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Capítulo Seis Part3

P.O.V. Angel

O vestido dela é prata. Ele é curto e tem um grande decote nos seios, dava para ver até seu umbigo. Ela não está ruim, está até muito bonita.

__ O que você quer? - grito com ela.

__ Nada demais - ela liga a torneira e lava as mãos.

__ Você sabia, não é? Sempre soube que eu sou a sua irmã - a seguro pelos ombros - e mesmo assim fingiu não me conhecer.

__ Meu pai que disse que eu não deveria falar nada - dou um passo para trás.

Me sinto chateada instantaneamente. Só de ouvir isso eu me sinto mal. Eu sempre tive alguém da minha família do meu lado e nunca soube disso.

Isso é tão injusto. Por que o meu pai faria isso? Ele me odeia tanto assim?

__ Você sempre foi tão cruel comigo - mordo meu lábios impedindo que as lágrimas desçam.

__ Do que está falando? Você sempre me tratou mal. As pessoas que conhecem você agora, não sabe do que você é capaz. Você é cruel Angel, cruel!

__ Eu nunca te fiz nada.

__ Você apenas não se lembra, mas você já fez muita coisa ruim comigo. Sua carinha de anjo não me engana.

__ Fica calada! - coloco minhas mãos no ouvido.

Minha respiração está desregular. Minha cabeça dói me deixando tonta.

O que ela disse é verdade? Eu era uma pessoa ruim? Não... Isso não pode ser verdade, não pode estar acontecendo.

Lágrimas descem do meu rosto sem que eu tenha controle.

__ Você não se lembra do que fazia? Não se lembra também de como era uma vadia? Se jogava para cima do Heitor como uma cadela no cio.

__ Cala a boca! - dou um tapa no rosto dela.

Eu não tive controle, meu corpo reagiu, eu não queria ter feito aquilo. Vanessa me olha e depois da uma risada.

Meu coração b**e acelerado no meu peito. Estou com medo de ter um enfarto a qualquer momento.

__ Ai está a Angel que eu conheço.

Saio do banheiro e corro para longe dali. Joe não me viu, ele estava olhando para o outro lado.

Minha cabeça dói, com flash de memórias. E nenhuma delas me agrada, todas elas mostram quão ruim eu era.

Pego uma garrafa de champanhe de um garçom que estava passando. Levo a minha boca e bebo direto da garrafa.

Entro em algumas portas, não sabendo para onde eu estou indo. Apenas estou me deixando levar.

Me encosto na parede e me sento no chão. Continuo bebendo o champanhe, sem me preocupar com nada.

Lágrimas descem do meu rosto, e eu permito que isso aconteça, permito que as lágrimas molhem meu rosto.

Em uma das memórias me mostra batendo na minha irmã. Eu sentia muito gosto em fazer aquilo.

Como eu pude fazer aquilo? O que deu em mim?

Tenho medo de dizer a Heitor como eu era. Será que ele sabe sobre isso? Quero acreditar que não é verdade, que eu não sou uma pessoa ruim.

Eu só tinha 12 anos, mas mesmo assim já fazia coisas absurdas.

Não me sinto mal com a bebida, eu já era acostumada, de alguma forma eu já sou acostumada a isso.

Escuto um barulho me fazendo levantar do chão. Me escondo o mais rápido possível para que eles não me vejam.

Um homem entra dentro da sala onde eu estava, tinhas mais três homens na frente dele, mas não dava para ver o rosto deles.

__ Não faz isso, eu juro que não vi nada - ele gritava desesperado.

Um barulho meio abafado ecoa, era como um grito no travesseiro.

O homem cai no chão. Vejo o sangue escorrer por todo o chão da sala.

Sem controle eu acabo gritando. Os homens me vêem e apontam o que parece ser uma arma para mim.

Dou passos para trás, com medo do que pode acontecer.

Ele atiram em mim, mas eu consigo fugir. Me atrapalho um pouco, não estou totalmente sóbria.

Só tenho que fugir antes que eles me peguem.

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