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Capítulo Quatro part2

P.O.V. Heitor

Entro no cassino acompanhado dos meus seguranças. Passo por entre as pessoas e mesas de jogos de azar.

Minha missão aqui é uma só. Entro em uma sala particular, onde acontece o jogo de pôquer.

Aqui só tem homens criminosos, que tiram esse tempo para aproveitar longe da família.

Me sento em uma cadeira e puxo um dinheiro do meu bolso. Eles me olham e esperam para que eu faça a minha aposta.

Sempre apostei alto nos Jogos, mas raramente perco. Aceito o whisky oferecido por uma mulher, que está apenas de calcinha, com os seios de fora.

Aceito também o charuto oferecido pelo homem responsável pelas apostas.

__ Não sabia que iria aparecer hoje, Heitor.

__ Você sabe o motivo Fernando, eu sempre costumo vencer, então sempre retorno - ele da uma risada.

Fernando é a pessoa que acha que pode brincar comigo, essa noite vou mostrar que está muito enganado.

Observo os seguranças dele. São cinco no total, contra três dos meus. Não recuo ao ver isso, sei da capacidade de cada um deles.

Treinei esses homens muito bem, assim como fui treinado. Nada passa batido por eles, nada mesmo!

Seguranças assim que quero cuidando do meu anjo. Não posso permitir que minha vida afete ela de alguma forma, isso eu não poderia permitir

Pego as cartas e então o jogo começa. Não me preocupo se vou perder ou não, só estou prestando atenção no Fernando.

Quero ver até onde ele vai chegar com suas mentiras. Então puxo conversa na frente de todos..

__ O que fez de bom ontem, Fernando? - ele pisca os olhos confuso.

__ Como é?

__ Sabe aonde eu estava ontem? Na Rússia, resolvendo assuntos pessoais.

__ Não estou entendendo - Mauro olha de mim para ele, sem entender o que está acontecendo.

__ Muito menos eu - dou um sorriso.

__ Não sabe do que estou falando? Deixa eu simplificar para você. Enquanto eu estava de viajem, algum espertinho achou que poderia desafiar a minha inteligência. Ele jogou no meu cassino e saiu sem pagar.

__ Você fez isso? - Mauro olha para ele de relance.

__ Achei que tínhamos um trato. Por que está trazendo isso átona? Nesse momento?

__ Um trato? Isso tudo porque eu transei com a sua filha? - dou uma risada - a maioria dos caras nessa mesa já fizeram isso.

Ele costuma usar a filha para conseguir regalias. Mas a filha não é nenhuma Santa, adoro joias e roupas de grife.

Fiquei com ela por um tempo, por conta da bebida, e depois tive que dar presentes caros e massagear o ego do pai dela.

Ela realmente achou que eu iria me casar com ela. Passei um mês praticamente sustentando sua família, isso porque me deitei com ela até cansar.

__ Não fale assim dela - a veia da testa dele estava prestes a explodir.

__ Me cansei de sair com a vadia, tenho alguém muito melhor agora. Sabe o que significa? Sua regalia acabou.

Ele arregala os olhos, olha de um lado para o outro. Espero que não esteja tentando fugir, ter que correr atrás dele me fará ficar com tédio.

__ Eu não sabia que já não estavam mais juntos - nego com a cabeça e dou uma risada.

__ Você sabe muito bem que sim, até porque, ela chorou como uma histérica, e ficava indo na minha casa me importunar. E eu nem sei como conseguiu meu endereço.

Eu nunca a levaria a minha casa. Levava ela nos melhores hotéis, para saciar sua sede de luxo.

__ Eu...

__ Você jogou e ainda arrumou confusão. Pelo seu vício, eu poderia deixar passar, mas você achou que poderia me passar para trás!

Fernando é viciado em jogos de azar. Usa a filha para ela se deitar com homens de negócios, ricos, que podem dar o que ele quiser.

Bianca, a filha, usa os homens para alimentar sua sede de se sentir uma mulher importante na sociedade.

__ Acho que já chega - ele j**a as cartas na mesa e se levanta - não pode me insultar dessa forma.

Fernando realmente não sabe quem eu sou, ou do que sou capaz. Pego minha bebida e bebo de uma vez.

O whisky desce queimando pela minha garganta.

__ Você insulta a si mesmo quando age dessa forma.

__ Escuta aqui... - ele da um passo para trás, parecendo estar prestes a me agredir.

Meus seguranças apontam as @rmas para ele e os dele fazem o mesmo. Eu coloco minha mão na minha.

Estou preparado para seja lá o que irá acontecer aqui. Não vou recuar, de forma alguma irei fazer isso.

Foi rápido o que acontece depois. Chuto a mesa e me agacho atrás dela. Os sons do disparo é ouvido.

Meus seguranças começam a atirar. Me levanto e atiro em um deles, o vendo cair no chão.

Sinto uma ardência no meu braço e vejo que uma bala me acertou. Xingo baixinho e atiro novamente.

Vejo um dos meus seguranças cair, infelizmente ele já estava morto, não tem muito o que eu possa fazer.

Os homens que estavam aqui, saíram correndo. Um deles foi acertado e está caído no chão.

Saio de trás da mesa e atiro novamente, a bala atinge a cabeça de um dos seguranças e depois atinge o outro.

__ Dois seguranças com um só tiro - Fernando grita - como você fez isso?

Um dos meus seguranças mata o último que ficou. Olho para Fernando e vejo o quanto ele é patético,

Está no chão, encolhido de medo. Piso no peito dele e o olho nos fundos dos olhos.

__ Saiba com quem está mexendo antes de resolver tentar dar um golpe, eu não caio nisso.

O levanto pela camisa e acerto um soco no rosto, outro e depois outro. Ele ainda tenta me socar, mas eu desvio facilmente.

Continuo socando seu rosto, até me sentir satisfeito.

__ Vou dar três dias para você me pagar, se não fizer isso irei até a sua casa e irei te matar na frente da sua filha. Eu fui claro? - ele assente com a cabeça - responde porra!

__ Sim!

Saio dali e passo pelas pessoas. Elas me olham com medo do que eu possa fazer. Não vim aqui para matar ninguém. Só quis mostrar que Fernando não pode brincar comigo.

Se ele não me pagar, irei fazer como prometi. Isso não me afetará em nada de mesmo se afetasse eu não iria me importar. Não tenho medo de nada e nem de ninguém!

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