A dor da traição!

Três dias se passaram desde o incidente, e durante esse tempo, Enry se recuperava lentamente, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Seu corpo, ferido pela bala de prata, cicatrizava a passos lentos, mas sua alma estava em frangalhos. O silêncio em sua mente, onde seu lobo costumava rugir com força, era ensurdecedor. Ele estava desconectado de sua fera interior, e isso o devastava. Além da dor física, Enry se sentia traído, machucado, com raiva e, acima de tudo, confuso. Como aquilo poderia ter acontecido? Como Danika, sua companheira, poderia tê-lo ferido dessa forma?

Durante esses dias de recuperação, Henrico e Hilda se revezaram cuidando dele, mantendo todos afastados. Enry havia dado ordens claras para que ninguém, além deles, pudesse entrar em seus aposentos. Vaiolet, especialmente, tentara várias vezes forçar sua entrada, discutindo furiosamente com os guardas do lado de fora, mas sempre sem sucesso.

Agora, no quarto dia, Enry finalmente conseguiu se levantar sozinho, embora a
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