CAPÍTULO SESSENTA

— Saia!

Formiga entrou rapidamente e Cloe bateu a porta novamente na cara dele.

Ainda sentindo angústia, o peito doendo, a respiração entrecortada, os soluços a chacoalhando, ela se deitou na cama com sua cama com sua cadelinha abraçada, parecendo querer confortá-la e chorou como se não houvesse amanhã.

Não atendeu a porta na manhã seguinte quando Milla bateu, nem quando Gringo bateu mais tarde, nem para Sopapo e Canibal à seguir. Sentia-se vazia como nunca antes. Chorou a noite toda. Chorou o que não se permitiu quando foi estuprada, o que não se permitiu chorar quando os pesadelos a atacaram logo que sofreu a violência, chorou pelo seu pai, sua mãe, seu irmão, sua vida de antes, sua faculdade, mais chorou principalmente porque amava Túlio.

Túlio andava como um ser sem alma, um mendigo, um indigente, andava o dia todo até seus pés doerem e não mais suportá-lo de pé. Não visitou sua avó esses dias, dessa vez, imaginava, que ela realmente teria um enfarto se o visse.

Não visitou sua c
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