Extra 12. Enfim, Nós

Senti uma mão pousar em meu ombro, firme e ao mesmo tempo hesitante. Virei o rosto e encontrei Alexander ali, parado como uma estátua de gelo. Seus olhos sempre impassíveis, agora tinham um quê de desconforto.

Antes que pudesse evitar, me joguei nos braços dele, agarrando sua camisa com força. As lágrimas se intensificaram, e eu soluçava como uma criança perdida. Alexander ficou rígido, os braços ao lado do corpo. Depois de um instante interminável, ele ergueu uma das mãos e deu um tapinha nas minhas costas, como se eu fosse um animalzinho que precisava de consolo.

— Vai ficar tudo bem — ele murmurou, a voz soando mais como uma obrigação do que um conforto.

— Se ele morrer… — minha voz saiu entrecortada. — É minha culpa. Tudo isso é minha culpa.

Alexander não respondeu, apenas continuou ali, oferecendo o único consolo que sabia dar: sua presença fria e impenetrável.

Os minutos se arrastaram até que, finalmente, uma dupla de médicos se aproximou. Levantei de um pulo, me afastando de Al
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