CAPÍTULO QUARENTA E OITO
Ela não contava a ele os rolos em que se enfiava em alguns dias, não contara a ele sobre o tiro que dera no pé de Albert, o cara folgado que espancava a vizinha por ter pegado amoras em sua árvore sem permissão. O homem era ignorante e mente tacanha e quando ela foi até lá a pedido da vizinha com o olho roxo lhe reclamar – e se tivesse sido o contrário e a vizinha tivesse agredido o homem, ela agiria da mesma forma. – Tendo ido falar com o arrogante senhor, ele a atendeu gritando:

— Nem vem, sua boceta larga! Meu negócio é falar com macho, mande o Túlio vir aqui e falo com ele. Essa outra arrombada aí tá colhendo todas minhas frutas como se fossem…

Cloe nem pensou duas vezes, tirou a arma da cintura e acertou o dedão dele que foi abocanhado por um gato que passava.

O homem era sério, um senhor uns cinquenta anos que furava bolas de crianças quando estavam por ali brincando, atiçava o cachorro em quem lhe incomodasse. Era agressivo, principalmente com mulheres. Ele não acreditava que
Sally Dias

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