Allana friccionava seu corpo contra o meu enquanto me beijava, mas meu desejo já havia passado dos limites.
- Se segure em mim. – murmurei contra seus lábios e segurei suas coxas com mais força do que o necessário para me por em pé e sair da banheira com ela com os braços ao redor do meu pescoço.
Se a machuquei por segurá-la forte demais, ela não reclamou, apenas me ajoelhei e a deitei com cuidado sobre o piso do banheiro. Ainda estávamos completamente molhados e com um pouco de espuma que a ducha não levou, mas não demos atenção.
Allana soltou um pouco os braços ao redor de meu pescoço para poder olhar em meus olhos, e me debrucei sobre ela, mordiscando seu lábio inferior enquanto levava meu membro até sua entrada. Assim que consegui por a ponta a invadi por completo em um estocada não tão forte quando ansiava, por&ea
- Vamos! Por favor! Por favor! Por favor!Tamires pulava na minha frente tentando me convencer a sair para o intervalo. Eu estava sentada na minha carteira no fundo da sala, bem no canto onde não chamasse atenção, mas pudesse ver tudo o que acontecia ali.- Não quero! - disse com a voz manhosa e fazendo um biquinho. Ela sabia que eu falava sério apesar do tom de brincadeira.- Mas você não sai dessa sala desde que começou o ano! - Ela se inclinou em minha direção, apoiando as mãos em minha mesa.Seu cabelo curto tinha uma comprida franja que lhe cobria metade do rosto. Quando éramos mais novas era preto, agora ela o tinha descolorindo até ficar em um tom chocolate quase ruivo. Mantinha o lado contrário à franja atrás da orelha com um grande piercing transpassado. A corrente prateada brilhou sobre a blusa listrada de negro e branco, com as mangas
*Luan' Pov.*- Allana, você está vermelha! - me virei quando ouvi o nome dela ser dito alto.Ela estava parada a alguns metros de mim, um pouco para trás de suas amigas que a olhavam com dois grandes sorrisos vitoriosos.- Você gosta dele!Uma felicidade se estendeu pelo meu corpo e, eu apenas sorri de canto. Satisfeito com a noticia.- Vão se fuder! - Allana gritou, antes de marchar para a sala dela.Nunca a tinha visto furiosa antes, mas tenho que admitir que ela fica linda assim.Me transferi de escola no começo do ano. Uma questão de qualidade de ensino e blá, blá, blá... Os garotos eram fáceis de formar amizades e, no meu primeiro dia um grupo de quatro garotos me chamou para me enturmar com eles. Não poderia dispensar aliados em território desconhecido. Eles me levaram para a quadra da escola, onde filas j
*Allana' Pov.*Bastardo, filho-da-mãe, vagabundo, conquistador barato! Quem ele pensa que é para fazer isso comigo? Só porque ele tem aquele sorriso de sacana que quer dizer que ele pode fazer o que quiser comigo! Não sou outra vadia dessa escola, se é isso que ele está pensando! Mas que merd@!Olhei para a folha rasgada a minha frente. Coloquei força demais em meu lápis de cor, até que o papel não aguentou.- Venha, pegue outra folha e comece de novo. - disse meu professor de artes, sem sequer me olhar.A sala estava silenciosa, exceto pelo ruído dos lápis de cor em suas sulfites. Me levantei de mal humor e peguei a droga do papel de uma pilha em frente ao professor.- Sem cemitérios dessa vez, por favor. - ele me olhava sobre os óculos na ponta do nariz.Eu mastiguei minha resposta de "Claro, é só o senhor ficar parad
