Saborosa Para o Bilionário Arrogante
Saborosa Para o Bilionário Arrogante
Por: Alessa Parker
Proposta Indecente

Maya entrou apressada no enorme edifício espelhado.

O som dos seus saltos soavam alto no assoalho preto brilhante.

Passou os olhos pelo relógio rapidamente e percebeu que já estáva quase na hora do almoço.

— Merda! — Praguejou baixo.

Corria um enorme risco de não conseguir falar com o todo poderoso, arrogante e galinha senhor Bukaiter!

Subiu até ao andar indicado e passou ligeira pela secretária direto à porta do escritório.

Coloca a mão na maçaneta para a abrir e atrás dela ouve a voz desesperada da secretária

— A senhora não pode entrar aí, aguarde eu anunciar…

Maya não conseguiu evitar um gritinho quando viu a cena! Corou violentamente e se encaminhou pra saída, puxando a porta. Ouviu Danilo gritando para que ela esperasse que ele a atenderia.

Danilo soltou um "merda" em alto e bom som quando foi interrompido. Depois que ela fechou a porta novamente, saiu de entre as pernas de Alícia e começou a se ajeitar. Estava furioso. Não só por ter sido impedido de liberar seu stress, mas porque seu primeiro plano para Maya foi por água abaixo.

Danilo pensou bastante no encontro que tiveram, e foi obrigado a admitir que a mocinha parecia ter fibra! Mesmo assim, também parecia que havia uma tensão sexual entre eles que ele nunca sentiu com nenhuma outra mulher. Ele precisava de toque, de estímulo visual e suas amantes sabiam disso. Mas com Maya, não tinha nenhum estímulo. Pelo contrário, discutiram todo o tempo em que se conheceram porque ele foi um escroto com ela e o menino. E mesmo assim, ele sentia uma fisgada no saco em imaginar a boca dela. E achou que isso se devia ao fato de ela parecer tensa, sexualmente falando. Estava na cara que ela não tinha uma boa sessão de sexo há muito tempo!

Então ele planejou que iria seduzir ela, dar o que os dois estavam precisando e manter o dinheiro dela longe dos seus planos. E a cena que ela acabava de presenciar jogou no ralo tudo isso! Seduzir a mocinha que não parecia tão indefesa, estava fora de cogitação. Ele teria que pensar em algo e rápido, porque ela entraria assim que Alícia saísse por aquela porta. Olhou pra Alícia que estava sentada sobre sua mesa, pernas abertas, intimidade exposta, sem se mexer.

— Está vendo porque eu digo que você não pode vir até aqui? É meu local de trabalho, porra! Esperei essa moça a manhã inteira e você tirou meu foco. Essa reunião é muito importante!

— Ah, todo grande CEO recebe suas mulheres para uma rapidinha durante o expediente.

— Se apresse a ir embora, Alícia. Por favor. Eu não sou um grande CEO, sou um enólogo resolvendo alguns assuntos burocráticos. E você não é minha mulher!

Alícia saiu de cima da mesa, desceu a saia que estava suspensa, se ajeitou e colocou a bolsa no ombro de volta. Fez um biquinho, perguntando toda manhosa:

— Está bem. Mas você vai me ver hoje, pra terminarmos o que começamos aqui?

Danilo revirou os olhos. Odiava mulheres que não se valorizavam. Mas o que ele estava querendo? Só se envolvia com esses tipos! Precisava de um jeito de se livrar de Alícia, que estava ficando inconveniente. Teve uma idéia, ousada e absurda.

— Não, Alícia. Isso entre nós acaba aqui e agora. Eu vou me casar e não pretendo ser infiel a minha esposa.

— Faça-me rir, Danilo Bukaiter. Vai se casar com quem, se há muito tempo não tem outra mulher que não eu?

