Capítulo 71

Pardal

Os dias estavam passando e eu ficava cada vez mais ansioso e sem esperança de que nós pudesse sair daquele inferno. Todo santo dia eu perguntava ao Grego se tinha alguma novidade ou se ele sabia se havia alguém por trás da nossa prisão, mas a resposta era sempre a mesma: relaxa o cu, que eu tô cuidando de tudo.

Se a intenção desse filho da puta era me acalmar, tava era me deixando mais irritado e puto. Toda noite, antes de dormir, eu fazia um risquinho na parede com um prego fino que encontrei em uma das vezes em que nos liberaram pra tomar sol, jogar uma partidinha de futebol, coisas desse tipo. Esse risquinho significava a quantidade de dias que eu já estava no xilindró, esperando que algum milagre acontecesse para nos tirar dali.

Milagre... Essa palavra tem tantos significados e eu já nem sei se acredito que realmente existe mermo.

Noite passada, antes de nós ir dormir, os pau no cu dos guardinha avisou que seria dia de visita na manhã seguinte. Honestamente, se eles tinham
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