O que ela estava fazendo comigo?
Passei a noite inteira em claro, pensando nela. O que já não era nenhuma novidade, já era rotina a quase um mês, desde que a conheci. Os primeiros raios de sol entravam pelas persianas ligeiramente fechadas e resolvi levantar antes do despertador.— Preciso queimar tudo isso de alguma forma. — Fui direto para o banheiro e tomei uma ducha rápida, vestindo a primeira roupa que eu achei.Tomei uma caneca de café e escovei os dentes, descendo para a academia do condomínio.Nunca treinei tão intensamente como hoje. Voltei pingando para o apartamento e sentindo o corpo até mais leve. Meus pensamentos não estavam mais enevoados como antes e conseguia pensar com mais clareza.— Ela não pode se envolver comigo. — Repetia para mim mesmo enquanto preparava meu café da manhã. — Ela namora e é totalmente diferente de mim. Em tantos quesitos...A lembrança do seu sorriso me veio à mente. A forma como ela mordia o interior da bochecha quando estava excitada, ou o rubor intenso que sua pele ficava sempre que a deixava com vergonha, o som da sua risada... E que risada maravilhosa.Passei o dia todo ontem provocando, só para ouvi-la rindo. A cada vez que isso acontecia era como se sua risada vibrasse dentro de mim, era como sentir meu corpo vibrar com o som.— Tá queimando! — A voz do Arthur me despertou de meus devaneios.— Puta merda! — Tirei a frigideira do fogão e liguei a coifa do fogão.A cozinha estava cheia de fumaça, devido aos ovos queimados.— Tá no mundo da lua, cara? — Arthur brincou enquanto pegava uma maçã de cima da fruteira e mordia.Arthur era meu colega de quarto e meu melhor amigo. Morávamos juntos a alguns meses. Ele estava no terceiro semestre de Direito, estudava na mesma faculdade que a minha, só que à noite e estagiava num escritório de advocacia de manhã.Éramos quase irmãos. Crescemos juntos, estudamos na mesma escola e sempre tivemos o sonho de dividir apartamento. E cá estávamos nós.— Só não dormi muito bem essa noite. — Dei de ombros, enquanto jogava os ovos no lixo e lavava a frigideira. — Vai querer ovos? — Perguntei, abrindo a geladeira para pegar mais.— Se você não for tentar me matar intoxicado com eles, sim. — Mostrei o dedo do meio para ele e ele riu. Foi até a pia e jogou o resto da maçã no lixo. — Tem certeza que você está bem? — Seu tom era preocupado.— Já falei que to, cacete! — Revirei os olhos. — Só estou cansado. — Quebrei 4 ovos na frigideira e tentei ao máximo me concentrar ali para não estragar nosso café da manhã novamente.— Falta na aula hoje. — Ele sugeriu. — Está no começo do semestre ainda, não tem tanta matéria importante assim.— Não vai ser necessário. — Me virei para pegar o sal na bancada, onde meu melhor amigo estava sentado. — E já fiquei virado vários dias quando estudávamos. — Ele riu ao se lembrar da época do ensino médio.— Bons tempos aquele. — Seus lábios subiram num sorriso amplo. — Já aprontamos demais na época do colégio. — Lembra de quando pulávamos a janela das gêmeas para não sermos pegos pelos pais dela?— E pelo namorado da Sam. — Nós dois rimos.Samantha era irmã gêmea da Bianca e ela namorava a pouco mais de 2 anos. Mas isso nunca foi empecilho para o Arthur.Desconfio até hoje que ele era completamente apaixonado por ela. Mas ele nega até a morte, diz que era somente sexo.— Você já me colocou em cada enrascada... — Balancei a cabeça em reprovação, o fazendo rir ainda mais.— Aham! Como se você fosse um santo Théo. — Ele brincou.— E quem disse que eu não sou? — Falei ironicamente.— Todas as meninas com quem você já transou?! — Ele rebateu, ainda rindo enquanto pegava os pratos no armário.— Já te mandei a merda hoje? — Joguei o pano de prato na cara dele. — Não era pra você estar no estágio já? — Perguntei, servindo um pouco de ovo para mim.