Capítulo 14

— Foi até ele, não foi?

— Fui fazer o que mandou meu coração.

— Você tem um?

— Tenho e você mora nele. — ele diz sorrindo e se senta ao meu lado, mas não compartilho de seu bom humor.

— Gosto quando durmo ao seu lado e acordo contigo. Mas isso raramente acontece.

— Perdão, vida! Fui conversar um pouco com ele. Pode saber que não brigamos, conversamos numa boa.

— Você me esperou dormir para ir lá e esse é o problema. Vocês se entenderam, pelo menos?

— Não como você gostaria, mas ele se explicou pra mim, se explicou como pôde, saí de lá satisfeito, vamos ficar bem, não se preocupe com nada.

— Eu sempre me preocupo com você!

— Verdade? — ele crava sua mão em minha nuca e puxa um pouco.

— Verdade.

— Diz que me ama.

— Eu te amo.

— Eu te amo. Muito. — ele sobe na cama sem tirar a mão do meu cabelo, beija meu pescoço, aperta a mão, com a esquerda livre ele aperta meu seio direito e não para

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