Os dois se agarravam em uma foice entre eles, se empurrando e puxando. Vai Luan! Pega ele! Um segundo antes de acontecer eu vi a desgraça. Luan chutou a virilha de Roger e ele cambaleou para trás, caindo sobre a mesa velha que tinha nossa única luz. O lampião caiu e quebrou, espalhando querosene com fogo em boa parte do chão perto do seu dono. Luan levantou a foice e, em um golpe forte, acertou Roger na têmpora quando ele tentava se levantar.
- Luan! – meus tato apareceu quando o chamei. Minha pele estava amortecida pelo frio, ajudando contra a dor, mas eu o sentia nos meus ossos e isso não era bom.
Ele me olhou assustado, e correu para pegar o canivete no chão.
- Dói muito onde ele te bateu? – ele murmurou cortando a corda que imobilizava meu braço esquerdo.
Desci meu braço dolorido, grata por finalmente estar saindo desse inferno.
- Um pouco. – Tá
* Allana’ Pov. *Hum... Minha cabeça está doendo... Meu braço, minhas pernas, meu abdômen... Está tudo doendo nessa porra!Tenho que abrir meus olhos, mas aposto que vai fazer a dor piorar. Aposto que ele vai bater mais em mim... - Acho que ela vai acordar! Gente, olha só! – conheci a voz de Tamires abafada perto de mim. O que ela estava fazendo aqui?- Jorge, venha aqui! Sua filha está acordando!Mãe!O susto me fez sentar e arregalar meus olhos. Estava em um quarto de hospital rodeada pelas minhas amigas e meus pais com sorrisos felizes e aliviados. Como assim? O que foi que eu perdi? Como vim parar aqui? O que aconteceu com o Roger? PARA TUDO! Cadê o Luan?- Minha filha! – minha mãe saiu do lado do meu pai e quase correu até mim, para me abraçar com força. Caralho, minhas costelas! – Estava tão preocupada. Tão pre
- Eu dormi por muito tempo?- Mais de semana. – Vany respondeu cautelosa. – Você ‘tá muito machucada, então te fizeram dormir para não sentir dor.Eu quero o Luan! Olhei mais uma vez para Vanessa. Será que ela sabia da minha atual condição e veio mesmo assim?- Vocês podem me deixar sozinha com a Allana, um pouco? É um assunto particular. – ouvi ela murmurar para as minhas amigas. Imagino bem que tipo de particular vai ser essa conversa.As duas saíram me dando sorrisos e fechando a porta. Vanessa veio chegando perto da minha maca sem desviar aqueles olhos castanhos claro de mim. Merda! Deitei de novo, meu corpo rígido tanto pela dor quanto pela tensão.- Quando soube fiquei muito assustada, Allana. – eu sei – Quis eu mesma ir atrás do d
* Allana’ Pov. *“Nada de esforços físicos pelos próximos dois meses. Entenderam?”, foi o que o médico disse. “Nada de sexo pelos próximos dois meses.”, foi o que eu entendi. Pouco importa. Já ganhei alta e é isso que interessa!- Quer comer alguma coisa? – hum... Não comida.Luan entrou no meu quarto tentando não fazer barulho. Minha alta incluía ficar de cama o dia todo, levantando apenas para ir ao banheiro ou tomar banho. Não foi bem isso que o médico falou, mas foi o que minha mãe entendeu.Obvio que eu tentei cantar* eles para sair daqui, o que não teve resultado.- Não. – respondi o assistindo tirar os sapatos e o jeans para entrar embaixo do edredom comigo.Na minha primeira noite de vo
* Luan’ Pov. *Destranquei a porta do meu apartamento e entrei no lugar escuro. Allana ainda estava na soleira da porta quando ascendi as luzes, um pouco nervosa. Hoje terminava o ultimo dia dos dois meses de repouso forçado dela, e era o primeiro dia que saia de casa desde que teve alta. Ela entrou e largou a bolsa no sofá, olhando tudo com atenção, como se estivesse se esquecido de como era aqui. Engoli uma saliva que minha boca não tinha. Droga!Planejei tudo com tanto cuidado para hoje e estou tão... Ansioso. Allana se virou para mim e, pela primeira vez, desde que a conheci, que ela não se arruma para sair comigo como se fosse concorrer ao Oscar. All star, jeans e uma camiseta regata negra sob uma camisa azul era tudo por hoje.- Hum... Vai ficar ai a noite toda? – ela riu.- Não. – abri um sorriso – Só espera um minuto, já volto.Minhas p
