Culpa

A tensão na biblioteca era palpável. Todos estavam apreensivos, esperando para ouvir o que Tereza tinha a dizer sobre o futuro de cada um naquele cômodo, especialmente sobre Samuel. Penélope era a mais tensa e preocupada, tentando não demonstrar fraqueza, mas, sem perceber, agarrando a mão de Diego com força.

Tereza finalmente quebrou o silêncio, respirando fundo antes de falar com frieza:

— O direito de tutela nunca esteve em perigo. No entanto, como assinalei anteriormente, nos próximos dias será feito uma avaliação completa de sua capacidade como tutora — indicou. — Eu e o advogado que elaborou o testamento ajudaremos em todo o processo para garantir que a avaliação seja positiva.

Sufocando um riso de alívio, Penélope moveu a cabeça em concordância. Determinada a fazer de tudo para garantir que a avaliação fosse positiva.

— Antes de continuarmos, há algo que preciso confessar. — Tereza deslizou as mãos pela borda de mogno. — Embora tenha tido fama de sem coração, de impiedoso, Robe
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