Epílogo

Malu

Oito anos depois…

— Rael, vai chamar seu pai! — grito, chamando a atenção dele, que está no quarto, jogando videogame.

Como não ouço resposta e sei que ele deve estar com o som do jogo nas alturas, chamo outra vez.

— Rael!

— Quer que eu vá chamar ele, mamãe? — a pequena Hely me pergunta.

— Vai lá, minha filha, antes que eu perca a paciência com seu irmão. — respiro fundo, terminando de temperar as carnes do churrasco.

Hely sai correndo e escuto quando sobe a escada correndo.

— Não corre, menina! — grito irritada.

— Desculpa, mamãe!

É sempre assim, qualquer data comemorativa em que decidimos fazer tudo aqui em casa, fico nervosa para que tudo saia perfeito. Nesse caso, ainda mais, porque além de estarmos comemorando o aniversário do Rael, planejei uma surpresa para meu marido, já que os dois fazem aniversário na mesma semana. Sendo hoje um domingo, tudo se tornou bastante propício para a situação. Inclusive, detesto quando ele precisa ir para a boca aos domingos — é raro, mas a
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