— Peguei folga hoje, preciso ir na faculdade resolver umas coisas. — Arthur pegou o pote de queijo branco na geladeira e a torrada no armário — Falando nisso, me dê uma carona até lá?— Aham. — Respondi, mordendo a torrada com ovo e queijo.— Fechou.Meia hora depois já estávamos na frente da faculdade.— Caralho! Que menina linda! Ela estuda aqui? — Levantei os olhos do celular e olhei para onde ele estava olhando.Era a Isis, estava parada perto de um Citroën C3 branco, como se esperasse alguém.— É a Isis, aluna do curso de medicina. — Tirei a chave da ignição e guardei no bolso, junto com o celular.— Caramba! Seria atendida por uma médica assim sem problema nenhum. — Arthur brincou, colocando a mão no peito. — Inclusive acho que ela está me causando um infarto com tanta beleza. — Ele fingiu estar passando mal.— Meu Deus! — Revirei os olhos. — Vê se cresce, Arthur! — Zombei dele.— Oi Théo! — Isis acenou, caminhando até nós. — Tudo bem?— Oi Isis. — Acenei de volta, sorrindo. — Estou sim e você?— Quem é seu amigo? — Ela perguntou, sem tirar os olhos do Arthur.Apresentei os dois, que logo já engataram numa conversa animada.Fiquei olhando para o carro, na esperança dela aparecer.— A Ceci está lá dentro... — Ela apontou para o carro, me pegando no pulo olhando. — Vai lá e tenta arrancar ela lá de dentro por favor! Já estamos nos atrasando. — Ela sorriu para mim.— Já volto. — Me afastei dos dois, ouvindo a risada da Isis logo atrás.Enquanto caminhava até o carro, já conseguia vê-la no interior dele, estava falando com alguém no telefone e pela forma que gesticulava as mãos parecia bem irritada.Bati no vidro, fazendo com ela desse um pulo no banco e se segurasse no volante.Ceci abafou o celular com uma mão enquanto abaixava o vidro.— Espera ai! — Ela gesticulou para mim e voltou para a chamada. — Vai a merda Davi! Sério! Não te devo explicações sobre isso, já falei o que ocorreu ontem e você acredita se quiser. Não vou ficar te provando nada! — Ela ficou quieta por alguns segundos, provavelmente ouvindo o que ele estava dizendo. — Mas que caralho! Você está se ouvindo? Sério! Não sei porque estou perdendo meu tempo com isso...Ela parecia extremamente irritada, revirava os olhos a cada palavra que o tal do Davi falava e estava apertando o volante com tanta força que jurava que seria capaz de arrancá-lo.— Vai se ferrar! É isso mesmo! — Ela gritou contra o telefone. — É acho melhor mesmo! — Ele gritou algo do outro lado da linha em resposta. — Não! Vou dormir na Isis hoje! É isso ai, de novo! Blá, blá, blá... — Ela gesticulava com a mão, o provocando. — Vai pra puta que pariu! — Dizendo isso ela desligou a ligação no meio de uma frase dele e jogou o celular no banco do passageiro.Ceci esfregou as mãos no rosto, puta da vida e socou o volante.Ela não estava bem.Do outro lado do estacionamento Isis olhava para gente, dava para notar o olhar preocupado. Gesticulei para eles irem, que eu cuidava dela. Ela assentiu e saiu, Arthur foi logo atrás dela.Dei a volta no carro e abri a porta do passageiro, me sentando ao seu lado. Joguei seu celular no banco de trás e fechei a porta, subindo os vidros.— Ele é um babaca! Duvidou que eu estava na Isis na noite passada. — Ela esbravejou. — Quem ele pensa que eu sou?! Praticamente me chamou de puta na maior cara de pau! E pensa que está certo! — Sua voz estava falhando e sabia que estava a um passo de desmoronar. — Não aguento mais! Sinceramente nem sei porque ainda estou com ele... — Ela suspirou, apoiando a cabeça no volante. — Antes eu pensava que era porque o amasse, mas hoje já acho que é comodismo.Ela finalmente se virou para mim e ao olhar em seu rosto, tive vontade de abraçá-la ali mesmo. Seus olhos estavam lacrimejando e os lábios estavam tremendo devido ao choro que ela estava segurando.