Danilo se amaldiçoou mentalmente por isso. Estava tão ocupado pensando em formas de atacar os Dawson, que não tinha tempo para ir a caça. Alícia estava sempre à disposição, fácil. Então ele meio que se acomodou a sair com ela há algum tempo. Se arrependeu por isso, pois deu falsas esperanças a ela, que começou a acreditar que ele iria assumir compromisso com ela, mesmo que eles nunca sejam vistos em público, ele não a leve em nenhum evento social, nem pra dançar, passear ou sair. É apenas sexo, entre quatro paredes. E mesmo assim ela achou que estavam namorando!

E agora se achava com propriedade sobre a vida dele pra saber que ele estava blefando. Não tinha uma noiva, nem nenhuma pretendente. Como podia dizer que iria se casar? Mas uma idéia mais absurda ainda começou a se formar na cabeça dele, que resolveria dois problemas de uma única vez.

— Com ela! E apontou pra porta de saída.

Alícia começou a rir.

— Com a loirinha sem sal caipira? Que acabou de presenciar você no meio das minhas pernas?

Danilo fechou a cara na mesma hora. Não gostou de ouvir ela falando assim de Maya, e nem sabe porque. Aliás, sabia sim. Maya podia ser uma mulher sem vaidade, apenas com um gloss na boca, sem maquiagem, cílios ou unhas postiças. Usava camisa xadrez vermelha com preto, por cima de uma regata preta, calça jeans e botas sem saltos. No dia do aeroporto, também estava sem maquiagem, vestida simples e a vontade e Danilo achava que isso foi o que encantou na Dawson que não era sua irmã. Mas Alícia não a conhecia, a viu por um minuto e já fez um pré julgamento dela, sem saber que ela era dona da vinícola mais importante da cidade por herança, e da Adega mais badalada do país por capacidade.

— Você respeite minha noiva. Não sabe quem ela é ou o tipo de relação que nós temos. Você vai sair daqui com elegância ou vou precisar chamar os seguranças pra te tirar ridicularizada?

— Você vai se arrepender, Bukaiter. Não sou mulher para você usar e jogar fora.

Alícia saiu, deixando a porta aberta. Na recepção, mediu Maya de cima a baixo, fuzilando aquela coisinha sem sal com o olhar.

Maya não entendeu nada, mas desconfiava que a moça ficou furiosa porque ela atrapalhou as coisas entre os dois. Deu de ombros e corou novamente, se lembrando de toda a extensão do membro de Danilo Bukaiter, se preparando para entrar naquela moça. Sem perceber, mordeu os lábios, pensando que também ficaria furiosa se estivesse prestes a receber tudo aquilo e alguém atrapalhasse. Sentiu o rosto pegar fogo com o pensamento e viu a secretária avisando que ela poderia entrar.

Quando adentrou a sala de Danilo novamente, do jeito certo dessa vez, percebeu que em menos de 5 minutos, ele tinha se recomposto e estava parecendo novamente o coração de pedra que ela abordou no aeroporto pedindo carona dois dias atrás. Por um segundo, ela o viu como um ser humano e isso lhe foi perturbador. Balançou a cabeça, afastando as lembranças antes que voltasse a se lembrar do membro enorme que ele tinha e começasse a ter pensamentos indecorosos de novo.

— Bem vinda, Srta Dawson. Viu que quando entra do jeito certo na sala dos outros, encontra normalidade?

Maya revirou os olhos, sentando na cadeira que ele lhe indicou.

— Sua amiga saiu daqui muito nervosa, me fuzilando com o olhar. Acho que ficou muito brava porque atrapalhei sua diversão em horário de expediente.

— Não foi esse o motivo, não. Alícia ficou chateada porque aquela seria nossa despedida. Eu a avisei que vou me casar em breve.

— É mesmo, isso é novidade pra mim. Quem é a felizarda? — Maya perguntou, realmente curiosa, mas no final querendo dizer a desafortunada, já que a fama de Bukaiter o precedia.

— Você mesma. Quer se casar comigo, Maya Dawson?

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