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CAPÍTULO VINTE E SETE

UM LEGISTA E UMA PERVERTIDA.

Um pequeno e amedrontado Sol se ergueu, se pôs e se ergueu de novo. Nuvens escuras encheram céu se transformando em tempestades longas que congelavam quebravam ramos de árvores com seu peso. Mas na terceira noite não houve gelo, vento ou nevascas apenas o tênue som de um grito de desespero.

A lua mais parecia um buraco negro sobre o céu pronta para engolir qualquer representação de luz existente no mundo. Naquela altura de transição o mundo era uma pintura esquecida, mal apreciada pelos mundanos e suas sopas. Henry mantinha seus passos lentos tanto pela chuva perigosa quanto pelo peso de suas sacolas. O depósito era um grande galpão repleto de prateleiras e materiais de construção onde a luz fraca e amarelada dos corredores tornava tudo tão promissor. Mas de longe um simples depósito poderia servir

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