— Me acostumei com a presença dele e acho que não sei ficar mais sozinha. — Ela abaixou a cabeça, olhando para as mãos enquanto falava. — Joguei minha carência em cima dele e agora não sei mais como sair disso. — Ela suspirou alto, fazendo seus ombros subirem devagar. — Desculpa por estar te enchendo com isso. Você não tem nada a ver com essa história.Balancei a cabeça, pegando seu queixo entre os dedos e levantando seu rosto para que olhasse para mim enquanto falava.— Não precisa se desculpar. — Ela fungou, se esforçando para controlar as lagrimas. — Por mais que nos conhecemos a pouco tempo, sempre que precisar eu estarei aqui. — Ela sorriu, me fazendo sorrir também. — Subi a mão até sua bochecha e acariciei delicadamente sua pele.Ceci fechou os olhos e abriu a boca, deixando um pequeno gemido escapar. O som reverberou por todo meu corpo, parando entre as pernas e tive que me ajeitar no banco para conter a ereção.— Acho que vou pra casa. — Ele falou, quebrando o silêncio e se afastou do meu toque, se virando para frente.— Tem certeza, moranguinho? — Usei o apelido que dei a ele no dia anterior. Suas bochechas ruborizaram ainda mais, me fazendo soltar uma risada contida. — O que foi?— Nada! — Ela balançou a cabeça rapidamente. — É só que... — Ela mordeu a ponta do lábio inferior, refletindo se deveria falar o que estava pensando.— Você pensa demais, esse é o seu problema. — Virei de lado, ficando de frente para ela e apoiei o cotovelo no painel do carro, apoiando a bochecha na mão. — Não pense tanto, só... — Dei de ombros. — Fale!— Pra você é fácil falar. — Ela se virou para mim e quase sofri uma sincope ao ver a camisa de seda branca que estava usando. — Me cobro demais com tudo e pra mim é difícil abrir mão disso.Seu peito subia e descia enquanto ela falava, fazendo seus seios pressionarem o tecido fino da camisa, dava para ver os detalhes da renda que estava usando por baixo dela. Era branco e o sutiã deixava seus seios empinados. Minha mente divagou, pensando em como seria passar os dedos por ali.Olhei para o teto do carro, numa tentativa falha de tirar esses pensamentos da minha cabeça.— Theo? — Ela me chamou baixo. — Está tudo bem?Neguei com a cabeça.— Você está me distraindo... — Sussurrei para ela. — Quero parecer concentrado, mas sua camisa e essa renda aparecendo, está tirando todo o meu foco. — Baixei o olhar para ela e meus olhos capturaram os seus. Ela soltou outro gemido, me fazendo imitá-la sem perceber. — Viu! Estou tentando prestar atenção no que você está falando, mas a vontade que eu estou é de te jogar pro banco de trás e fazer coisas com você que ninguém nunca ousou fazer.Ela engoliu em seco, tentando se manter calma, mas o vermelho em suas bochechas a denunciaram. Ceci esfregou as mãos no tecido da calça jeans justa, provavelmente tentando conter o nervosismo.— E... — Ela respirou fundo, tentando criar coragem para falar. — E o que te impede? — Seus olhos castanhos mel me hipnotizaram, me deixando quase sem ar e foi a minha vez de respirar fundo.— Você! — Ela arqueou uma sobrancelha, não entendendo minha resposta. — Você vai se arrepender disso no exato momento em que acontecer. — Dei de ombros. — E sei que não vai saber lidar com a situação.— Como você sabe disso? — Ela cruzou os braços, me desafiando.Me aproximei mais dela e coloquei as mãos em sua cintura, apertando levemente, a fazendo arfar em resposta. Ela estava com a boca aberta e os olhos fixos nos meus. Umedeci meus próprios lábios, tentando manter o controle da situação, mas, o cheiro doce dela e a respiração arfando não estavam me ajudando.