*Allana' Pov.*O maior dos meus sorrisos estava estampado em meu rosto. Finalmente estava um pouco melhor, e melhorava mais a cada vez que pensava no garoto se contorcendo de dor a minha frente. Apertei o Ipod em minha mão enquanto saia da escola para a rua. Poderia fazer isso mais vezes. Ceder às provocações e então, o fazer pagar por ser tão gostoso. Não! O fazer pagar por ser tão idiota e irritante!Sacudi a cabeça tentando por meus pensamentos no lugar. Quando cheguei em casa me enfurnei em meu quarto. Deitada na minha cama e olhando para o teto era o melhor jeito de pensar e entender o que pensava. Sorri quando me lembrei de minha vitória há alguns minutos, fechando os olhos para guardar cada segundo com exatidão.Queria muito me lembrar do motivo pelo qual estava feliz, mas só me vinha a mente quando tive aquela ideia absurda e genial, e o joguei contra a estante mai
*Allana' Pov.*Andrew Six gritava em meus ouvidos no meio da aula. Rolei o botãozinho dos meus fones, o pondo no máximo. Estava rabiscando um desenho qualquer no meu caderno enquanto a professora explicava o que aquelas linhas no quadro tinham a ver com matemática. Meu celular vibrou e eu o abri sob a mesa. Uma sms que abri na mesma hora.“Te ajudo a esconder o corpo”Era de Rosevani, minha outra amiga que estava sentada com a carteira colada na minha. Olhei para ela que me deu uma piscadela. Tirei um de meus fones e perguntei:- Como assim?- Está óbvio que você quer matar alguém desde o momento em que pus meus olhos em você. Até em seu desenho você mata ele...Ela espichou os olhos para meu caderno, vendo o desenho de um homem enforcado sendo comido por abutres.- É o Luan?- Quem?- Não se fa&cced
Li rápido o que estava escrito ali. Romantismo. Vanguarda. Surrealismo. Quinhentismo. Minha esperança desapareceu. Seria uma aula muito pior do que pensei.- Vamos ficar com Surrealismo. – Luan falou escrevendo alguma coisa no próprio caderno.- Deveríamos entrar em acordo sobre o tema.- Surrealismo é legal. Vi um quadro que parece com Silent Hill.Rolei meus olhos.- Mas a teórica é entediante. Segunda geração Romântica é mais interessante.Ele ergueu as sobrancelhas.- Não parece o tipo romântica. – inclinou o corpo para mais perto de mim – Gosta de flores? – perguntou em um sussurro.- Não. E é sobre a era gótica, com muita morte e depressão. Não sobre romances tapados.Ele juntou as sobrancelhas, pensativo. Voltou para seu cadern
* Allana Pov. *- Tá pronta pra ferver? – perguntei para Vany no outro lado da linha.Estava usando um jeans simples, tênis e uma blusa qualquer sob o casaco. Já tinha posto minhas roupas dentro de uma mochila e buscava minha escova no banheiro que havia no meu quarto.- Só falta a maquiagem, amor. – ela me respondeu – Já tá vindo?- Saindo daqui agora. Me dá uns dez minutos e vou estar na sua porta.- Tá bom.Desliguei o telefone, o guardando no bolso de trás do meu jeans e descendo as escadas com minha mochila sobre o ombro.- Já tô indo, mãe! – gritei.- Tudo bem. – ela me gritou de volta da cozinha – Divirtam-se vocês duas.Sai dali caminhei até o ponto de moto táxi que havia a duas quadras de casa. Minha mãe pensava que eu estava indo a uma fes
- Vamos subir. – a tomei pelo pulso e a levei para o elevador, apertando o número do andar. Os números passavam lentos e isso me deu muita raiva. A espiei e ela assistia os números vermelhos subirem, já não parecia tão bêbada assim. As portas se abriram e ela se apoiou em meu braço para caminhar. Fomos até meu apartamento e ela entrou assim que eu abri a porta.Era só uma sala/cozinha pequena e meu quarto com banheiro ao lado. Liguei a luz e a encontrei entrando em meu quarto. A segui, mas estava escuro lá dentro. Já entrava no cômodo quando ela me jogou contra a parede, me beijando e tirando minha jaqueta. O sabor de álcool era forte, mas mais inebriantes eram as mãos dela invadindo minha camiseta e me arranhando.Agarrei com força os pulsos dela e a empurrei para a cama. Um sorriso malicioso passou pelos lábios dela de novo. Ela se sentou enquant