CAPÍTULO CINQUENTA

Ela ficara calada, não dissera mais nada até dormir.

Ele pensava nisso e em tantas outras situações que a chocavam no início. Sentia falta da menina inexperiente e curiosa. E não parecia muito tempo. Quatro anos. Em apenas quatro anos ela mudara da água para o vinho. Era como se ele dormisse e acordasse um dia com outra Cloe ocupando o lugar da antiga.

A Cloe de agora era ainda mais imperturbável, muito mais imponente e séria.

Quando voltou na manhã seguinte para a casa da avó, achou que ela lhe bateria.

— Como pode sumir assim e não atender Cloe? – A avó gritou com ele e segurava uma colher de pau na mão, instantaneamente ele se encolheu, sabia que ela lhe bateria com a colher se ele não ficasse esperto. – Isso não se faz, fio!

— Vó, eu…

— Cale essa sua boca e me respeite! – ela chegou mais perto para ele, fazendo-o se encolher novamente. – Você trouxe essa menina pra cá, transformou-a no que ela é hoje, agora aguente as consequências dos seus atos! Eu avisei que não queria problemas
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