CAPÍTULO CENTO E VINTE E SETE

Pela manhã, algumas horas depois, dirigindo o carro de Tatu, chegou à mansão de Paco e apenas foi entrando de cabeça baixa e fingindo falar ao celular. Mesma altura, mesmo porte e vestido igual, passou fácil pelos seguranças do portão e chegou ao escritório do mafioso em minutos e Paco não percebeu de imediato que aquele não era seu fiel Tatu. Ele não deveria ter baixado a guarda depois da morte de Jânio.

— Não quero atirar em você como fez comigo – Túlio falou, depois de entrar no escritório dele e trancar a porta atrás de si – Não, nem pense nisso! – Avisou quando viu que o homem deu um passo para perto da mesa, que era onde ficava o botão de pânico. – Preferiria matá-lo de modo mais humano, mas não me importo de lhe meter uma bala na testa como fiz com Tatu.

— Você é bom, Boy, eu sempre soube – Paco riu, sabia que ia morrer.

— Mas não bom o suficiente para que não atirasse em mim, né? – Túlio apontava a arma para a testa do homem, o dedo firme no gatilho.

— São negócios, Boy – Pac
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