Foi difícil olhar para mim mesma por um tempo. Quando criei coragem e me vi, me achei feia. Foquei em todos os defeitos físicos possíveis. Cabelo, pele, peso... por um bom tempo, talvez quando ainda não tinha acordado minha criança interior, eu me encarei com certo desprezo. Tinha vergonha de mim, vergonha de quem havia me tornado.
Tive “ajuda” das pessoas ao redor para isso. Todas tão “perfeitas” apontando os dedos para mim. Peguei cada palavra negativa que me disseram durante toda a vida, e guardei dentro de mim. Assumi aquelas palavras como se fossem minha opinião e foi desesperador.
Precisei de bastante tempo para ir mudando meus pensamentos. Ainda sou muito crítica comigo mesma. Sempre me dá vontade de rir quando alguém fala algo, porque o que eu falava para mim (e às vezes, ainda falo) é muito pior. Fiquei detalhista e exigente demais comigo mesma. Comecei
Não foi fácil aprender a amar uma pessoa que me causou tanto mal. Que foi fraca por tantos anos, e ainda tem muito o que aprender. Mas será que fui mesmo fraca? Porque eu me sentia vivendo em um livro de terror psicológico. Nem tanto pelo que as pessoas faziam ou diziam, mas por aumentar tudo isso, pegar para o lado pessoal e fazer de tudo para me maltratar mais e mais.Meu maior inimigo, não eram os familiares que me julgavam por estar acima do peso, por não passar em concurso, pelas minhas roupas e gostos musicais; não eram as pessoas que eu considerava amigas, mas sempre queriam me fazer sentir pequena, feia, “burra”, insuficiente. Não, era eu mesma.E a única maneira de me vencer, era me abraçando. Estranho, não é? Em vez de bater de frente comigo mesma, eu devia me acolher. Eu precisava encarar meus problemas e a raiz de cada um deles. Aprender a me impor e me cuidar ma
Vivi momentos muito difíceis que me levaram a crer que não havia mais esperança. Não é fácil ter esperança quando não se sabe para onde ir. Não é fácil ter esperança quando não há quem te ajude a enxergar uma saída. Eu realmente acreditei que não tinha nada que eu pudesse fazer para mudar minha vida. Foi aqui que ter o controle em minhas mãos se tornou assustador, porque o tinha, mas não sabia o que fazer.Sempre quis mudar de cidade, mas não sabia como. Sempre tive muitos animais, o que acabava me prendendo. Meus pais altamente dependentes de mim (mas na cabeça deles, eu que sou um ser indefeso que não sabe viver sozinha). E dinheiro que não tinha nenhum (hoje, tenho pouco, mas graças a Deus tenho). A donzela em apuros esperando o príncipe lhe resgatar do castelo, era assim que eu pensava.Só que
As pessoas vão nos tratar como a gente permitir, quanto menos você se amar, mais elas vão perceber e usar isso contra você. Por isso, procure encarar a escuridão da sua alma, a dor e angústias. Mas com cuidado para não ficar tentado e se manter lá. É mais fácil se entregar às coisas negativas, colocar a culpa nos outros e cultivar a raiva e rancor, do que assumir as responsabilidades que lhe cabem e pegar o controle da sua vida.Cuidado com o tipo de pessoas que você permite entrar – ou permanecer – na sua vida. Nós acabamos pegando hábitos daqueles com quem mais convivemos, esteja atento!A vida vai bater forte! Prepare-se para isso e esteja pronto para focar no objetivo. Reclamar não vai ajudar em nada. Delegar culpas muito menos. Hora de tomar a atitude certa e mudar seu destino!Você é a única pessoa que pode lhe salvar. Por a
