Capítulo 18

UM ANO DEPOIS

“... eita, homem, tu precisa reagir! O caos dela era teu cais. Aconteceu, vocês não puderam prever. Se martirizar não vai adiantar. Vá atrás dela ou esqueça que ela existe, faça alguma coisa, mas levante desse sofá...”

— Nácio... Sou eu, Mirna! (...) Nácio, por favor... abra a porta. Eu trouxe uma marmita! É o sururu da vó! Já tem tanto tempo... por favor, Nácio... é a Mirna! Se lembra? Sua amiga...

A menina chorosa mia, ouço-a depositando a marmita no chão, e quando sai, eu coloco os papéis que ela me enviou alguns dias após sua partida no sofá, ao meu lado. O documento de exame de DNA que comprovava ser a Ari, uns papéis do processo que abriu contra os caras que se fizeram passar por ela que de acordo com Mirna, estava escrito que ela havia ganho a causa e os caras foram presos, o documento da ilha registrado em cartório comprovando o fato de que havia devolvido o terreno pro meu nome, e o divórcio pra eu assinar. Divórcio esse que eu ja

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