Allana estava mais magra devido aos últimos tempos difíceis que não gostamos de lembrar, mas mesmo assim não havia perdido seu encanto. Quando nos encontramos apenas em nossas roupas intimas, desci meus beijos para seu pescoço, arrancando suspiros baixos. Continuei meu caminho até chegar ao seu sutiã roxo com uma renda negra sobreposta, que abri sem pressa a deixando nervosa.Pelo menos eu não era o único que estava me sentindo like a virgin naquela noite. Sorri, tentando a acalmar, e a beijei enquanto tirava a peça dela, a abandonando no chão ao lado da cama. Assim, desci para seus seios sem nenhum metal como me lembrava, e os suguei controlando minha vontade guardada todo esse tempo, sentindo meu cabelo sem puxado fracamente junto a baixos gemidos. Meu membro implorava atenção há alguns minutos, mas Allana era mais importante agora. Tudo o que estive prestes a perder está
* Allana’ Cap *Abracei meu loiro que descansava sua cabeça em meu peito. Pela primeira vez alcancei meu ápice desse jeito... hum... Romântico. Do jeito do Luan. Foi tão intenso, diferente... Seria essa a diferença entre fazer sexo e fazer amor?Quando o vi de joelhos, segurando as alianças, minhas mãos suaram e meu coração pulou pra minha garganta, me impedindo de produzir sons. Okay que em momento algum ele perguntou “Quer casar comigo?”, mas foi o que deu a entender. Vi meu futuro passar pela minha cabeça. Cara, eu só tenho 16 anos! Talvez devêssemos esperar mais alguns anos, até eu me sentir pronta para isso.Luan acariciou minhas costas e enrolou uma mecha do meu cabelo em seus dedos.- Preciso tirar a camisinha. – ele comentou com pouca vontade de sair de onde estava.- Tudo bem. – sorri, saindo de seu colo.
- Calminha aí – Luan riu baixo, entrelaçando sua mão à minha. Acho que ele pensa que assim vai me manter sob controle. – Descanse um pouco agora. Daqui a pouco quero tentar algo com você.Han? Pera aí! Algo, tipo o quê? Ele se afastou e, seus olhos brilhando pervertidos para mim faziam meu estômago ficar estranho. Desviei meus olhos e me afundei na água morna, apoiando minha cabeça na curva do pescoço de Luan, enquanto ele me abraçava com um braço e mantinha minhas mãos presas pelas suas.Ainda vou descobrir de onde ele tira tanta imaginação para o que faz. Senti seus lábios beijarem o topo de minha cabeça e em seguida ele apoiar seu queixo nela, me abraçando com mais força. Isso era tão bom, me fazia sentir protegida e aconchegada.Alguns minutos se passaram silenciosos e eu podia jurar que o loiro ali em ci
Allana friccionava seu corpo contra o meu enquanto me beijava, mas meu desejo já havia passado dos limites.- Se segure em mim. – murmurei contra seus lábios e segurei suas coxas com mais força do que o necessário para me por em pé e sair da banheira com ela com os braços ao redor do meu pescoço.Se a machuquei por segurá-la forte demais, ela não reclamou, apenas me ajoelhei e a deitei com cuidado sobre o piso do banheiro. Ainda estávamos completamente molhados e com um pouco de espuma que a ducha não levou, mas não demos atenção.Allana soltou um pouco os braços ao redor de meu pescoço para poder olhar em meus olhos, e me debrucei sobre ela, mordiscando seu lábio inferior enquanto levava meu membro até sua entrada. Assim que consegui por a ponta a invadi por completo em um estocada não tão forte quando ansiava, por&ea