Evelin Ferreira, perdeu seus pais aos dez anos e foi morar com seu avós. Eles nunca lhe passaram amor, ou calor humano. Nunca lhe deram o que era preciso, mas exigiram muito quando a forçaram se casar com um desconhecido por contrato. Ela aceitou para se ver livre deles e de sua tirania, mas nada lhe preparou para as consequências de sua decisão. Eduardo Schramm, é herdeiro de uma grande empresa de tecnologia. Assim que se formou o CEO dedicou toda a sua atenção as empresas da família, mas para herdar o que lhe pertence seu bj avô o forçou a se casar po contrato com o intuito de ter um herdeiro. Ele odiou a ideia, mas respeitou a decisão do patriarca da família. No entanto, isso não significa que sua futura esposa terá uma vida fácil.
Ler mais— Acha engraçado o meu ciúme? — O que achou engraçado é que você saiu há duas semanas e, agora, volta como se nada tivesse acontecido. — Foi um erro, não deveria ter lhe deixado sozinha. — Disse, subindo na cama e abrindo as pernas de sua mulher. Eduardo a massageou por cima da calcinha, lhe arrancando um gemido gostoso que viajou até o seu membro rijo.— O que está fazendo? — Perguntou ofegante.— Estou tocando na minha mulher. Quer que eu pare?— Não, eu não quero que pare. — Com o sim dela, Eduardo afastou a calcinha e tocou diretamente no nervo sensível. Ela pegou, tremeu de antecipação. Quando introduziu um dedo, Evelin gritou. Enfiou o segundo.— Eduardo! — Murmurou manhosa, incendiada.— Isso, esse é o nome de seu homem, do único que pode te tocar dessa forma, te dar prazer… — Falou, aumentando as investidas. Tomou os lábios dela em um beijo apaixonado, sedento. Isso foi o fim. Evelin gozou forte, duro. Sem aviso, Eduardo desceu até a fonte e bebeu só néctar, prolongando o fa
— Vinha, acabei de passar por seu esposo, e a cara dele não estava nada boa. — Louis comentou ao entrar no quarto. Quando parou na face de sua prima, notou que ela chorava.— O que foi? Por que está chorando?— Está doendo, Louis, está doendo e a culpa é dele. — Choramingou, bate só no peito.— Como a culpa é do seu marido? Sei que não gosto dele, que não aceitei esse relacionamento no início, mas, agora, você está sendo irracional.— Eu não me importo, eu fui emoção a minha vida toda. Cuidei das pessoas, ouvir coisas que nem o meu pior inimigo merece ouvir, fui pisada igual a um inseto. ESTOU CANSADA. — Terminou sem forças.— Entendo Evelin, mas não seja injusta, não seja como quem te feriu. — Louis aconselhou abraçando sua prima. Poucas horas depois, o médico informou sua alta. Louis avisou a Eduardo, dizendo que ele a levaria para casa. Quando chegaram ao apartamento, eles foram recebidos pelo silêncio. Seu marido não está em casa.— Ele não está aqui, Louis! — Disse, agora um po
Mesmo sabendo que um dia a vida acaba, nós nunca estamos preparados para perder alguém. _ Nicholas Sparks O que sentir quando se perde alguém? Quando você não tem a chance de amar essa pessoa incondicionalmente? Não há palavras que consolem, assim como não há dor que não amenize. Aurilene Damaceno disse: Só o tempo é capaz de amenizar a dor de perder alguém que amamos. A saudade e as lembranças são eternas, permanecem vivas, florescem e, como o amor, jamais morrem. No entanto, no momento, você não consegue pensar em nada, mas na dor. O tempo é a resposta. Evelin não sabe ainda, pois a dor está lhe consumindo com uma erva daninha. — Perdi nosso bebê, perdi… — Balbuciava sem parar. — Calma, Evelin, calma… — Eduardo pedia preocupado com ela. — NÃO, EU MATEI NOSSO FILHO, EU… — Começou a se debater, tentando se levantar, contudo, foi impedida pelo médico. Uma enfermeira entrou com uma seringa e aplicou no soro dela. — Senhor Schramm é apenas um sedativo leve, ela está muito
Você já parou para pensar que seus sonhos foram frustrados? Que sua felicidade foi roubada? Que a dor de nunca conseguir realizar algo nos torna meros espectadores das vidas alheias? Ser humano nos dá brechas para esses autos e baixos, no entanto, não nos impedi de procurar nossas melhores versões. De sermos a tampa de nossa panela. Não deposite seus desejos em ninguém, apenas em você mesmo. João Batista Farias disse: “Felicidade roubada. Nunca reclame por não realizar um sonho. E sim, agradeça a Deus por ter o direito de sonhar.” Seja seu próprio incentivador. Assim, Eduardo pensava quando olhava a foto de sua mulher pela quinta vez. Ela está linda, na verdade, é a mulher mais linda do seu mundo. — O que você olha, garoto? — O senhor Thomas indagou curioso. Seu neto não para de olhar para o celular. — A Evelin mandou uma foto. Ela está linda. — Sorriu, mostrando a seu avô. — Sim, realmente, um espetáculo de mulher. Você ganhou na loteria, tem tudo que precisa. — O senhor tem
