Ela era apenas uma atendente de restaurante quando eles se encontraram. Ele, um poderoso mafioso que se apaixonou a primeira vista - e faria de tudo para tê-la, nem que fosse à força. Elle estava segura ou em perigo com aquele mafioso mandão e protetor sempre ao seu redor? Quem era ele?
Ler maisELLE NARRANDOCINCO ANOS DEPOIS...Estamos morando na Inglaterra. Agimos como um casal normal desde que chegamos, há quatro anos. Nossa vida mudou muito desse tempo para cá.Depois que Henry tomou o controle de tudo, ele consolidou todas as decisões e avisou que deixaria o poder. Ele entregou a máfia nas mãos de alguém tão forte quanto ele: Meu pai. Agora, nós não sabemos mais nada sobre a máfia, afinal, nos afastamos completamente do meu pai.Aqui na Inglaterra nossa vida é mais simples do que era nos Estados Unidos, mas eu não me importo. Temos uma casa maravilhosa, dois bons carros, nossos filhos estão em uma excelente escola e as coisas vão bem. Eu finalmente pude realizar meu grande sonho: Agora, tenho meu próprio restaurante e sou gerente nele. Hoje, minha família virá almoçar em meu restaurante e eu serei minha própria convidada.Quando vi Henry chegando com Benny e Taylor, abri um sorriso enorme. Sentei-me na melhor mesa de meu restaurante, que eu havia separado para nós, e re
ELLE NARRANDOFaz uma semana que tudo aconteceu. As coisas vagarosamente estão voltando ao normal, mas vejo que minha avó está realmente triste com a morte de Parlo.Ela pediu que eu a levasse no cemitério para deixar algumas flores. Eu a levei, é claro, e então, e a vi chorando ao ajeitar as flores em sua lápide.— Você parecia bem apegada ao Parlo, vovó. — Ela concordou com a cabeça.— É, filha... Eu tive só um filho de sangue, o seu pai, mas ele nunca me deu amor. Não soube o que era amor de filho até você chegar em minha vida, aos dezesseis anos, perdida e sem saber o que fazer. — Ela disse e suspirou. — Eu precisei cuidar muito de você e depois, você retribuiu cuidando de mim... E aí eu conheci o Parlo. — Ela sorriu. — Eu queria ter sido mãe de verdade daquele garoto, mas eu pari o traste do seu pai. — Ela disse. — Parlo era um menino maravilhoso, mas sozinho... Eu vou sentir falta do meu filho do coração. Uma vez ele me chamou de mãe sem querer, sabia? — Ela disse, sorrindo em m
ELLE NARRANDONosso dia de contra atacar finalmente chegou. Era hora de tomar as rédeas da situação e finalizar essa desgraça. Eu dei a ordem para os homens que aguardavam meu comando e o do meu pai. Juntos, eles entraram no Templo Negro e o cercaram. A guerra foi sangrenta, muitas pessoas morreram... Mas eu não me importei. Eu só me importava em tirar o meu marido de lá.Pedi que o comandante de operações fosse mantido vivo, pois eu queria pessoalmente pergunta-lo aonde meu marido estava. Meu pai me deu algumas técnicas de extração de informações e eu achei muito mais fácil do que parecia ser... Então, em poucas horas, enquanto a guerra acontecia em um lado, eu e alguns homens partimos para o resgate de Henry.Ao chegar naquela casa velha e estranha, achei que meu marido já pudesse estar morto, mas fui alertada para tomar cuidado porque eles provavelmente já sabiam do ataque das nossas forças, e poderiam ter fugido ou estar esperando na espreita para atacar. Depois de uma varredura,
ELLE NARRANDOAqueles olhares que trocamos, eu e meu pai, o fizeram respirar fundo e então, ele finalmente respondeu.— Elle, desista. Você não vai me convencer. Achei suas considerações válidas, mas não posso ajudar.Eu olhei para o meu pai com ódio, e a esposa dele me olhava com deboche. Ela achava que seria a grande vitoriosa ali?— O que foi? Está querendo falar algo? O gato comeu sua língua? — Questionei. Ela desfez a cara de deboche na hora e abaixou o rosto mais uma vez.— Eu vou embora, filha. — Meu pai disse, e a sua esposa entrou atrás dele, já que ele estava em pé.— Espera, um minuto! Tenho algo que talvez te faça mudar de ideia. Eu vou buscar, espera aí.Talvez eu tenha enlouquecido por completo, mas eu não posso deixar o meu marido morrer nas mãos de pessoas que eu nem conheço. Henry vai me odiar por isso? Eu não faço ideia. Sequer seu portar uma arma, mas existem coisas que eu posso fazer, depois das minhas aulas de defesa pessoal por causa das situações que me meti. He
