CAPÍTULO QUARENTA E SEIS

— Oi, meu bem – Flora falava o idioma de forma mais razoável agora e Cloe a entendia melhor. – O que a traz até aqui?

— Queria falar com o dr Zaquim, Flora, ele está muito ocupado?

— Vamos à cozinha? – Flora a levou ao local que funcionários usavam para lancharem, almoçarem ou jantarem. Era um cômodo amplo com mesas e cadeiras, uma geladeira e um micro-ondas. Sentaram-se e Flora lhe perguntou. – Há alguma coisa que eu possa ajudá-la?

Cloe sabia que mesmo tendo mais médicos no centro, o tempo deles era escasso, muitos pacientes, agendas lotadas e filas de espera.

— Vocês enfermeiras também têm que cumprir o sigilo médico-paciente?

— Claro! Como os médicos, temos sigilo, meu bem, mas se quiser falar com Zaquim, darei um jeito.

— Não, talvez depois, mas prefiro falar com uma mulher, se não se importar – antes de falar, Cloe já se sentia mal. Olhar para o rosto amigável da mulher que se transformara em sua amiga nesses quatro anos, ajudou-a a se abrir e lhe contar tudo. A mulher estava
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