Gostou desse livro? Conheça mais obras da autora Luciy Moon com muito romance, drama e cenas apaixonantes: "A Governanta do CEO" (COMPLETA); “A Amnésia da doce esposa do CEO” (COMPLETA). Aceito opiniões e críticas construtivas. Big beijos e boa leitura estrelas da minha vida! ☪
Um vulcão em erupção representava com perfeição Penélope ao entrar na cafeteria e se aproximar das amigas. Ana, sentada junto ao balcão tomando seu desjejum, foi a primeira a ver Penélope, os olhos azulados arregalando-se ao reparar na aparência cansada e, ao mesmo tempo, irada da amiga. Olheiras sombreavam o olhar dela, deixando-a com aspecto cansado, e as feições carregadas deixavam evidente que desejava agredir alguém. Consciente da situação delicada em que deixou Penélope na noite anterior supôs que a agredida acabaria sendo ela. Mesmo assim, comentou: — Está péssima. Jéssica, do outro lado do balcão, se viu obrigada a concordar, engolindo em seco ao receber uma encarada faiscante da Teixeira. — Tive mesmo uma péssima noite. Minha vida está péssima — Penélope lamentou com fúria, respirando fundo para alinhar seus pensamentos e não pular nos pescoços das amigas. — E tenho péssimas amigas. Como puderam chamar o Lucas para o nosso encontro? — Eu disse que ela reclamaria de deixa
Eram poucos minutos a pé do centro da cidade até a fábrica, mas, não querendo deixar seu carro abandonado na rua, Diego convenceu Enrique a acompanha-lo de carro. Parando em sua vaga no estacionamento da fábrica, Diego notou uma pessoa parada na porta, um grande buquê de rosas vermelhas nas mãos. Desceu do carro e, franzindo o cenho, duvidou dos próprios olhos. Ao seu lado, Enrique soltou um barulho semelhante a engasgo. Possivelmente um riso contido, uma vez que o amigo tinha a tendência de divertisse com a insensatez alheia. Controlando a irritação com a ousadia do ex de Penélope, forçou um sorriso e caminhou até Lucas, as mãos afundadas nos bolsos da calça social. — Essas flores são para comemorar meu noivado com a Pen? — alfinetou ao se aproximar do outro, recebendo um olhar azedo. — Não sei o que você e seu pai fizeram para convencer Penélope a terminar comigo, mas lutarei por ela. — Lucas revidou de queixo erguido. — Ela me ama. — Quando estava nos meus braços ontem à noite
Nem bem Penélope fechou a porta, Lucas derramou, em meio a impropérios, tudo o que tinha acontecido antes da chegada dela. Quanto mais ela ouvia, mais patética se tornava a cena de três homens crescidos, barbados e que se autodenominavam grandes empresários, digladiando cercados de pétalas vermelhas. Homens! Quem entendia o que motivava a insanidade máscula de alguns deles? Não Penélope, definitivamente, não ela. — Comprei as suas flores preferidas para fazermos as pazes e aquele filho da puta desgraçado estragou tudo — queixou-se Lucas, espumando de raiva. Penélope franziu o cenho, incomodada com o insulto a mãe de Diego. Nunca entendeu o motivo de existir uma ofensa direcionadas as mães. Não morria de amores por sua futura sogra, tinha lembranças pesadas dela, mas achava aquele tipo de palavrão desnecessário. Divagando sobre a inadequação do insulto, Penélope pouco ouviu as reclamações, injúrias e bufos de Lucas. Na verdade, não se importava com o que saia da boca dele. Só o tinh
Diego e Enrique estavam na antessala quando Lucas saiu da sala de Penélope. O homem olhou para eles com os olhos flamejantes, que pioraram de ódio quando Diego acenou com um sorriso abusado para na face. Lucas chegou a dar um passo em direção ao Freitas, mas pensou melhor e se limitou a mostrar o dedo do meio, antes de partir furioso. Nem um pouco afetado pelo comportamento do rival, assim que perdeu o ex de Penélope de vista, Diego seguiu para a sala, sendo seguido de perto por Enrique. Entrando na sala, ambos estranharam encontrar Penélope as gargalhadas, seu riso aumentando ao erguer o olhar para eles. — Ore muito para não ser tarde demais e eu a queira. — Penélope disse em meio às risadas, a voz engrossada e batendo repetidamente uma mão na mesa. — Por favor, levem todo meu dinheiro e me deem as benditas cápsulas. Sem entender, olhou para Enrique atrás de uma explicação, mesmo sabendo ser impossível, uma vez que ambos estavam do lado de fora durante a conversa dos ex-amantes.