— Você está me desafiando? — Provoquei, passando os lábios nos dela. — Não faz isso, moranguinho! — Puxei ela um pouco para mais perto de mim, provocando mais um delicioso gemido de seus lábios. — Vai ser um caminho sem volta . Está pronta pra isso?Não pensei que Ceci aceitaria meu pedido. Quando propus de irmos conversar para que ela se acalmasse um pouco, pensei que seria atingido com um não em alto e bom som. Mas ela me surpreendeu quando respondeu exatamente o contrário. — Tudo bem! — Ela sorriu, um pouco sem jeito. — Mas vamos ter que ir no seu carro, porque vou deixar o meu aqui para a Isis. — Ela respondeu, dando de ombros. — Ela deve ter notado minha cara de espanto. — O que foi? Pensou que eu iria recusar?! — Sua risada saiu baixa. — Na verdade, sim. — Assenti com a cabeça. — Não que eu quisesse ouvir um não, mas é que você... — Penso demais. — Ela me cortou, concluído minha linha de raciocínio. — É! — Não pude deixar de rir. — Mas fico feliz em ser surpreendido dessa forma. — Dessa vez foi a minha vez em dar de ombros. — Mas só não entendi o motivo do carro ficar aqui. — A Isis tem uma cópia da chave do meu carro. — Ela riu, dando de ombros. — Quando ela vem de carona e eu preciso ir embora, as vezes deixo o carro
Ouvir o Theo falando tão facilmente sobre dominação me deixou realmente excitada. Ele dominava o assunto e falado sobre com uma fluidez, que me dava uma certa inveja. — Você sabe do assunto pelo visto. — Abracei os joelhos, apoiando o queixo neles enquanto prestava atenção em cada palavra que saia da sua boca desenhada. Aqueles lábios. Passei a maldita noite inteira imaginando como seria tê-los percorrendo pelo meu corpo e ouvir sua pequena fantasia no carro, me deixou completamente aturdida. Só confirmou que nossa atração era mutua e que ele queria o mesmo que eu. Mas minha consciência me impedia de realizar meus desejos, por mais que eu quisesse. — O que tanto essa cabeça está pensando? — Ele bateu levemente na minha cabeça. — Está quase saindo fumaça dela. — Ele riu. — Nada demais. Só que... — Dei de ombros e soltou um longo suspiro. — Se tivéssemos nos conhecido antes, talvez pudéssemos... — Puxei alguns pedaços de grama numa tentativa de conter meu nervosismo. — Ter
— Não acredito que fiz isso... — Estava andando de um lado para o outro dentro do banheiro feminino a quase meia hora. — Para de andar tanto assim, vai acabar fazendo um buraco no chão desse jeito! — Isis me segurava pelo ombro, me forçando a ficar parada. — Ceci, foi só uma mensagem. Você está se comportando como se tivesse o convidado a fazer um pacto com o tio Lu. — Ela tentava não rir, mas os tremores de seus lábios a denunciava. — Você fala isso porque não foi você que mandou a mensagem. — Revirei os olhos e voltei a caminhar de um lado para o outro. — Não, eu falo isso porque não vejo nenhum problema nisso. — Ela deu de ombros. — Se fosse comigo iria assumir que mandei mesmo e que era isso. — Isis levantou novamente os ombros, sem se importar com aquilo enquanto olhava para as próprias unhas. — Você pensa demais em tudo e é por isso que não aproveita mais a vida. No fundo, sabia que ela estava certa. Não gostava de assumir certos riscos e quando agia impulsivamente no fi
Eu necessitava dele como, precisava de ar para respirar. As mãos dele deslizavam lentamente pelo meu corpo, como se tivesse se familiarizando com cada parte de mim. Meu corpo inteiro reagia a ele. Minha pele se arrepiava com cada toque, meu coração acelerava, gemidos escapavam da minha boca, vibrando em nossos lábios que mesmo precisando de folego, não se permitiam interromper o beijo. Ele ofegava tanto quanto eu, seus gemidos faziam as borboletas em meu estomago voarem ao meu redor. Senti o calor inundar meu corpo, se concentrando em meu ventre, fazendo minha calcinha ficar encharcada. Só percebi que estava pressionando minha bunda contra sua ereção quando senti suas unhas se cravarem em meu quadril, forçando ainda mais o atrito entre nós. — Desse jeito vou acabar transando com você aqui mesmo nesse tapete... — Ele falava enquanto beijava a linha do meu pescoço até a clavícula. Inclinei a cabeça para trás, facilitando ainda mais o acesso de sua boca ao meu pescoço e o ouvi rin
