CAPÍTULO SESSENTA E QUATRO

UM POUQUINHO DE COLO

— Está, fia, jamais esconderia de você se algo acontecesse a ele. Tenha sempre isso em mente. Sei o quanto ama meu neto, aquele cabeça dura que não a merece, sei o quanto o ama e está sofrendo, então jamais ia deixar que não soubesse se fosse o contrário.

Cloe desabou. As lágrimas reprimidas na presença da senhora, caíram livrementes.

— Ele me merece sim, Layla, eu o amo e ele me ama.

— Amor não basta, meu bem. Quem nos ama também pode nos ferir e às vezes tem o poder de nos magoar mais do que os que nos odeiam! Sei que dessa vez ele a magoou demais e está confusa, não é? Não fique, minha querida. Não fique confusa, não se culpe porque você é boa demais, não tem culpa de nada e é uma pessoa maravilhosamente boa.

Foi assim que Cloe soube que ela fora estuprada. Os olhos vermelhos e encharcados miravam os aquosos olhos da velha senhora.

— Você…

— Soube. Sim, eu soube, meu bem e juro para você que se houvesse uma forma de trocar de lugar com você, eu trocaria em um
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