CAPÍTULO NOVE

HENRY.

A Lua surgira à cena como um longo lembrete de horário excessivo. Com não mais que uma centena de arquivos e fotos espalhados por toda a sala de análise, organizadas por ordem cronológica e em algumas vezes por semelhança, Henry sentia exausto e inútil.

Passara metade de uma noite deitado sobre um gramado gelado, sonhando sonhos de Lua, bebendo da mais tênue lembrança inventada para no fim não ter nada.

— Eu vou matar você enquanto dorme — ela havia lhe dito tão irritada e mesmo assim, passara toda a noite consigo, estudando até adormecer no divã. Henry pegara sua manta de estudo para cobri-la.

Juntou todas as peças necessárias para um estudo maior e sem qualquer tipo de autorização, as enfiou em uma pasta e guardou em sua bolsa. Henry teve que recolher tudo sozinho, organizar como deveria ser organizado e limpar a sala, sentir o cheiro de limpeza emerg

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