Como ele está?

No porão úmido e escuro, Danika estava jogada no chão de pedra fria, sentindo o peso da miséria sufocante. O ar ao seu redor era denso e pesado, a escuridão envolvente fazia com que o tempo perdesse qualquer significado. Seus olhos estavam inchados, as lágrimas secas marcando sulcos profundos em seu rosto sujo. Ela tremia incontrolavelmente, o corpo encharcado de suor e sangue seco. A sede ardia em sua garganta, e o frio parecia corroer seus ossos. Mas nada disso se comparava à dor dentro de sua alma.

Cada músculo gritava de exaustão, seu corpo debilitado pela fome e pelo desespero. Seus pensamentos, porém, estavam presos em um único momento, como uma agulha arranhando incessantemente o mesmo vinil quebrado: Enry caindo, o brilho cruel da prata queimando sua carne, e ela sendo incapaz de salvá-lo.

As memórias voltavam como uma enxurrada, impiedosas, revivendo o pesadelo:

Enry, com sua expressão determinada e feroz, avançara contra o homem. Danika, sentindo o incômodo crescendo dentro
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