Gostou desse livro? Conheça mais obras da autora Luciy Moon com muito romance, drama e cenas apaixonantes: "A Governanta do CEO" (COMPLETA); “A Amnésia da doce esposa do CEO”. Aceito opiniões e críticas construtivas. Big beijos e boa leitura estrelas da minha vida! ☪
Mudou repetidamente os canais da televisão, abriu e fechou os aplicativos de filmes, desligou o televisor e tentou dormir. Tudo em vão. Penélope não saia de sua mente, ou melhor, os lábios vermelhos, as calças justa e o top minúsculo não saiam. Ligou o celular e verificou as horas. Sete e cinquenta. Nem tinha se passado quinze minutos desde a saída dela, mas parecia muito mais. Tempo suficiente para outros admirarem as curvas marcadas, os seios fartos, aquele cabelo macio e a boca destacada em vermelho. Levantou, calçou os sapatos e correu escada a baixo até a garagem da mansão. Em minutos estacionava na frente do único bar da cidade, o que diminuía as chances de não encontra-la. Não precisou procura-la, ao passar pela porta do estabelecimento a voz dela chegou aos seus ouvidos em alto e furioso som. — Podem criar a realidade que preferirem. Estou pouco me fudendo pra opinião de vocês. Perguntando-se o que causara tamanha indignação, ficou levemente divertido por notar que de algu
Assim que estacionou na ampla garagem, Diego correu para abrir a porta para Penélope, chegando no momento em que ela saia do carro, seu tórax sendo acariciado pelos seios dela. Automaticamente segurou-lhe a cintura e a puxou para perto, a excitação retornando com força e a beijou. Não por causa de sua meta de seduzi-la, mas por necessidade de tê-la novamente em seus braços, beija-la, possui-la. Ela era uma pequena feiticeira envolvendo-o e prendendo-o com seus feitiços, mergulhando em suas veias um veneno que o mantinha cativo. — Fique comigo esta noite — pediu entre os beijos, as mãos não conseguindo parar de toca-la, deslizar por sua pele quente, acariciar os seios intumescidos, senti-la. — É uma péssima ideia — ela murmurou, a cabeça inclinada deixando o pescoço entregue aos lábios exigentes dele. — Sua boca diz uma coisa e seu corpo diz outra — ele argumentou abrindo o botão das calças dela e descendo o zíper. Penélope pensou em para-lo, mas seu corpo traidor – confirmando a d
Outra noite péssima, por causa do momento de fraqueza na garagem da mansão. Diego estava entranhado em sua pele mesmo após deixa-lo, literalmente. Ela o queria com a mesma intensidade que quis quando não passava de uma adolescente desmiolada. O que tornava a decisão de casar com ele potencialmente perigosa. Ele disse que seria fiel a ela, e a fez garantir que seria fiel de volta. Algo coerente para o histórico amoroso, e familiar, de ambos. O problema era que, sendo fiéis um ao outro, e com a tensão sexual crescente entre eles, resistir à tentação seria uma prova diária. Sua suposição se confirmou naquela mesma manhã, ao seguir para tomar café da manhã com o irmão. Diego fez questão de lhe puxar à cadeira só para se inclinar e sussurrar em seu ouvido: — Minha vontade é dobra-la sobre essa mesa e fodê-la até que implore perdão por ontem. — Seus lábios acariciaram a orelha de Penélope, causando um tremor sensual pelo corpo da jovem. Aturdida e com a face em chamas, Penélope o observo
Um vulcão em erupção representava com perfeição Penélope ao entrar na cafeteria e se aproximar das amigas. Ana, sentada junto ao balcão tomando seu desjejum, foi a primeira a ver Penélope, os olhos azulados arregalando-se ao reparar na aparência cansada e, ao mesmo tempo, irada da amiga. Olheiras sombreavam o olhar dela, deixando-a com aspecto cansado, e as feições carregadas deixavam evidente que desejava agredir alguém. Consciente da situação delicada em que deixou Penélope na noite anterior supôs que a agredida acabaria sendo ela. Mesmo assim, comentou: — Está péssima. Jéssica, do outro lado do balcão, se viu obrigada a concordar, engolindo em seco ao receber uma encarada faiscante da Teixeira. — Tive mesmo uma péssima noite. Minha vida está péssima — Penélope lamentou com fúria, respirando fundo para alinhar seus pensamentos e não pular nos pescoços das amigas. — E tenho péssimas amigas. Como puderam chamar o Lucas para o nosso encontro? — Eu disse que ela reclamaria de deixa
