CAPÍTULO VINTE

NADIA.

Durante a hora da coruja todos os animais noturnos percorriam pelo mundo em busca de diversão. Quando olhava para os arredores poderiam ver as águias prontas para o ataque, os pequenos coelhos que estavam espalhados pela cena não pareciam notar sua presença. Mas era com as cobras que Nadia sentia que deveria se preocupar, pois eram tantas.

Durante todo o ano de caça, cada partícula de seu corpo parecia funcionar de forma diferente como se seus sentidos mudassem de alguma forma. E tinham mudado. Nadia não poderia mais se lembrar de como era sair em uma sexta-feira frienta, se enfiar em um bar com seus melhores amigos e apenas beber, conversar sobre qualquer coisa que não fosse assassinato e garotas perdidas.

Malina parecia feliz em estar ali. Gostava da ideia de vestir seu melhor vestido de bar, ajeitar o cabelo agora mediano, passar uma maquiagem qualquer e sentir-se viva. Nadia n&at

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