No jantar, Roberto voltou a falar sobre os planos para o casamento. No geral eram só detalhes. Uma pequena lista de convidados. Felizmente, poucas. Contratar os mesmos profissionais que serviram em outras festas. E o casamento seria realizado por um juiz de paz, no salão principal da mansão. Penélope não imaginava, e nem desejava, algo diferente. Roberto, a pessoa mais ansiosa pela boda, evitava sair de casa desde que a doença comprometeu sua mobilidade, fazer o casamento na mansão era o ideal. E, visto que ela e Diego pretendiam se separar o mais breve possível, uma cerimônia pequena, discreta e esquecível era perfeita para aquele enlace. Desinteressada no assunto, manteve o olhar em seu prato, vez ou outra mexendo a cabeça para mostrar que escutava. Sabia que sua opinião, ou a de Diego, nem sequer era importante para a linha de raciocínio do patriarca Freitas. O que ele decidisse seria feito do jeito ordenado e ponto. Mas nada no mundo a preparou para o dia escolhido, o que evita
Antes de suas amigas chegarem à mansão, junto de Carla, Penélope selecionou os quartos que as duas ocupariam, situados na ala reservada aos hóspedes, oposta aos quartos principais. E, por ficar bem longe do quarto de Roberto, Penélope decidiu fazer a pequena confraternização naquele lado da casa. Enquanto os empregados arrumavam os quartos, Penélope deixou no último uma caixinha de som bluetooth e pediu alguns itens que precisaria para a comemoração entre amigas. Menos de uma hora depois dos telefonemas, suas amigas entravam no dormitório carregando sacolas cheias de comes e bebes. Ana largou as sacolas com as bebidas na mesinha, cercada por três puffs, para inspecionar o lugar. — Nossa senhora, é imenso — Ana comentou, andando deslumbrada até uma porta na lateral. — E tem banheiro! Deuses! Meu quarto caberia aqui. Tem banheira, Jessi! — Saiu e agarrou o braço de Penélope, pedindo com olhar pidão: — Posso morar aqui, Penny? — Por essa noite, pode dormir nesse ou no quarto do lado
O restante da noite seguiu-se com elas ouvindo música, comendo, bebendo e conversando. Penélope foi a que menos falou, deixando a conversa girar em temas aleatórios e na vida das amigas. Ouviu Ana contar suas peripécias com o namorado e a discussões em família. Alardear, pela milionésima vez, que juntaria dinheiro, compraria uma casa e moraria sozinha. Logo em seguida choramingando que o namorado não pegava nenhuma de suas dicas para noivarem. Jéssica aproveitou para contar seus avanços no curso online de confeitaria. A frente da cafeteria desde que a mãe se aposentou, e doceira de mão cheia, a jovem fazia diversos cursos para melhorar na preparação dos seus doces e salgados. O sonho dela era aumentar as opções de guloseimas e expandir as vendas para outras cidades. Em momentos como aquele, Penélope pensava em como seria sua vida se os Freitas e as Teixeira nunca tivessem se envolvido. Degustando um dos maravilhosos bolinhos, feitos por Jéssica, e ouvindo superficialmente Ana conta
Sem sono, Diego assistia um filme quanto o som de risadas ecoaram do lado de fora de seu quarto. Consciente da reunião de amigas, que Penélope fazia como despedida de solteiro, presumiu que era ela no corredor, retornando ao próprio quarto. Como o som não diminuiu e nem se afastou, levantou-se e foi até a porta para saber o que acontecia com ela. Nada o preparou para a visão que teve. Deitada no chão frio, claramente bêbada, Penélope estava com braços e mãos esticados, o corpo tremendo numa mistura de riso e choro. Assim que a luz caiu sobre o rosto dela, Penélope cobriu os olhos, protegendo-os por um instante. Ao retirar a mão, com as pálpebras semiabertas, e ainda incomodada pela iluminação, o encarou com uma careta. E mesmo naquela situação decadente, aquela mulher conseguia ser estonteante. Com a regata azul se aderindo como uma segunda pele aos seios fartos e sensuais, as coxas roliças e as pernas bonitas a mostra pelo short curto, e o cabelo espalhado como um véu em volta de