Epílogo

— Tu se lembras da história que eu te contei sobre como nasceu, não?

— Sim, papai! — meu bichinho soa desanimado. — Que a mamãe me pariu na água, quando foi tomar um banho de mar.

— Pois então. Tu nasceu literalmente nadando, Bê, não precisa ter medo. Não estou dizendo que tu é obrigado a saber, que estou “te onrigando”... mas tu mora em uma ilha, pequeno, seu pai se sentirá bem mais traquilo se você souber. Estamos cercados por água, se Deus me livre tu cai de nosso barco ou qualquer coisa do tipo? Não!!! Tu tens que saber se virar, parceiro! — eu digo com paciência, mas ele mantém a cabecinha abaixada em desanimo. Tinha medo da fundura mesmo que eu tivesse garantido que ali nos pés do deck ele podia ficar tranquilamente. Ali a água quase nem balançava, era serena demais...

— Só aqui? Sem ir pro fundão???

— Sem ir pro fundão, só aqui! — eu garanto e o pequeno com seus sete anos recém completados afirma com a cabeça e me estende os braços.

Pego-

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