Gostou desse livro? Conheça mais obras da autora Luciy Moon com muito romance, drama e cenas apaixonantes: "A Governanta do CEO" (COMPLETA); “A Amnésia da doce esposa do CEO” (COMPLETA). Aceito opiniões e críticas construtivas. Big beijos e boa leitura estrelas da minha vida! ☪
Diego e Enrique estavam na antessala quando Lucas saiu da sala de Penélope. O homem olhou para eles com os olhos flamejantes, que pioraram de ódio quando Diego acenou com um sorriso abusado para na face. Lucas chegou a dar um passo em direção ao Freitas, mas pensou melhor e se limitou a mostrar o dedo do meio, antes de partir furioso. Nem um pouco afetado pelo comportamento do rival, assim que perdeu o ex de Penélope de vista, Diego seguiu para a sala, sendo seguido de perto por Enrique. Entrando na sala, ambos estranharam encontrar Penélope as gargalhadas, seu riso aumentando ao erguer o olhar para eles. — Ore muito para não ser tarde demais e eu a queira. — Penélope disse em meio às risadas, a voz engrossada e batendo repetidamente uma mão na mesa. — Por favor, levem todo meu dinheiro e me deem as benditas cápsulas. Sem entender, olhou para Enrique atrás de uma explicação, mesmo sabendo ser impossível, uma vez que ambos estavam do lado de fora durante a conversa dos ex-amantes.
No jantar, Roberto voltou a falar sobre os planos para o casamento. No geral eram só detalhes. Uma pequena lista de convidados. Felizmente, poucas. Contratar os mesmos profissionais que serviram em outras festas. E o casamento seria realizado por um juiz de paz, no salão principal da mansão. Penélope não imaginava, e nem desejava, algo diferente. Roberto, a pessoa mais ansiosa pela boda, evitava sair de casa desde que a doença comprometeu sua mobilidade, fazer o casamento na mansão era o ideal. E, visto que ela e Diego pretendiam se separar o mais breve possível, uma cerimônia pequena, discreta e esquecível era perfeita para aquele enlace. Desinteressada no assunto, manteve o olhar em seu prato, vez ou outra mexendo a cabeça para mostrar que escutava. Sabia que sua opinião, ou a de Diego, nem sequer era importante para a linha de raciocínio do patriarca Freitas. O que ele decidisse seria feito do jeito ordenado e ponto. Mas nada no mundo a preparou para o dia escolhido, o que evita
Antes de suas amigas chegarem à mansão, junto de Carla, Penélope selecionou os quartos que as duas ocupariam, situados na ala reservada aos hóspedes, oposta aos quartos principais. E, por ficar bem longe do quarto de Roberto, Penélope decidiu fazer a pequena confraternização naquele lado da casa. Enquanto os empregados arrumavam os quartos, Penélope deixou no último uma caixinha de som bluetooth e pediu alguns itens que precisaria para a comemoração entre amigas. Menos de uma hora depois dos telefonemas, suas amigas entravam no dormitório carregando sacolas cheias de comes e bebes. Ana largou as sacolas com as bebidas na mesinha, cercada por três puffs, para inspecionar o lugar. — Nossa senhora, é imenso — Ana comentou, andando deslumbrada até uma porta na lateral. — E tem banheiro! Deuses! Meu quarto caberia aqui. Tem banheira, Jessi! — Saiu e agarrou o braço de Penélope, pedindo com olhar pidão: — Posso morar aqui, Penny? — Por essa noite, pode dormir nesse ou no quarto do lado
O restante da noite seguiu-se com elas ouvindo música, comendo, bebendo e conversando. Penélope foi a que menos falou, deixando a conversa girar em temas aleatórios e na vida das amigas. Ouviu Ana contar suas peripécias com o namorado e a discussões em família. Alardear, pela milionésima vez, que juntaria dinheiro, compraria uma casa e moraria sozinha. Logo em seguida choramingando que o namorado não pegava nenhuma de suas dicas para noivarem. Jéssica aproveitou para contar seus avanços no curso online de confeitaria. A frente da cafeteria desde que a mãe se aposentou, e doceira de mão cheia, a jovem fazia diversos cursos para melhorar na preparação dos seus doces e salgados. O sonho dela era aumentar as opções de guloseimas e expandir as vendas para outras cidades. Em momentos como aquele, Penélope pensava em como seria sua vida se os Freitas e as Teixeira nunca tivessem se envolvido. Degustando um dos maravilhosos bolinhos, feitos por Jéssica, e ouvindo superficialmente Ana conta
