CAPÍTULO VINTE E UM

MAGNUS.

Não eram raras as vezes em que passava um dia inteiro sem emitir um único som além de sua respiração cansada. Com o passar do tempo sentia que todo o esforço do trabalho respondia para seu corpo de forma negativa lhe dando ataques de tosses e cansaços.

Aquela era uma manhã úmida e fétida. Toda a cabana parecia exalar o tênue cheiro de morte e podridão e por mais que a limpasse incansavelmente, o odor permanecia por todos os lados como se tivesse grudado em suas narinas. Romeu havia lhe instruído para cuidar apenas dos potes e da limpeza, nem os corpos ele pudera ver naquela semana.

— Não pense como um castigo — disse o homem ao trancar todas as portas secretas — apenas um descanso e não quero voltar a falar do incidente.

E com incidente o homem alto poderia estar falando de um milhão de coisas diferentes

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