Capítulo 689
— Vem jantar.

Afonso me chamou.

Eu não me mexi, apenas o olhei enquanto Afonso organizava os talheres:

— Vem experimentar o gosto.

Ele, sob a iluminação da luz, realmente se parecia muito com George, tanto que parecia ser a mesma pessoa, especialmente o modo como ele misturava mingau logo agora.

As pessoas podem fingir, mas muitas vezes os pequenos gestos e os hábitos não podem ser fingidos espontaneamente.

Então, Afonso é meu Geo, não é?

Com essas reflexões, eu me levantei e me aproximei dele. Quando cheguei atrás de Afonso, eu o abracei e coloquei minha cara às suas costas.

Afonso obviamente ficou rígido, mas ele não me afastou. Em vez disso, ele disse:

— Podemos jantar agora.

Eu perguntei em voz baixa: — Você é George, não é?

Afonso não respondeu. Eu, em seguida, girei o seu corpo e o olhei fixamente na sua cara:

— Não há ninguém mais aqui, apenas eu e você. Me diga que você é George, pode?

— Eu não sou.

Três palavras terminaram cruelmente minhas ilusões.

— Eu sou Afonso!

Ele enfati
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