Evelin voltou para seu setor na empresa, o administrativo, uma semana depois. Não que não tenha concluído o trabalho a tempo, mas, pelo fato de ser ela a construir o código, teve que supervisionar tudo de perto. O lançamento foi um sucesso como previsto. Em comemoração, a empresa dará uma festa, todos os funcionários estão convidados. — Bom dia, Evelin! — Sua chefe Alessandra saudou quando ela bateu na porta do escritório. — Bom dia, senhora! — sorriu — Aqui está o relatório que me pediu. — Obrigada. — Fitou curiosa — Sério? Vai me fazer perguntar? — Sobre o quê? — Já conversou com seus colegas? Precisa resolver esse clima chato. — Quem não me dirige a palavra são eles. — bufou — Com todo respeito, Alessandra, mas não sou obrigada a dividir tudo da minha vida com meus colegas de trabalho, assim como eles não fazem, tenho todo direito. Evelin voltou a sua mesa, tentando focar nos papéis em sua mesa, com sua visão periférica conseguia ver Julia Carlos e Huilse a olh
Depois de tomar café com seu mais novo amigo, Rafael, Evelin pediu o contato dele e foi para casa. Chegou quase nove horas, tomou um banho rápido, pegou seus equipamentos e começou o seu trabalho. Ana chegou e abriu a porta. Ela já havia autorizado a entrada dela, e informou que a porta estaria aberta. A programadora experiente olhava a mulher do seu chefe trabalhando, e ficou impressionada, de como ela é rápida e sabe o que está fazendo. Às 13h00 p.m. metade do código estava feito, ela olhou pra moça sorrindo, e muito empolgada. — Você está com fome— Evelin Indagou fechando o notebook. — Para falar a verdade sim, mas não se preocupe com isso, o senhor Schramm já providenciou o nosso almoço, deve está chegando. — Ótimo, pois estou faminta. À noite Eduardo e Evelin jantavam em um silêncio reconfortante, no entanto, ele percebeu uma certa estranheza nela. — Aconteceu algo, minha linda? Me parece tão pensativa. — Terminou olhando-a carinhosamente. Ela pensou em lhe falar
Depois de passar quase meia hora tranquilizando a todos os seus funcionários, Eduardo foi para sua sala ansioso, e com muita vontade de agarrar sua esposa. Mesmo sabendo que não é hora e nem lugar, não deixou de pensar que seria uma ideia excepcional. Ao entrar na sala a viu sentada no sofá, com os pés para cima e os olhos fechados. A visão mais linda que já presenciou. Seu coração inflou de felicidade e contentamento. Antes achava que era feliz, mas estava totalmente enganado. Ele não vivia a terça metade da felicidade. Parecia que não existia nada antes dela chegar em sua vida. — Vai ficar me olhando a quanto tempo? — Ela indagou ainda com os olhos fechados, porém com um sorriso maroto. — Nem sei. A verdade é, que não me canso de te olhar. Você é a minha obra de arte preferida. — Que esposo galante eu tenho. — Evelin levantou e foi até ele. — É apenas a verdade, esposa. — A puxou para seus braços com força e tomou seus lábios em um beijo arrebatador, que continha muita saudades
— Já analisou os documentos que pedi, Evelin? — Alessandra perguntou quando se dirigia à sua sala.— Sim, já estão em sua mesa. Coloquei também, algumas sugestões.— Certo, darei uma olhada. — Respondeu com um sorriso discreto. Evelin está há uma semana trabalhando, seu coração está tão em paz. Parece que agora tudo está nos eixos. É a sua segunda casa.— As coisas está estranhas com os chefões lá em cima. — Ouviu Huilse comentando com sua outra colega. Não deu palpite, mas ficou curioso em descobrir o que está acontecendo. Há alguns dias que vem notando seu esposo estranho, perguntou a ele o que estava acontecendo, mas haviam combinado de deixar qualquer assunto do trabalho na empresa. Então, deixou para lá, mas a curiosidade e o forte instinto de ajudá-lo a incomodava intensamente.— Como assim mulher, seja clara? — Maria pediu ansiosa. Ela também está curiosa, Evelin constatou rindo.— Não sei dizer ao certo, mas é algum produto tecnológico com problema. Parece que a empresa pode s
— Você está me assustando, Eduardo. Estamos há vinte minutos aqui nessa praça e você não abriu a boca um minuto. — Tenho medo da sua reação, não quero que briguemos, estamos tão bem. — Confessou. — Mas se me esconde algo, as coisas não estão totalmente nos eixos. Então, desembucha, — Disse, encarando séria. Ele ainda não olhou nos olhos dela, apenas batucava no banco da praça com um galho seco, olhando as famílias rindo com seus filhos. Alguns garotos jogando bola no campinho murado com alambrados verdes descascados, alguns cachorros de rua se misturando com as pessoas pedindo comida e senhoras se exercitando. O dia está lindo e revigorante, não cinza e sem graça, como pode ficar para Eduardo se Evelin brigar com ele. — Quando jovem, conheci uma linda menina. Céus, ela era muito nova, mas me encantou de uma forma que nenhuma fez naquela época. Logo que nos separamos, prometi que a encontraria, porém, burro, esqueci de perguntar seu sobrenome, então foi muito difícil encontrá-la