* Allana’ Pov. *
“Nada de esforços físicos pelos próximos dois meses. Entenderam?”, foi o que o médico disse. “Nada de sexo pelos próximos dois meses.”, foi o que eu entendi. Pouco importa. Já ganhei alta e é isso que interessa!
- Quer comer alguma coisa? – hum... Não comida.
Luan entrou no meu quarto tentando não fazer barulho. Minha alta incluía ficar de cama o dia todo, levantando apenas para ir ao banheiro ou tomar banho. Não foi bem isso que o médico falou, mas foi o que minha mãe entendeu.
Obvio que eu tentei cantar* eles para sair daqui, o que não teve resultado.
- Não. – respondi o assistindo tirar os sapatos e o jeans para entrar embaixo do edredom comigo.
Na minha primeira noite de vo
* Luan’ Pov. *Destranquei a porta do meu apartamento e entrei no lugar escuro. Allana ainda estava na soleira da porta quando ascendi as luzes, um pouco nervosa. Hoje terminava o ultimo dia dos dois meses de repouso forçado dela, e era o primeiro dia que saia de casa desde que teve alta. Ela entrou e largou a bolsa no sofá, olhando tudo com atenção, como se estivesse se esquecido de como era aqui. Engoli uma saliva que minha boca não tinha. Droga!Planejei tudo com tanto cuidado para hoje e estou tão... Ansioso. Allana se virou para mim e, pela primeira vez, desde que a conheci, que ela não se arruma para sair comigo como se fosse concorrer ao Oscar. All star, jeans e uma camiseta regata negra sob uma camisa azul era tudo por hoje.- Hum... Vai ficar ai a noite toda? – ela riu.- Não. – abri um sorriso – Só espera um minuto, já volto.Minhas p
Allana estava mais magra devido aos últimos tempos difíceis que não gostamos de lembrar, mas mesmo assim não havia perdido seu encanto. Quando nos encontramos apenas em nossas roupas intimas, desci meus beijos para seu pescoço, arrancando suspiros baixos. Continuei meu caminho até chegar ao seu sutiã roxo com uma renda negra sobreposta, que abri sem pressa a deixando nervosa.Pelo menos eu não era o único que estava me sentindo like a virgin naquela noite. Sorri, tentando a acalmar, e a beijei enquanto tirava a peça dela, a abandonando no chão ao lado da cama. Assim, desci para seus seios sem nenhum metal como me lembrava, e os suguei controlando minha vontade guardada todo esse tempo, sentindo meu cabelo sem puxado fracamente junto a baixos gemidos. Meu membro implorava atenção há alguns minutos, mas Allana era mais importante agora. Tudo o que estive prestes a perder está
* Allana’ Cap *Abracei meu loiro que descansava sua cabeça em meu peito. Pela primeira vez alcancei meu ápice desse jeito... hum... Romântico. Do jeito do Luan. Foi tão intenso, diferente... Seria essa a diferença entre fazer sexo e fazer amor?Quando o vi de joelhos, segurando as alianças, minhas mãos suaram e meu coração pulou pra minha garganta, me impedindo de produzir sons. Okay que em momento algum ele perguntou “Quer casar comigo?”, mas foi o que deu a entender. Vi meu futuro passar pela minha cabeça. Cara, eu só tenho 16 anos! Talvez devêssemos esperar mais alguns anos, até eu me sentir pronta para isso.Luan acariciou minhas costas e enrolou uma mecha do meu cabelo em seus dedos.- Preciso tirar a camisinha. – ele comentou com pouca vontade de sair de onde estava.- Tudo bem. – sorri, saindo de seu colo.