ELLE NARRANDONo momento em que percebi o quão grave era a situação, decidi agir. Porém, o homem que eu havia entrado em contato me ligou e eu percebi que a situação era ainda mais grave.— Alô?— Elle, o Hades sofreu um grande atentado junto com o Templo Negro. Ele está sequestrado e exige um grande pagamento para sua liberação. Eles querem o controle total do Templo Negro, e isso será péssimo! O que vamos fazer, Elle? Os nossos homens estão perdidos! — Ele disse.Era hora de tomar coragem e salvar meu marido.— Digam para esperar pois eu irei conversar com o General hoje, pessoalmente. Em breve mando notícias. — Falei e desliguei.Meu coração estava na garganta. Eu precisava desesperadamente falar com meu pai, então, liguei para ele.— Alô? — Ele atendeu.— Oi, pai. Como estão as coisas? — Fingi educação. Minha vontade era de dar chineladas na cara dele como minha avó fez.— Estão bem. E aí? — Perguntou.— Não muito. Preciso que o senhor venha imediatamente para minha casa, é realme
ELLE NARRANDOFicar naquela cama de hotel, nervosa, sozinha, enquanto ele ia embora. Fiquei nervosa ao pensar que algo sério poderia acontecer com ele e abracei o travesseiro. Quando ele não voltou naquela noite, eu soube que algo estava extremamente errado. Meu corpo tremia de medo. Da última vez que Henry sumiu, ele levou um tiro e quase morreu.Eu decidi ir atrás de informações. Pela primeira vez, fui rebelde o suficiente para não perguntar e sim agir. Eu pedi um táxi pela manhã e fui para nossa casa com urgência. Invadi a privacidade de Henry, entrando no único lugar da casa que ele havia me proibido de entrar: Seu escritório.Meu marido não me atendia, e Parlo também não. Vovó estava em um lindo hotel com Benny e minha filha, junto com uma babá que a ajudava. Eu fuçava no escritório procurando informações, mas a única coisa que consegui foi uma agenda de telefones. Liguei para algumas pessoas, e então, finalmente, um homem atendeu.— Alô?— Oi, senhor Arnold? — Falei.— Sim, quem
ELLE NARRANDOTrês meses se passaram desde que eu tive a Taylor. Meu futuro marido, Henry, se mostrou o marido mais atencioso e o pai mais babão do mundo. Eu já o via como um pai babão quando via ele lidando com o Benny, mas com a Taylor, as coisas são ainda mais lindas. Acho que é pelo fato dela ser uma menininha. Ele consegue misturar aquele jeito de ogro com um cuidado que só um príncipe encantado teria. Henry é uma incógnita pra mim, uma espécie de obra de arte que a gente não consegue entender muito bem. Agradeço todos os dias pela existência dele e por ter encontrado ele, e tenho certeza que já não sei mais viver sem o meu amor. Henry me deixa feliz e cuida de mim de formas que nunca fui cuidada. Eu sou grata por isso.Henry estava brincando com nossa filha Taylor e nosso filho Benny no jardim. Eu assistia os dois da janela do quarto, sorridente. Os três estão no jardim fazendo a maior festa. Eu desci as escadas e fui até eles, para participar daquela festa. Benny me abraçou com
HENRY NARRANDOEu sou capaz de enfrentar coisas extremamente pesadas, como por exemplo, uma invasão de inimigos... Terroristas fortemente armados, guerras e até ameaças envolvendo uma bomba atômica... Mas ver minha mulher parindo me fez ficar em completo desespero.Eu não sabia o que fazer e tive que desligar a parte emocional do meu cérebro pra tentar, assim, socorrer minha esposa enquanto ela gritava de dor.Acontece que na hora que eu vi levarem Elle em uma maca para longe de mim, meu corpo entrou em desespero e a minha parte emocional desesperada ligou de novo. Eu agarrei uma enfermeira que estava no meio do caminho e a olhei nos olhos, e com todos os sentimentos misturados, eu falei:— Primeiro, é melhor que vocês mantenham minha futura esposa viva. Se ela morrer, todos vocês serão enterrados nos escombros desse hospital, junto com ela. Segundo, eu quero entrar na sala de parto e não aceito “não” como resposta. — Falei.Acho que meu olhar de louco amedrontou a mulher. Porém, Parl
ELLE NARRANDODepois de uma noite terrível fazendo xixi de cinco em cinco minutos, Taylor decidiu me acordar fazendo acrobacias dentro da minha barriga. Eu desisti de voltar pra cama às seis da manhã. Estou com olheiras, cansada, agoniada e angustiada. Eu sou a definição de uma mulher “muito grávida”. Passei as duas mãos em meu próprio cabelo enquanto fazia xixi pela milésima vez e ouvi Henry levantando da cama.— Você tá legal? — Ele perguntou, como de costume. Eu dei os ombros assim que saí do banheiro.— Trinta e sete semanas e parece que já faz uns três anos que eu estou grávida. — Falei e cruzei meus braços. Ele sorriu e me abraçou de forma carinhosa. — Olha isso, você mal consegue me abraçar!— Amor, em breve nossa Taylor vai nascer e você vai sentir falta desse barrigão. — Neguei com a cabeça.— Nunca! Eu acho que esses últimos dias foram muito horríveis para que eu sinta falta deles. — Falei e ele riu de mim.— Acho melhor você melhorar esse humor. Não se esqueça que hoje a no