Sem sono, Diego assistia um filme quanto o som de risadas ecoaram do lado de fora de seu quarto. Consciente da reunião de amigas, que Penélope fazia como despedida de solteiro, presumiu que era ela no corredor, retornando ao próprio quarto. Como o som não diminuiu e nem se afastou, levantou-se e foi até a porta para saber o que acontecia com ela. Nada o preparou para a visão que teve. Deitada no chão frio, claramente bêbada, Penélope estava com braços e mãos esticados, o corpo tremendo numa mistura de riso e choro. Assim que a luz caiu sobre o rosto dela, Penélope cobriu os olhos, protegendo-os por um instante. Ao retirar a mão, com as pálpebras semiabertas, e ainda incomodada pela iluminação, o encarou com uma careta. E mesmo naquela situação decadente, aquela mulher conseguia ser estonteante. Com a regata azul se aderindo como uma segunda pele aos seios fartos e sensuais, as coxas roliças e as pernas bonitas a mostra pelo short curto, e o cabelo espalhado como um véu em volta de
Nos meses após o enterro de seu irmão, e a descoberta que seu namoro com Penélope não passou de um grande engodo, Diego tomou decisões baseadas na praticidade.Passou a acompanhar seu pai nos trabalhos da fábrica, ocupando o cargo que antes era de seu irmão. Embora, diferente do tratamento dado a Luiz, Roberto o mantinha a distância, quase não lhe dirigindo a palavra. E quando o fazia era para dar ordens ditas com frieza e certa impaciência.Culpou Penélope por isso. Embora o pai tivesse sua parcela de responsabilidade no caos que se abateu na família, era óbvio que a irritação de Roberto com ele se devia ao seu envolvimento com a Teixeira.Comprometido a apagar a existência de Penélope de sua mente, e diminuir o dano causado por ela, bloqueou o contato dela e aceitou o noivado com a prima de Enrique, Fiona.Eram bons amigos, ela estava ciente que não a amava e parecia não se importar com isso.Ao longo dos meses seguintes, Fiona se mudou para a cidadã, morando temporariamente na casa
Diego despertou e ficou um tempo olhando para a mulher adormecida em seus braços. Ela tinha dormido de costas para ele, mas, em algum momento da noite, se virou, entrelaçando pernas e braços nele.Tocou de leve a face adormecida, gravando em suas retinas e em seus dedos os traços bonitos e delicados.Era a primeira vez que passavam toda a noite juntos.Durante todo o relacionamento, com a desculpa da faculdade e tantas outras que Penélope dava, não passavam de encontros furtivos durante algumas tardes. Foi à vontade de acordar ao lado dela que o fez pedir que morassem juntos.Deslizou o polegar pelo polpudo lábio inferior, engolindo em seco o desejo de prova-lo, suga-lo, ultrapassa-lo com a fome que o dominava sempre que estava perto de Penélope.Afastou a mão, se soltou dos braços dela e sentou na cama. Esfregou o cabelo e o rosto com aflição, querendo removê-la de sua pele, odiando-se por continuar cativo por ela. Inspirou fundo para acalmar o coração disparado e a imensa tentação d
Assim que chegou à fábrica, Diego encaminhou-se para a sala de Enrique e relatou os comentários feitos por Penélope, buscando uma ajuda para descobrir qual segredo ela e Roberto tinham. Obviamente, da mesma forma que fez na mesa de café da manhã, ocultou que levou Penélope para seu quarto e passaram a noite na mesma cama.— Pode dizer que sou louco, mas ainda acho que o garoto é seu filho — Enrique disse sem nem mesmo pensar em outra opção. — Só isso explica a insistência do Roberto para que casem.Diego sacudiu a cabeça, junto com um sonoro e longo não.— Impossível.— Nenhum contraceptivo é cem por cento eficiente — Enrique salientou.Diego odiava expor sua vida sexual, e ainda mais mostrar que cogitou a possibilidade, mas tinha de remover aquela suposição do caminho, de forma a encontrarem uma resposta no mínimo próxima de acerto.— O que tive com Penélope foi no máximo por um mês. Ela apareceu na mansão com o garoto cerca de seis meses depois de nos separarmos, e Samuel já tinha u