CAPÍTULO DEZ

CATHERINE.

Estava revestida em um grande manto branco e macio. Seus dedos acariciaram o pelo macio sentindo cada fio até chegar a grande e dura pata negra como ferradura. Havia um leve peso sobre a cabeça da pequena e por mais que tentasse se livrar da máscara, estava grudada à si. Um grande bode branco como leite e seus chifres eram pontiagudos,os olhos estavam fechados.

Sentiu os dedos apertando a carne macia de um braço magricela e repleto de pelos e quando seus olhos se abriram encontrou Wilkoski a lhe fitar.

— Sonho ruim? — perguntou em sua gentileza. Ela assentiu e com um leve movimento nada sutil tentou sentar — Tudo bem, venha cá.

Rita  era uma pessoa gentil apesar de seu devaneio constante. Não eram raras as vezes em que a policial adormecia apoiada sobre o sofá.

— Você se lembra um pouco mais hoje do que onte

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