Capítulo Dois

P.O.V. Heitor

Observo meus seguranças avançarem ainda mais no meio do tiroteio.

Com a minha arma na mão, eu vou matando quem entra no meu caminho. Não me importo quem seja, entrou na minha frente, eu estou matando.

Dou um chute na porta fazendo ela cair no chão. O homem dentro do quarto aponta a arma para mim.

Dou um tiro no joelho dele, o fazendo cair no chão. O desgraçado pediu por isso. Por tudo que me fez passar durante anos.

__ Achou mesmo que eu iria desistir?

__ Não tenho medo de você, Lombardi. Pode fazer o que quiser comigo, mas nunca irá descobrir onde ela está - ela cospe no chão.

__ Tragam ele! - meu segurança assente com a cabeça.

Desço as escadas e vou até seu escritório. Roger Del Rey, o homem é muito esperto, isso eu não posso negar. Mas nada pode me parar quando eu quero alguma coisa, nem a inteligência dele.

Quando coloquei meus olhos na Angel, eu a quis para mim imediatamente. Del Rey descobriu sobre isso, e a levou para longe de mim.

Passei 2 anos procurando por ela e não a encontrei. Infelizmente tive que viajar a meu país de origem, por isso não pude procurar mais.

Mas estou de volta a Chicago, e não vou desistir até achar o meu anjo. Nem que eu tenha que mover céus e terras, eu irei encontra-la e assim torna-la minha esposa!

Ligo o computador dele, para verificar suas finanças. Tive que hackear seu servidor, para conseguir visualizar seus documentos arquivados.

Del Rey começa a ficar nervoso. Acho que ele não sabe ainda do que eu sou capaz. Vou deixar que descubra sozinho.

Dou um sorriso quando finamente encontro o que procuro. Um recibo de pagamento para um internato de meninas, mas não aqui, e sim na Sibéria.

__ Você enviou ela para a Rússia? - solto uma risada - interessante saber disso, já que tenho muitos amigos por lá.

Pego um cigarro do meu bolso e ascendo.

__ Deixe ela em paz. Angel não se lembra de nada - isso faz a minha raiva voltar.

__ É tudo culpa sua. Você a vendeu para mim, e depois resolveu mudar de ideia, mas não é asim que funciona! - apago meu cigarro em seu rosto, o fazendo gritar de dor.

__ Eu era um bêbado, uma pessoa desprezível. Mas depois do acidente, eu vi o quão errado eu estava. Melhorei, não bebo tanto quanto antes. Só queria dar uma vida melhor a minha filha.

Respiro fundo para tentar me acalmar. Posso até ser uma pessoa desprezível, mas ele não está muito atrás.

__ Vida melhor? Você a trancou no fim do mundo. Aquele lugar só tem gelo - passo minhas mãos pelo rosto.

Meu anjo não pode conhecer as coisas, o mundo como ele é em si. Aposto que ela deve se sentir sozinha naquele lugar.

'Se você soubesse quantas pessoas amam e se preocupam com você...'

Balanço a cabeça para afastar esses pensamentos. Assim que eu a pegar para mim, irei mostrar o mundo inteiro para ela.

Não tem nada que eu não faria pelo meu anjo. Eu seria capaz de qualquer coisa para te-la ao meu lado, qualquer coisa.

__ Está esperando o que para me matar? - ele grita chamando minha atenção.

__ Não - balanço a cabeça em negação - seria fácil demais. Vou deixar você conviver com a culpa.

__ Ela nunca irá ama-lo! - ele grita mais uma vez.

Olho para o meu segurança, ele entende o que tem que fazer. Roger irá ficar trancado até o dia do meu casamento com a filha dele.

***

Sopro a fumaça da minha boca enquanto vejo o homem se contorcer de dor na minha frente.

A única coisa que eu sinto com isso é um imenso prazer. Ver meus inimigos sentir dor, é muito bom.

Bebo mais um pouco do whisky em meu copo.

Sei muito bem que esse cara não irá aguentar a tortura por muito tempo. Ele está prestes a desmaiar de dor.

A porta é aberta e minha irmã entra por ela. Me levanto rapidamente e a olho com raiva, ela sabe muito bem que não gosto que venham aqui.

__ Não gosto que venham aqui! - desligo o aparelho que envia descargas elétricas para meu inimigo.

__ Você disse que queria falar comigo - jogo o cigarro no chão e logo após piso em cima.

__ Vou enviar você para um colégio interno - um grito estridente é dado por ela.

Olho para Stefane com raiva, ela quase me deixa surdo.

__ Não faça isso, Heitor. Por favor, não me envie para lá - seus olhos brilham pelas lágrimas não derramadas.

Empurro ela quando tenta me abraçar. Não gosto de contato físico, e ela sabe muito bem disso. Deve ter feito para me irritar.

__ Vai ser apenas por alguns dias. Faça o que estou mandando, e eu irei deixar você escolher o que quer cursar na faculdade.

__ Então eu aceito!

Saio do porão da casa, onde fica minhas celas e sala de tortura. Logo esse homem irá morrer, mas primeiro o meu anjo.

Vou até meu escritório e pego a foto da Angel. Entrego a minha irmã que me olha sem entender nada.

__ Quero que fique de olho nela.

__ Mas...

__ Sem perguntas. Talvez ela esteja diferente agora, então pergunte seu nome e faça amizade com ela.

__ Qual o nome dela?

__ Angel! - Stefane assente com a cabeça.

__ O que você quer com ela?

__ Isso não é da sua conta, só faça o que estou mandando! - dou um tapa na mesa, fazendo ela se assustar.

__ Tudo bem, não grite comigo.

Termino de dar as instruções a minha irmã. Ela concorda com tudo que eu digo. Eu sei que ela é esperta o suficiente para fazer o que eu mando.

Stefane foi muito bem criada por mim. Meu pai morreu a alguns anos, deixando tudo nas minhas mãos. Eu só tenho minha mãe e minha irmã de família.

Mas assim que meu doce anjo chegar, a família vai aumentar.

Pego uma de seu as fotos que tenho guardada. Passo meu dedo levemente pela imagem.

__ Estou indo te buscar, meu amor!

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