Gostou desse livro? Conheça mais obras da autora Luciy Moon com muito romance, drama e cenas apaixonantes: "A Governanta do CEO" (COMPLETA); “A Amnésia da doce esposa do CEO” (COMPLETA). Aceito opiniões e críticas construtivas. Big beijos e boa leitura estrelas da minha vida! ☪
Antes de suas amigas chegarem à mansão, junto de Carla, Penélope selecionou os quartos que as duas ocupariam, situados na ala reservada aos hóspedes, oposta aos quartos principais. E, por ficar bem longe do quarto de Roberto, Penélope decidiu fazer a pequena confraternização naquele lado da casa. Enquanto os empregados arrumavam os quartos, Penélope deixou no último uma caixinha de som bluetooth e pediu alguns itens que precisaria para a comemoração entre amigas. Menos de uma hora depois dos telefonemas, suas amigas entravam no dormitório carregando sacolas cheias de comes e bebes. Ana largou as sacolas com as bebidas na mesinha, cercada por três puffs, para inspecionar o lugar. — Nossa senhora, é imenso — Ana comentou, andando deslumbrada até uma porta na lateral. — E tem banheiro! Deuses! Meu quarto caberia aqui. Tem banheira, Jessi! — Saiu e agarrou o braço de Penélope, pedindo com olhar pidão: — Posso morar aqui, Penny? — Por essa noite, pode dormir nesse ou no quarto do lado
O restante da noite seguiu-se com elas ouvindo música, comendo, bebendo e conversando. Penélope foi a que menos falou, deixando a conversa girar em temas aleatórios e na vida das amigas. Ouviu Ana contar suas peripécias com o namorado e a discussões em família. Alardear, pela milionésima vez, que juntaria dinheiro, compraria uma casa e moraria sozinha. Logo em seguida choramingando que o namorado não pegava nenhuma de suas dicas para noivarem. Jéssica aproveitou para contar seus avanços no curso online de confeitaria. A frente da cafeteria desde que a mãe se aposentou, e doceira de mão cheia, a jovem fazia diversos cursos para melhorar na preparação dos seus doces e salgados. O sonho dela era aumentar as opções de guloseimas e expandir as vendas para outras cidades. Em momentos como aquele, Penélope pensava em como seria sua vida se os Freitas e as Teixeira nunca tivessem se envolvido. Degustando um dos maravilhosos bolinhos, feitos por Jéssica, e ouvindo superficialmente Ana conta
Sem sono, Diego assistia um filme quanto o som de risadas ecoaram do lado de fora de seu quarto. Consciente da reunião de amigas, que Penélope fazia como despedida de solteiro, presumiu que era ela no corredor, retornando ao próprio quarto. Como o som não diminuiu e nem se afastou, levantou-se e foi até a porta para saber o que acontecia com ela. Nada o preparou para a visão que teve. Deitada no chão frio, claramente bêbada, Penélope estava com braços e mãos esticados, o corpo tremendo numa mistura de riso e choro. Assim que a luz caiu sobre o rosto dela, Penélope cobriu os olhos, protegendo-os por um instante. Ao retirar a mão, com as pálpebras semiabertas, e ainda incomodada pela iluminação, o encarou com uma careta. E mesmo naquela situação decadente, aquela mulher conseguia ser estonteante. Com a regata azul se aderindo como uma segunda pele aos seios fartos e sensuais, as coxas roliças e as pernas bonitas a mostra pelo short curto, e o cabelo espalhado como um véu em volta de
Nos meses após o enterro de seu irmão, e a descoberta que seu namoro com Penélope não passou de um grande engodo, Diego tomou decisões baseadas na praticidade.Passou a acompanhar seu pai nos trabalhos da fábrica, ocupando o cargo que antes era de seu irmão. Embora, diferente do tratamento dado a Luiz, Roberto o mantinha a distância, quase não lhe dirigindo a palavra. E quando o fazia era para dar ordens ditas com frieza e certa impaciência.Culpou Penélope por isso. Embora o pai tivesse sua parcela de responsabilidade no caos que se abateu na família, era óbvio que a irritação de Roberto com ele se devia ao seu envolvimento com a Teixeira.Comprometido a apagar a existência de Penélope de sua mente, e diminuir o dano causado por ela, bloqueou o contato dela e aceitou o noivado com a prima de Enrique, Fiona.Eram bons amigos, ela estava ciente que não a amava e parecia não se importar com isso.Ao longo dos meses seguintes, Fiona se mudou para a cidadã, morando temporariamente na casa
