CAPÍTULO CINQUENTA E DOIS

Ela não saiu lá fora quando ouviu o motor da moto dele. Sentiu o coração se descompassar e fingiu não se importar quando ele afinou a voz no quintal e ficou uns minutos brincando com Formiga que pulava nele latindo de alegria.

Ela estava cortando batatas para fazer a janta e continuou o que fazia, encostada na pia, um pé sobre a canela da outra perna.

— Quer ajuda? – ele perguntou quando entrou.

— Não. Mas estou fazendo uma quantidade só para mim, se quiser também, corte as batatas e carne faça para você – ela respondeu sem se virar para ele, a voz baixa e tranquila. Ela o ouviu puxando uma cadeira da mesa e se sentando.

— Minha vó mandou sopa, acho que dá para nós dois.

— Ah, que bom! – Cloe falou e passou a guardar as batatas no saquinho de novo para guardá-las e a carne. Ouviu quando Túlio se levantou pelo barulho que o pé da cadeira fez ao se arrastar no chão. O cheiro que desprendia dele, o cheiro que ela mais amava no mundo entrou em seu nariz quando ele abaixou sobre seu pesco
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