Eram poucos minutos a pé do centro da cidade até a fábrica, mas, não querendo deixar seu carro abandonado na rua, Diego convenceu Enrique a acompanha-lo de carro. Parando em sua vaga no estacionamento da fábrica, Diego notou uma pessoa parada na porta, um grande buquê de rosas vermelhas nas mãos. Desceu do carro e, franzindo o cenho, duvidou dos próprios olhos. Ao seu lado, Enrique soltou um barulho semelhante a engasgo. Possivelmente um riso contido, uma vez que o amigo tinha a tendência de divertisse com a insensatez alheia. Controlando a irritação com a ousadia do ex de Penélope, forçou um sorriso e caminhou até Lucas, as mãos afundadas nos bolsos da calça social. — Essas flores são para comemorar meu noivado com a Pen? — alfinetou ao se aproximar do outro, recebendo um olhar azedo. — Não sei o que você e seu pai fizeram para convencer Penélope a terminar comigo, mas lutarei por ela. — Lucas revidou de queixo erguido. — Ela me ama. — Quando estava nos meus braços ontem à noite
Nem bem Penélope fechou a porta, Lucas derramou, em meio a impropérios, tudo o que tinha acontecido antes da chegada dela. Quanto mais ela ouvia, mais patética se tornava a cena de três homens crescidos, barbados e que se autodenominavam grandes empresários, digladiando cercados de pétalas vermelhas. Homens! Quem entendia o que motivava a insanidade máscula de alguns deles? Não Penélope, definitivamente, não ela. — Comprei as suas flores preferidas para fazermos as pazes e aquele filho da puta desgraçado estragou tudo — queixou-se Lucas, espumando de raiva. Penélope franziu o cenho, incomodada com o insulto a mãe de Diego. Nunca entendeu o motivo de existir uma ofensa direcionadas as mães. Não morria de amores por sua futura sogra, tinha lembranças pesadas dela, mas achava aquele tipo de palavrão desnecessário. Divagando sobre a inadequação do insulto, Penélope pouco ouviu as reclamações, injúrias e bufos de Lucas. Na verdade, não se importava com o que saia da boca dele. Só o tinh
Diego e Enrique estavam na antessala quando Lucas saiu da sala de Penélope. O homem olhou para eles com os olhos flamejantes, que pioraram de ódio quando Diego acenou com um sorriso abusado para na face. Lucas chegou a dar um passo em direção ao Freitas, mas pensou melhor e se limitou a mostrar o dedo do meio, antes de partir furioso. Nem um pouco afetado pelo comportamento do rival, assim que perdeu o ex de Penélope de vista, Diego seguiu para a sala, sendo seguido de perto por Enrique. Entrando na sala, ambos estranharam encontrar Penélope as gargalhadas, seu riso aumentando ao erguer o olhar para eles. — Ore muito para não ser tarde demais e eu a queira. — Penélope disse em meio às risadas, a voz engrossada e batendo repetidamente uma mão na mesa. — Por favor, levem todo meu dinheiro e me deem as benditas cápsulas. Sem entender, olhou para Enrique atrás de uma explicação, mesmo sabendo ser impossível, uma vez que ambos estavam do lado de fora durante a conversa dos ex-amantes.
No jantar, Roberto voltou a falar sobre os planos para o casamento. No geral eram só detalhes. Uma pequena lista de convidados. Felizmente, poucas. Contratar os mesmos profissionais que serviram em outras festas. E o casamento seria realizado por um juiz de paz, no salão principal da mansão. Penélope não imaginava, e nem desejava, algo diferente. Roberto, a pessoa mais ansiosa pela boda, evitava sair de casa desde que a doença comprometeu sua mobilidade, fazer o casamento na mansão era o ideal. E, visto que ela e Diego pretendiam se separar o mais breve possível, uma cerimônia pequena, discreta e esquecível era perfeita para aquele enlace. Desinteressada no assunto, manteve o olhar em seu prato, vez ou outra mexendo a cabeça para mostrar que escutava. Sabia que sua opinião, ou a de Diego, nem sequer era importante para a linha de raciocínio do patriarca Freitas. O que ele decidisse seria feito do jeito ordenado e ponto. Mas nada no mundo a preparou para o dia escolhido, o que evita