14. Um telefonema urgente

A urgência na voz de Débora fez alguém ouvir sua voz tremer pela primeira vez. A mulher sempre composta e indiferente para todos estava simplesmente desconcertada.

“Senhora é melhor correr para o hospital, o Senhor Severino acabou de entrar na sala de pronto atendimento. Com um ferimento na cabeça. A Dona Tina entrou para providenciar socorro.”

“O que??!!...”

Atordoada, Débora se sentou em uma cadeira próxima.

“Como ele está?”

“Não sei! Apenas sei que ele chegou desacordado.”

“chego ai daqui a pouco.”

As pessoas na sala cercaram Débora com semblantes de perguntas.

“O que aconteceu?”

A diretora se dirige a Débora assim que ela desliga o telefone. Débora ainda atordoada olha para as pessoas na sala e diz:

“O senhor Severino está no meu hospital. Acabou de dar entrada com um ferimento na cabeça.”

“O que?”

“O que?”

“O que?”

“O que?”

“O que?”

O espanto nas pessoas fizeram todos fazerem a mesma pergunta a Débora. O delegado foi o primeiro a voltar à compostura.

“Como assim?"

“Não sei mai
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