Diego despertou e ficou um tempo olhando para a mulher adormecida em seus braços. Ela tinha dormido de costas para ele, mas, em algum momento da noite, se virou, entrelaçando pernas e braços nele.Tocou de leve a face adormecida, gravando em suas retinas e em seus dedos os traços bonitos e delicados.Era a primeira vez que passavam toda a noite juntos.Durante todo o relacionamento, com a desculpa da faculdade e tantas outras que Penélope dava, não passavam de encontros furtivos durante algumas tardes. Foi à vontade de acordar ao lado dela que o fez pedir que morassem juntos.Deslizou o polegar pelo polpudo lábio inferior, engolindo em seco o desejo de prova-lo, suga-lo, ultrapassa-lo com a fome que o dominava sempre que estava perto de Penélope.Afastou a mão, se soltou dos braços dela e sentou na cama. Esfregou o cabelo e o rosto com aflição, querendo removê-la de sua pele, odiando-se por continuar cativo por ela. Inspirou fundo para acalmar o coração disparado e a imensa tentação d
Assim que chegou à fábrica, Diego encaminhou-se para a sala de Enrique e relatou os comentários feitos por Penélope, buscando uma ajuda para descobrir qual segredo ela e Roberto tinham. Obviamente, da mesma forma que fez na mesa de café da manhã, ocultou que levou Penélope para seu quarto e passaram a noite na mesma cama.— Pode dizer que sou louco, mas ainda acho que o garoto é seu filho — Enrique disse sem nem mesmo pensar em outra opção. — Só isso explica a insistência do Roberto para que casem.Diego sacudiu a cabeça, junto com um sonoro e longo não.— Impossível.— Nenhum contraceptivo é cem por cento eficiente — Enrique salientou.Diego odiava expor sua vida sexual, e ainda mais mostrar que cogitou a possibilidade, mas tinha de remover aquela suposição do caminho, de forma a encontrarem uma resposta no mínimo próxima de acerto.— O que tive com Penélope foi no máximo por um mês. Ela apareceu na mansão com o garoto cerca de seis meses depois de nos separarmos, e Samuel já tinha u
Enrique entrou na cafeteria e caminhou decidido até Jéssica, arrumando a vitrine de bolos.— Boa tarde, Jess!Ela ergueu-se em um sobressalto, fitando-o com surpresa. Enrique era um cliente que aparecia exclusivamente de manhã.— Boa tarde, Enrique! — Jéssica devolveu simpática, alisando o avental rosado com o nome da cafeteria bordado. — O que deseja? Os bolos de laranja acabaram de sair do forno. — Indicou o doce que acabará de ajeitar para venda.Enrique olhou ao redor. Os três funcionários da cafeteria os observava discretamente, eram leais a Jéssica, mas eram cezarianos acima disso. Cezário tinha olhos, ouvidos e bocas demais para cuidar da vida alheia. Seu pai, com seu ar diplomático e político, dizia se tratar de sintomas de cidade pequena, necessitando de mais avanços para ocupar o tempo, uma forma bonita para não dizer que eram um bando de bisbilhoteiros desocupados.— Podemos conversar em outro lugar?Jéssica estranhou o pedido. Apesar dele ser um cliente constante e trocarem
Faltando menos de duas horas para encerrar seu horário de trabalho, Penélope, poupando-se do constrangimento de fugir das perguntas inconvenientes sobre seu atraso, não foi para a fábrica. Elas estariam aguardando no dia seguinte, multiplicadas pela primeira falta em anos, mas Penélope estaria preparada e sem vontade de cometer um crime, tipo estrangular o filho do CEO.Não bastasse o fim do namoro com Lucas e o anúncio do casamento acelerado com Diego, ele tinha feito com que ela faltasse. Deu uma montanha de munição para os fofoqueiros.O mataria! Com requinte de crueldade. Já visualizava suas mãos em volta do pescoço dele, acabando com aquele sorrisinho abusado.Deixando de lado seus instintos assassinos, com foco única e exclusivamente ao noivo, foi para a escola da cidade buscar Samuel.Pelo menos isso Diego não tiraria dela.E só em lembrar que Diego mentiu de manhã, ao levar Samuel para a escola dizendo ser uma ordem dela, bufou de raiva.Não bastasse não ter a acordado, ainda m