- Calminha aí – Luan riu baixo, entrelaçando sua mão à minha. Acho que ele pensa que assim vai me manter sob controle. – Descanse um pouco agora. Daqui a pouco quero tentar algo com você.Han? Pera aí! Algo, tipo o quê? Ele se afastou e, seus olhos brilhando pervertidos para mim faziam meu estômago ficar estranho. Desviei meus olhos e me afundei na água morna, apoiando minha cabeça na curva do pescoço de Luan, enquanto ele me abraçava com um braço e mantinha minhas mãos presas pelas suas.Ainda vou descobrir de onde ele tira tanta imaginação para o que faz. Senti seus lábios beijarem o topo de minha cabeça e em seguida ele apoiar seu queixo nela, me abraçando com mais força. Isso era tão bom, me fazia sentir protegida e aconchegada.Alguns minutos se passaram silenciosos e eu podia jurar que o loiro ali em ci
Allana friccionava seu corpo contra o meu enquanto me beijava, mas meu desejo já havia passado dos limites.- Se segure em mim. – murmurei contra seus lábios e segurei suas coxas com mais força do que o necessário para me por em pé e sair da banheira com ela com os braços ao redor do meu pescoço.Se a machuquei por segurá-la forte demais, ela não reclamou, apenas me ajoelhei e a deitei com cuidado sobre o piso do banheiro. Ainda estávamos completamente molhados e com um pouco de espuma que a ducha não levou, mas não demos atenção.Allana soltou um pouco os braços ao redor de meu pescoço para poder olhar em meus olhos, e me debrucei sobre ela, mordiscando seu lábio inferior enquanto levava meu membro até sua entrada. Assim que consegui por a ponta a invadi por completo em um estocada não tão forte quando ansiava, por&ea
- Vamos! Por favor! Por favor! Por favor!Tamires pulava na minha frente tentando me convencer a sair para o intervalo. Eu estava sentada na minha carteira no fundo da sala, bem no canto onde não chamasse atenção, mas pudesse ver tudo o que acontecia ali.- Não quero! - disse com a voz manhosa e fazendo um biquinho. Ela sabia que eu falava sério apesar do tom de brincadeira.- Mas você não sai dessa sala desde que começou o ano! - Ela se inclinou em minha direção, apoiando as mãos em minha mesa.Seu cabelo curto tinha uma comprida franja que lhe cobria metade do rosto. Quando éramos mais novas era preto, agora ela o tinha descolorindo até ficar em um tom chocolate quase ruivo. Mantinha o lado contrário à franja atrás da orelha com um grande piercing transpassado. A corrente prateada brilhou sobre a blusa listrada de negro e branco, com as mangas
*Luan' Pov.*- Allana, você está vermelha! - me virei quando ouvi o nome dela ser dito alto.Ela estava parada a alguns metros de mim, um pouco para trás de suas amigas que a olhavam com dois grandes sorrisos vitoriosos.- Você gosta dele!Uma felicidade se estendeu pelo meu corpo e, eu apenas sorri de canto. Satisfeito com a noticia.- Vão se fuder! - Allana gritou, antes de marchar para a sala dela.Nunca a tinha visto furiosa antes, mas tenho que admitir que ela fica linda assim.Me transferi de escola no começo do ano. Uma questão de qualidade de ensino e blá, blá, blá... Os garotos eram fáceis de formar amizades e, no meu primeiro dia um grupo de quatro garotos me chamou para me enturmar com eles. Não poderia dispensar aliados em território desconhecido. Eles me levaram para a quadra da escola, onde filas j
*Allana' Pov.*Bastardo, filho-da-mãe, vagabundo, conquistador barato! Quem ele pensa que é para fazer isso comigo? Só porque ele tem aquele sorriso de sacana que quer dizer que ele pode fazer o que quiser comigo! Não sou outra vadia dessa escola, se é isso que ele está pensando! Mas que merd@!Olhei para a folha rasgada a minha frente. Coloquei força demais em meu lápis de cor, até que o papel não aguentou.- Venha, pegue outra folha e comece de novo. - disse meu professor de artes, sem sequer me olhar.A sala estava silenciosa, exceto pelo ruído dos lápis de cor em suas sulfites. Me levantei de mal humor e peguei a droga do papel de uma pilha em frente ao professor.- Sem cemitérios dessa vez, por favor. - ele me olhava sobre os óculos na ponta do nariz.Eu mastiguei minha resposta de "Claro, é só o senhor ficar parad