle da sua vida.Cuidado com o tipo de pessoas que você permite entrar – ou permanecer – na sua vida. Nós acabamos pegando hábitos daqueles com quem mais convivemos, esteja atento!A vida vai bater forte! Prepare-se para isso e esteja pronto para focar no objetivo. Reclamar não vai ajudar em nada. Delegar culpas muito menos. Hora de tomar a atitude certa e mudar seu destino!Você é a única pessoa que pode lhe salvar. Por a
Vivi momentos muito difíceis que me levaram a crer que não havia mais esperança. Não é fácil ter esperança quando não se sabe para onde ir. Não é fácil ter esperança quando não há quem te ajude a enxergar uma saída. Eu realmente acreditei que não tinha nada que eu pudesse fazer para mudar minha vida. Foi aqui que ter o controle em minhas mãos se tornou assustador, porque o tinha, mas não sabia o que fazer.Sempre quis mudar de cidade, mas não sabia como. Sempre tive muitos animais, o que acabava me prendendo. Meus pais altamente dependentes de mim (mas na cabeça deles, eu que sou um ser indefeso que não sabe viver sozinha). E dinheiro que não tinha nenhum (hoje, tenho pouco, mas graças a Deus tenho). A donzela em apuros esperando o príncipe lhe resgatar do castelo, era assim que eu pensava.Só que
Não foi fácil aprender a amar uma pessoa que me causou tanto mal. Que foi fraca por tantos anos, e ainda tem muito o que aprender. Mas será que fui mesmo fraca? Porque eu me sentia vivendo em um livro de terror psicológico. Nem tanto pelo que as pessoas faziam ou diziam, mas por aumentar tudo isso, pegar para o lado pessoal e fazer de tudo para me maltratar mais e mais.Meu maior inimigo, não eram os familiares que me julgavam por estar acima do peso, por não passar em concurso, pelas minhas roupas e gostos musicais; não eram as pessoas que eu considerava amigas, mas sempre queriam me fazer sentir pequena, feia, “burra”, insuficiente. Não, era eu mesma.E a única maneira de me vencer, era me abraçando. Estranho, não é? Em vez de bater de frente comigo mesma, eu devia me acolher. Eu precisava encarar meus problemas e a raiz de cada um deles. Aprender a me impor e me cuidar ma
Foi difícil olhar para mim mesma por um tempo. Quando criei coragem e me vi, me achei feia. Foquei em todos os defeitos físicos possíveis. Cabelo, pele, peso... por um bom tempo, talvez quando ainda não tinha acordado minha criança interior, eu me encarei com certo desprezo. Tinha vergonha de mim, vergonha de quem havia me tornado.Tive “ajuda” das pessoas ao redor para isso. Todas tão “perfeitas” apontando os dedos para mim. Peguei cada palavra negativa que me disseram durante toda a vida, e guardei dentro de mim. Assumi aquelas palavras como se fossem minha opinião e foi desesperador.Precisei de bastante tempo para ir mudando meus pensamentos. Ainda sou muito crítica comigo mesma. Sempre me dá vontade de rir quando alguém fala algo, porque o que eu falava para mim (e às vezes, ainda falo) é muito pior. Fiquei detalhista e exigente demais comigo mesma. Comecei
Sempre passei muito tempo comigo mesma. Gostava, mas ao mesmo tempo sentia que algo estava faltando. Passei tanto tempo vivendo para os outros e tentando agradar a todos, que me perdi completamente de mim. Foi preciso várias quedas, ser deixada sozinha em um local escuro, para começar a entender que a solução não estava fora, mas dentro.Então, quando me voltei para dentro de mim, vi que a escuridão estava lá. Aí saí correndo, porque me assustei. Depois, voltei. Procurei entender o motivo de tudo estar tão escuro assim. E foi quando escutei uma voz de criança: Tem alguém aí? Estou trancada! Por favor, me ajude!Segui sua voz, até que esbarrei em uma porta. A criança ficou animada quando a respondi. Tentei abrir a porta à força, mas não consegui. Sentei-me no chão, depois levantei e tentei abri-la com calma. Ao fazer isso, a fechadu
Até aqui eu já falei de todos os tipos de erros. E também já falei quem foi a pessoa que mais errou comigo. Claro, que os outros erraram, mas a principal responsável fui eu mesma. O primeiro passo é perceber isso, é assumir a responsabilidade. Até porque nós não podemos mudar o outro, podemos até ajudá-lo, mas a decisão e a atitude são totalmente dele. Então, cabe a nós focarmos em quem podemos mudar: nós mesmos.É preciso identificar os padrões negativos, descobrir as raízes e cortá-las ou tratá-las. Observe ao redor, nas pessoas próximas a você, o que elas fazem que te desagrada? Será que você, mesmo que inconscientemente, também não age assim? Verifique. Procure mudar o que não gosta. Olhe para dentro de si, encare-se.Pense em tudo que quer conquistar. Irá cons
Qual família não é problemática, não é mesmo? Não importa religião ou classe social, toda família tem seus problemas. E o problema de uma poderia ser facilmente solucionado por outra, mas ele “cai” justamente naquela que precisa de mudança. O que acontece quando as pessoas da família com “y” problema não fazem sua parte e buscam melhorar? O problema persiste.Às vezes, pensamos que apenas a nossa família tem problemas. Muitas vezes as pessoas fazem de tudo para mascarar seus problemas e fingir ter uma família perfeita. Por anos eu caí nessa de pensar “poxa, a vida de fulana é perfeita, olha só os pais dela?”, sendo que fulana vivia um conflito eterno enorme, queria sair de casa e nunca mais ver os pais.Não conhecemos os problemas dos outros. As pessoas geralmente não mostram suas fragilidades, s