O CEO FRIO E A ENFERMEIRA DO MORRO
O CEO FRIO E A ENFERMEIRA DO MORRO
Por: Maria eufrasio
Cicatrizes do Passado

Gael Ferraz caminhava lentamente pela orla de Copacabana, mas mal percebia o mar, o céu, ou as pessoas ao seu redor. Aquele dia, que se repetia todos os anos como uma maldição, trazia com ele uma dor sufocante, uma lembrança impossível de apagar. Era o aniversário da morte de sua mãe.Diferente de todos os outros dias, hoje ele decidira dispensar seus seguranças. Precisava ficar sozinho, sentir o peso da solidão que sempre o acompanhou, mesmo em meio à fortuna, aos negócios milionários e à bajulação constante daqueles que o cercavam. Hoje, nada disso importava. O CEO bilionário, sempre visto como frio e implacável, voltará a ser Gael, o garoto que, aos nove anos, viu sua mãe ser brutalmente assassinada diante de seus olhos.

A lembrança era tão vívida que o fazia estremecer.

Ele conseguia ver com clareza o minúsculo apartamento onde viviam, o cheiro de cigarro e álcool impregnado nas paredes, e sua mãe, que sempre fazia o possível para protegê-lo. Ela era uma prostituta, e por isso a sociedade a desprezava.

Mas para ele, ela era tudo o que tinha.

Não era afetuosa, mas havia um certo amor na maneira como o defendia, como tentava mantê-lo longe dos perigos da vida que levava.

Naquela noite, um dos vários clientes dela, tinha bebido demais e se tornou violento. Gael, escondido atrás da porta, observava impotente.

Quando o homem começou a gritar e empurrar sua mãe, algo dentro dele rompeu. Ele saiu correndo, gritando para que parasse, se colocando entre os dois, tentando, com toda a inocência e coragem de uma criança, proteger a única pessoa que lhe importava no mundo e a única que ele tinha.

O tapa veio tão rápido que Gael mal teve tempo de se preparar.

O impacto o jogou contra a parede, sua visão ficou turva, mas ele ainda conseguia ver sua mãe correr até ele.

"Deixa meu filho em paz!", ela gritou, com o desespero de uma leoa protegendo seu filhote.

Mas antes que pudesse fazer mais alguma coisa, o homem desferiu um soco brutal em seu rosto, um soco que a jogou violentamente contra a quina da cômoda

.Gael viu quando o corpo dela caiu no chão, imóvel.

O sangue começou a escorrer, formando uma poça ao redor da cabeça dela.

Ele gritou, correu até ela, mas já era tarde. O homem fugiu sem olhar para trás, e a polícia sequer se deu ao trabalho de investigá-lo. Para eles, ela era apenas mais uma prostituta morta, um caso insignificante em uma cidade onde tragédias como essa eram rotineiras.

Anos se passaram desde aquela noite, mas a culpa nunca o abandonou. Ele se culpava por não ter sido forte o suficiente para protegê-la. Cresceu com essa dor, essa raiva, sendo depois jogado em um orfanato, onde aprendeu da maneira mais difícil que o mundo não era gentil.

Só quando seu pai biológico , um homem que ele nunca conheceu, estava à beira da morte, foi que descobriram sua existência.

O homem, um bilionário, o reconheceu como seu único herdeiro, e seus avós paternos o retiraram do orfanato. Mas não por amor.

Eles não o queriam. Queriam apenas o controle da fortuna que agora, tecnicamente, pertencia a Gael. Criaram-no com frieza, sem carinho ou afeto, como um instrumento, uma peça que eles manipulavam. E Gael cresceu endurecido, aprendendo a confiar apenas em si mesmo, escondendo sua dor e amargura sob uma fachada impenetrável de poder e indiferença.

Eles não o queriam.

Tudo que eles desejavam era apenas o controle da fortuna que agora, tecnicamente, pertencia a Gael.

Eles também não tinha amor pelo filho o oai de Gael sempre o viram como o banco ambulante depois do avô de Gael perder tudo que tinha em corridas de cavalo um hobby que acabou se tornando um vicio e o arruinou.

Acabara assim ele e a esposa indo morar com o pai de Gael Arthur Ferraz.

Criaram Gael com mais frieza do que Arthur ,principalmente por ele ser um bastardo quando muitas vezes o chamavam quando o repreendia .

Ele foi criado sem carinho ou afeto, como um instrumento, uma peça que eles manipulavam. E Gael cresceu endurecido, aprendendo a confiar apenas em si mesmo, escondendo sua dor e amargura sob uma fachada impenetrável de poder e indiferença.

O presente se misturava com o passado enquanto ele caminhava, perdido em suas memórias. Até que algo o tirou de seus pensamentos , um homem se aproximava rapidamente. Gael percebeu o perigo tarde demais.

O assaltante puxou uma faca e exigiu sua carteira, mas o instinto de luta de Gael falou mais alto. Ele reagiu, como sempre fizera na vida, sem hesitação.

Contudo, apesar de sua habilidade em defesa pessoal e artes marciais, o ladrão era ágil. A lâmina cortou seu braço antes que ele pudesse desarmá-lo.

O homem fugiu logo depois, ao avistar uma viatura que ia passando ,deixando Gael parado, observando o sangue escorrer pelo seu braço.

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