Poderia morrer naquele exato momento, que iria feliz e sem arrependimentos. Ver a Ceci se contorcendo sob a cama, era minha nova visão favorita e sentir seu gosto era meu manjar dos deuses. Meu presente favorito em qualquer data comemorativa. Ela puxava os lençóis e inclinava o quadril para mais perto de mim a cada vez que minha língua tocava seu clitóris e a cada gemido que escapava de seus lábios, era como se vibrasse por todo o meu corpo, principalmente entre minhas pernas. Meu pau já estava dolorido por ficar tanto tempo preso e já não tinha mais pra onde ele pressionar, dava para ver o desenho exato do volume na calça jeans e eu estava me segurando ao máximo para não foder ela naquele exato momento. — Theo... — Ela gemeu meu nome, quase fazendo meu pau choramingar dentro da calça. Ela puxava meus cabelos e esfregava a boceta com tanta vontade na minha cara, que estava quase perdendo o controle do meu próprio corpo. — To quase... — Ela choramingou, tirando as costas do col
— Janta comigo? — Theo pergunta enquanto entra no lado do passageiro do meu carro.— Jantar? — Me viro para ele, confusa. — Como num encontro? — Ele sorri e assenti.O brilho que ele tem nos olhos me faz sorrir também e aquece um pouco mais meu coração.— Quando? — Pergunto, recostando a cabeça no banco.— Hoje. — Ele imita o meu gesto, pega uma mecha do meu cabelo e brinca com ela entre os dedos.— Não sei. — Elevo os ombros, sem saber o que responder.— Prometo que será somente um encontro, sem segundas intenções. — Ele faz o gesto de escoteiro com os dedos.— Ta bom. — Não consigo evitar o riso. — Que horas?— Te busco as 19h, pode ser? — Ele pergunta, mesmo rodando o chaveiro entre os dedos, seus olhos permanecem em mim.— Pode ser. — Sussurro, abrindo um sorriso em seguida.Theo se aproxima de mim, colocando a mão em minha nuca e puxa meu rosto para mais perto dele. Sinto o coração acelerar e consigo sentir a veia do pescoço pulsar mais rápido, as borboletas no estomago voam desg
Tinha acabado de deitar quando ela me ligou. Dava para sentir o nervosismo em sua voz e não consegui evitar o sorriso com aquilo. Achava quase fofo o fato dela se sentir insegura com algo tão comum, ou deveria ser na verdade.Era capaz de sofrer uma sincope ao ouvir que ela nunca havia tido um orgasmo se masturbando.Como isso era possível? Quando não obtive resposta da mensagem que lhe enviei, pensei que ela não toparia o que tinha deixado explicito na mensagem. Então imagine minha surpresa quando meu telefone tocou e vi seu nome no visor do celular?— Pensei que você não ligaria. — Falei assim que atendi a chamada.— E por que não? — Sua voz estava baixa, tomando um tom sexy que me inundou de tesão imediatamente.— Porque você não me respondeu. — Coloquei a chamada no viva-voz, aproveitando o fato de estar sozinho no apartamento.Mas tranquei a porta do quarto, só por precaução.Estava deitado na cama, apenas de cueca box, as persianas estavam quase toda fechada, deixando entrar so
O caminho até o meu carro foi um completo silencio, como se ambos tivessem medo de reacender a faísca de minutos atras. Estávamos nos precavendo de algo que acabaria sendo inevitável.— Pronto para comer? — Ceci foi a primeira a quebrar o silencio, mas preferia que não tivesse feito. — Que foi? — Provavelmente eu deveria estar olhando para ela com uma cara bem pervertida. — Estou falando do jantar Theo! — Ela riu e deu um tapa no meu braço. — Meu Deus! Você só pensa em sexo! — Ela balançou a cabeça e colocou o cinto.— Claro! — Girei a chave na ignição, ouvindo o ranger do motor. — Você já me deixou mais duro do que toda a minha vida. O pior não é nem isso... — Me virei para ela. — Estar ao seu lado é igual ver um cachorro olhando um frango na vitrine. — Ela jogou a cabeça para trás e gargalhou.— Você está me comparando com o cachorro, ou com o frango? — Ela cruzou os braços, fingindo se sentir ofendida.— Com o frango, é claro! — Dei de ombros, sendo acertado novamente por um tapa d