Almofadinha
Morar em uma cidade pequena tinha muitas vantagens, mas poucos agraciavam uma pessoa com reputação manchada, caso em que Penélope se enquadrava desde os dezessete anos.

Fora da fábrica, poucas eram as pessoas que a cumprimentavam ou eram educadas com ela. O tratamento frio, e por vezes grosseiro, se estendia para Samuel. O que só mostrava o nível de fervor pela moral e bons costumes dos cezarianos.

Por isso, Penélope estranhou os milhares de sorrisos que se abriram ao caminhar pela cidade ao encontro das amigas. Mulheres que desviavam os olhos quando ela passava, agora a cumprimentavam como se fossem amigas de longa data. Os homens, que costumavam assediá-la na menor oportunidade, nem sequer lhe dirigiram a palavra, se limitando a um sorriso educado quando ela os pegava olhando-a.

Ao entrar no único bar da cidade, e ponto de encontro dos maiores de dezoito anos, longe dos galanteios inconvenientes, os poucos homens presentes evitaram olha-la. Somente um, que estava bêbado, esticou a
Luciy Moon

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