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6. Ou vou matar essa mulher

O segurança continuou.

Já providenciei as recomendações da senhora hoje cedo. e quando peguei o relatório percebi que precisaremos de um plano de contenção, já que parece nos, o Senhor Paulo é o alvo da mulher.”

“Faça isso o mais rápido possível. Não quero que Paulo seja pego pela briga entre amantes.”

Débora falou essas palavras sem alterar em nada sua expressão de tédio. 

"Irmã, desculpe. Eu não sabia que iria trazer problemas para você.”

“Você não trouxe. Foram os outros.”

Débora se levantou da cadeira em que estava sentada fazendo seu trabalho burocrático, tocou na cabeça do rapaz, para animá-lo. Poucas pessoas eram capazes de despertar o calor no seu coração.  Paulo, a médica havia segurado em seus braços quando ele era um bebê. Além do mais, ele era filho de sua madrinha, alguém que cuidou dela e de sua mãe nos momentos mais difíceis.

“Vá dormir!”

Débora falou olhando para o rosto triste do rapaz.

“Boa noite, Irmã.”

“Boa noite, querido.”

Depois que o rapaz saiu, Débora e o Chefe da segurança continuaram conversando sobre as providências. De repente o assunto mudou.

“Seu avô quer vir para cá nesses dias.”

“Sem problemas, só organize as coisas antes dele chegar. Não quero que ele seja pego no meio dessa confusão.”

depois de falar com a patroa o chefe da segurança que era um homem grande e forte por volta dos quarenta anos saiu da sala pisando duro. Débora ficou olhando ele sair da sala, o homem já havia servido o exército, porém, sua esposa teve uma doença rara e ele preferiu desistir de tudo para trazer a esposa para perto dos familiares. Com os conhecimentos adquiridos com o tempo de caserna e o financiamento do avô de Débora montou uma pequena empresa, mas, a ajuda da mulher foi decisiva para a expansão dos negócios. Mesmo tendo um negócio lucrativo, fazia questão de servir a família pessoalmente. 

Depois que o senhor Cortez saiu, Débora ficou pensado onde estaria o idiota do Carlos. Afinal, a amante dele ligou procurando-o em casa. Pensou ou ele controlava aquela mulher, ou vou matá-la se continuar mexendo com seus entes queridos.

No bar bem popular Carlos e Alberto tomavam umas cervejas, enquanto o primeiro estava bastante chateado porque Izabel vinha causando problemas, o segundo apenas observava a situação em que o amigo se encontrava.

“Ora, amigo, se anima. A noite está linda, temos um monte de garotas que podemos paquerar, além do mais, já está mais do que na hora de você se livrar de Izabel.”

Carlos olha para o amigo com o olhar assassino. Seu humor não estava para brincadeiras. Ele estava acostumado com a imagem de inocente de Izabel, vê-la vestida como uma prostituta barata hoje de madrugada estragou o seu humor completamente. Além do mais, ao mesmo tempo em que aparecia na frente de Débora. Que apesar de se vestir de forma simples tinha sempre uma figura régia.

Alberto sabia o que Carlos estava pensando, porém, evitou fazer qualquer tipo de comentário para não piorar ainda mais o humor do amigo.

Em um canto mais discreto do bar, que dava vista para o local em que os dois homens estavam, uma mulher bem vestida bebia a sua cerveja e observava a atitude dos dois deles.

Ela pegou o celular e enviou uma localização. E esperou! havia vindo ao bar, tentar esquecer mais uma investida do seu ex-namorado. E se deparou com os dois homens bebendo aqui. Os olhos de Alberto escorregaram para o quanto em que a moça bebia sozinha. Seu rosto franziu na altura das sobrancelhas, quando viu a cena. Ela era uma mulher realmente muito bonita. Seus cabelos negros estavam parcialmente trançados com tranças nagô, sua pele negra tinha um tom de chocolate ao leite, seus labios lindos e carnudos estavam pintados com baton vermelho, deixando seu rosto ainda mais bonito. Ele olhou para o rosto da mulher uma segunda vez e achou que a conhecia de algum lugar. Ele sentiu um desejo forte se misturar nos seus sentidos quando viu a bela figura no bar. Ela estava vestida discretamente, como se tivesse vindo do trabalho para o bar. 

Alberto queria se apresentar para a bela e discreta mulher na outra extremidade do salão.  Quando um homem se aproximou da mesa, falou alguma coisa com a mulher e sentou-se ao lado dela.  Enquanto ela tomava a cerveja ele não tomou nada, apenas observava o salão, enquanto a garota terminava seu drink. 

A garota terminou calmamente sua bebida, depois pegou a bolsa sobre a mesa e caminhou para o lado do banheiro feminino se dirigiu para exatamente em linha reta para eles, seu corpo bonito, envolto no vestido branco de estilo clássico na altura do meio das suas coxas torneadas, nos pés, sandálias de tirinhas prateada de salto alto. O homem foi até o caixa do bar e pagou a conta. 

Quando ela passou ao lado de sua mesa um suave perfume invadiu os sentidos de Alberto. Uma sensação de urgência fez ele apressar o bêbado Carlos para irem embora. Quando ele chegou na saída do restaurante, o homem estava abrindo a porta de trás de um elegante carro azul cobalto, depois tomou o assento do motorista e partiu com a garota. Alberto ficou um pouco mais aliviado. parece que o homem era subordinado da mulher e estava ali para dirigir, já que ela havia bebido algumas cervejas.

Alberto se sentiu um pouco oprimido quando viu a beldade indo embora, mas, não poderia deixar o amigo bêbado e sozinho naquela hora da noite. 

Quando o motorista trouxe o carro de Carlos eles se despediram e Alberto esperou o seu. Enquanto o outro carro desapareceu na noite, como o da bela mulher.

Carlo mandou o motorista fazer um caminho que não fazia a seis meses, mas, hoje era a segunda vez. Quando chegou no condomínio o guarda de segurança observou se ele estava só no veículo e constatou que além do motorista não havia mais ninguém. Logo o carro pode passar e o homem desceu indo direto para o seu quarto no segundo andar. Deitou na cama sem nem trocar de roupa e adormeceu.

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