Escrever esse livro foi algo muito doloroso no início. Eu estava completamente perdida. Acreditava fielmente que, após minha última decepção amorosa, eu jamais seria feliz novamente. Sentia-me uma pessoa incapaz de ser amada, alguém que não merecia o amor. Por tudo que vivi na minha vida, todas as palavras regadas de veneno que me disseram – e guardei – eu estava sufocando. Não havia mais esperanças. Minha última chance havia sido perdida. O último homem que eu amaria terminou comigo e foi o fim. Então escreveria um drama.Mudei o nome deste livro várias vezes. Primeiro ele ia se chamar “Sete anos de Azar”, porque ia focar nos dois últimos relacionamentos que deram errado. A intenção era escrever algo divertido, mas acabou virando um drama puro. Então pensei em colocar no título “Depois do Drama”, pois após es
Vou confessar que pensei que não terminaria esse livro nunca! Um ano? É muito tempo! Lembro-me de cada dia como se fosse hoje. Cada lágrima, dor, angústia, desespero. Quanto desespero! Depois que apareceu aquela pequena luz, lá em cima, então eu vi que precisava iluminar primeiro aqui dentro, e tudo foi se encaixando aos poucos.Não tenho ideia se o que está neste livro vai ajudar alguém como gostaria. Provavelmente muita gente vai achá-lo um saco, só que se conseguir iluminar uma pessoa, vai ser uma alegria imensa!Eu queria ter escrito um final feliz, em uma praia, ao lado do meu amado e dois cachorros. Só que a Helena pediu sinceridade, então só estou escrevendo no meu quarto mesmo. Na mesma casa cheia de gente “reclamona”, mas também muito especial, de sempre. Gatos miando na janela, cadela latindo porque quer passear, notificação de me
A gente tem uma mania feia de não se responsabilizar pelo que nos acontece. Não que tudo esteja ao nosso controle, não é isso, mas já parou para pensar o quanto colocamos as coisas nas mãos dos outros? Coisas que dependem da gente. Coisas que nós temos que fazer por nós mesmos. Entre essas coisas, está se proteger. Poxa, se eu sei que tal pessoa me faz mal (independentemente de ser "amigo", familiar, namorado, ficante...), eu sei que a pessoa vai me magoar (a intuição grita no seu ouvido, os sinais estão ali, a própria pessoa demonstra não ser confiável), então por que raios me permito confiar? Por que permitimos que nossa felicidade, compreensão, carinho... tenham que vir de outra pessoa, se nós mesmos, muitas vezes, não nos damos isso?"Amar o outro como a si mesmo", não estou me referindo ao ego que muitos têm e ficam cegos, refi
Como uma romântica incurável, eu adoraria estar escrevendo um romance baseado na minha linda história de amor. O que seria impossível, já que não tenho uma. Não é que nunca tenha me apaixonado, pelo contrário, tenho a impressão de que me apaixonei até demais e por muito pouco. Só que meus relacionamentos amorosos (se é que posso chama-los assim), sempre foram fadados ao fracasso.Então aqui estou, para te contar a história da minha vida. Cheia de erros, medos, decepções, dores... Eu passei muito tempo me permitindo viver, literalmente, em trevas. E nem estou falando isso por ter vivido uma fase gótica na adolescência, mas sim, porque tudo em minha vida, dava errado.Por anos, permiti que me manipulassem, me fizessem sentir pequenininha, me fizessem entender que minha existência era inútil. Quantas e quantas vezes eu desejei min
Primeiramente, deixe-me fazer uma breve apresentação. Meu nome é Serena, mas preciso deixar claro, para evitar surpresas, que meu nome significa “laços” ou “ligação” (e agora eu me pergunto, se é por isso que tenho o péssimo hábito de me apegar fácil). De serenidade, não tenho quase nada. Minha mente sempre está agitada, acredite, é uma loucura aqui dentro! Sou uma mulher de quase 30 anos, com 1,69 m de altura, pele clara, cabelos de comprimento médio e castanhos, e uma gordinha, em processo de emagrecimento (vamos com fé!). Importante destacar que no meu caso, emagrecer é por saúde mesmo. Se você é gordinho (a), sente-se feliz e pode ser assim, ótimo!É um prazer ter você, leitor, aqui comigo. Espero, sinceramente, que minha vida doida te ajude em algo. Dito isso, vamos começar do início.